69° capítulo.

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Henry Pov's.

Eu sabia, eu lembrava de quem era a Karina, era a garota que eu durmi quando a Anne estava em Londres.

Mais a questão era..... Oque ela estava fazendo ali, chorando, e congelada sem saber exatamente oque fazer, e ainda pior, o olhar satisfatório da Anne.

O ar estava pesado, ninguém ali sabia oque fazer exatamente, quando a Anne quebra aquele silêncio.

-eu vou..... Fazer pipoca.-falou e foi para a cozinha.

A Karina se sentou ao meu lado, e uma lágrima solitária caiu de um dos seus olhos, e ela ficou encarando o chão.

-eu não sei como te dizer isso, eu não quero acabar com a sua vida.-aquilo me deixou mais nervoso.

-fala.

-eu estou grávida.

Eu quase cai do sofá.

-como?

-bom, eu nunca tinha ficado com alguém como eu fiquei com você daquela vez, eu imaginava, que nada aconteceria.-mais uma lágrima solitária escapou.-mais eu estou grávida, meus amigos me viraram as costas.-mais duas lágrimas caíram.-meu pai me expulsou de casa, eu consegui um trabalho fulero, consegui um quartinho para eu ficar.-mais uma lágrima escapou.-eu não quero te obrigar a ficar comigo, mais que me dê uma força, eu não quero abortar, e está sendo tão difícil suportar..... Nunca tive família, era só eu e meu pai, e minha irmã de 4 anos, não tenho a quem recorrer.-ela disse e colocou as mãos no rosto.

Eu estava mais assustado do que ela, que burrada eu fiz? Eu vou ser pai! Fiz ela perder o pouco que tinha, e pior, a Anne não me perdoaria.

-e como sabe que sou eu o pai?

-ta me chamando de puta?-falou, mais ela ainda não olhou na minha cara, todo momento ela olhava para o chão.

-me da o seu endereço, eu vou fazer o possível.

Ela me deu o endereço e foi embora, eu queria chorar, meu olhor estavam cheios, mais eu tinha que falar com a Anne, mais não agora, não dá.

Entrei na cozinha onde ela estava, e ela estava sentada no chão com a cabeça abaixada.

Droga!

Ela ouviu.

-Anne..... Eu.....

-como você pôde?

-eu não tenho culpa, eu tinha bebido, fiquei fora de mim.-quando ela finalmente levantou a cabeça, pude ver que estava chorando, eu também estava.

-você me traio.-disse se levantando e me empurrando.

-não! Foi quando estava em Londres, eu estava mal, eu não queria fazer isso com você.

-mais fez! Sabia que eu tive a chance de ter outra pessoa e morar em Londres? Mais não, prefiri você! Como eu sou idiota! Eu me arrependo de ter aceitado seu pedido naquela maldita viagem para fortaleza, mais como eu iria saber que isso ia me deixar tão infeliz, e não adianta você querer voltar comigo! Você vai ser um pai para essa criança.-falou e foi embora em meio de soluços.

Nunca pensei que tais palavras me machuriam tanto, mais machuram.

E eu sei que não adianta correr atrás dela, ela não iria perdoar isso, e iria querer que eu fosse um pai para a criança, mais eu não quero!

Oque eu faço agora? Eu estou perdido, fui para o meu quarto me tranquei e fiquei lá chorando.

Nada poderia estar pior nesse momento.

Tudo estava indo tão bem, porque eu não consigo ficar um mês sem brigar com a minha pequena.

Maldição!

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