o jogo de xadrez -

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Meninas, espero gostem.
Capítulo dedicado a meus amores Samy e vane. Desfrutem


Lili acabava de sair da casa de Elisa, tinha ido falar sobre uma nova campanha na Bastille.
Estava em seu carro recordando as últimas brigas que tivera com o marido, ... Estavam juntos simplesmente pra manter as aparências diante da filha, e mesmo assim as brigas eram constantes, e sempre pelo mesmo motivo.

Ciúmes

De ambas as partes, mesmo que Lili não demonstrasse, morria de ciúmes de Carol, a mesma vivia dando em cima de Germano. Não tinham relações desde que tinham se "separado". Mas não ia se entregar a ele, não depois do que a fizera.

- ah Germano, porque me traiu ? Poderíamos estar juntos agora que nosso filha voltou. - suspirou.

A lembrança de seu matrimônio feliz com Germano lhe vinham a mente. Sentia falta do marido, mas não admitia para ninguém.

- O amor da minha vida me traiu, e isso eu não posso perdoar, tenho que seguir em frente mesmo que tenha que arrancar esse amor de mim.

Duras as palavras, mas necessárias, estava com o orgulho. Estacionou o carro em frente a mansão e, ao sair do automóvel, andou pela entrada e de longe observou a piscina, amava estar ali com seu amado, muitas vezes fizeram amor ali, com a lua de testemunha.

Ao entrar na casa, Germano acabava de sair do escritório. Olhou para ela, querendo saber onde ela havia estado a tarde toda.

- Fui a casa de Elisa, se quer saber.

- Me alegro que estivesse com ela e não com outra pessoa.

- Alguém em especial?

- Me refiro a Rafael.

- Não se preocupe. Já faz um bom tempo que não o vejo, mas mesmo que o tivesse encontrado, isso não seria de sua conta.

- Engana-se, você ainda é minha esposa, me deve satisfações.

- Somos casados no papel apenas, um casamento de fachada, nada mais. Faça o que queira de sua vida e faço o que quiser da minha. Boa noite.

Já estava subindo as escadas, quando Germano a conteve. Segurou em seu pulso delicadamente e sorriu.

- Calma aí, Lili. Não fuga. Não quero brigar com você. Estava no escritório e ouvi o som de seu carro. Jogava xadrez e você sabe o quão ruim é jogar sozinho. Queria companhia no jogo. Aceita uma partida?

- Porque não chama a Carolina? Tenho certeza de que ela toparia qualquer joguinho com você.

- Não a chamo porque ela não sabe - sorri - e mesmo que soubesse, só me interessa jogar com você.

- E o que ganho com isso?

- Vejamos... Um tempo agradável comigo e um jogo disputado? Sei muito bem que ama jogar xadrez, ainda mais quando tem um oponente à altura. O que me diz? - A proposta fez Lili pensar.

- Não sei. Tomarei um banho e se eu descer é porque quero, caso contrário, nem me chame.

- Sei que virá Lili. Sei que virá...

Lili seguiu para o banho, enquanto Germano retornou ao escritório à espera de Lili. Andou de um lado ao outro. Será que ela viria mesmo? Sentou no sofá e observou a foto que tinha na mesa.

- Ah, Lili, se você soubesse o quanto me arrependo por ter te traído. Te amo mais que tudo, e agora que você estar assim, tão fria comigo, me desespera a possibilidade de não te ter de volta nunca mais.

- Ele ficou em silêncio por um curto período de tempo - Sei que ela me ama, que nos amamos. Eu ainda a terei, e tentarei recuperar o erro. Voltaremos a ser um casal feliz... Prometo-te, Lili !

Tenho Que Dizer Te AmoOnde histórias criam vida. Descubra agora