05. Mystery.

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- Funaki, larga de ser atrevida. - Dinah chegou, falando. - Oh meu Deus, Allyson?!

- Sim, sis, é ela!

- Você é maravilhosa! - Dinah quase gritou, de tão animada.

Mas logo ficando vermelha, envergonhada quando olhou para Normani que a olhava como se fosse um ET.

- Não sabia que era famosa!

- Nem eu, Normani.

- Aqui em casa você é! - Funaki retrucou para a loira.

- Então, Dinah...?

- Ah sim, senhorita Hamilton... Desculpa pelo surto. - Dinah sorriu rapidamente para a garota, quase com ironia. - Vamos entrar?

- Nós vamos estudar na sua casa mesmo?

- Algum problema? - Dinah perguntou, ficando vermelha.

"Essa mimada que não se atreva a falar da minha casa."

- Nenhum, eu acho - Normani, sorriu. - Não quero te causar qualquer tipo de incômodo, é isso.

Allyson olhou para Normani, ela não era tão ruim assim, afinal.

- Não vai. - Dinah retrucou. - Acho mais fácil a minha família te incomodar.

- Vinte três pessoas em uma casa causam um "pouco" de incômodo... - Funaki sorriu, presunçosa para Normani.

A Hansen sabia que não devia esperar por Normani lembrar-se dela, e que a mesma havia a beijado de surpresa, mas vai que...

Seria uma bela ocasião parar puxar papo com a negra e tentar zoar ela por tudo que aconteceu enquanto estava drogada.

- Vinte três?

- Naah... Vinte três foi o nosso maior número... - Funaki respondeu, rindo. - Agora são só vinte e uma pessoas.

Dinah riu vendo a cara de espanto de Normani, afinal ela sempre viveu apenas com sua mãe e avó. Apesar de conhecer seu pai e suas duas irmãs, mas não conviver com eles diariamente.

- Uau, meninas! - Allyson falou surpresa. - Vocês sabem o que é privacidade?

- Privacidade é quando você toma banho com mais duas ou três pessoas no banheiro?! - Funaki brincou, fazendo as duas outras arregalarem os olhos e sua irmã rir. - Foi brincadeira não chegamos a esse ponto... Apenas quando éramos crianças.

- Vamos entrar então. - Dinah falou, cortando a brincadeira de sua irmã.

- Claro.

- Eu tenho que ir embora, meninas. - Allyson sorriu simpática para as garotas.

- Ah! Mas já?!

- Sim, infelizmente. - respondeu. - Tenho algumas coisas para fazer.

- Mas você volta algum dia, não é?!

- Claro, Funaki.

- Não esqueça a minha camisa!

- Ok.

- Larga de ser pidona, parece filho de cego!

Allyson riu enquanto caminhava pelo jardim dos Hansen.

- Isso é preconceito com os filhos de cegos, Dinah! - Funaki defendeu. - Que feio.

- Mamãe que me ensinou essa frase idiota. - Retrucou. - Estou sendo preconceituosa mesmo, que horror.

Normani teve que pigarrear para que as duas pararem a falação idiota.

As três entraram na casa. Funaki logo arrumou o que fazer. Dinah e Normani tentaram estudar ali mesmo mas não foi uma boa ideia.

- Eu sei onde podemos estudar. - Normani falou, e Dinah quase pôde ver uma lâmpada acesa por cima da cabeça dela.

- Então partiu.

As duas saíram da casa e no quintal dos fundos avistaram a van de Dinah e Funaki.

- Você tem uma van do Scooby-Doo?!

- A van é da Mistério S.A. mas tudo bem... - Dinah respondeu. - Pois é tenho.

- Você deve ser muito fã mesmo.

- Na verdade a van era do meu tio. - Dinah respondeu, dando de ombros. - Ele morreu e deixou para Funaki e eu, no testamento.

- Ele morreu de quê? Resolvendo mistérios? - Normani perguntou sarcástica e riu em seguida.

- Essa foi a melhor até agora. - Funaki apareceu atrás das duas. - Mas se você fizer uma piada da morte do nosso tio novamente, juro que dou na sua cara.

Normani ficou assustada, Dinah riu.

- A garota só te deu alguns selinhos, sis, não quer te comer!

- Selinhos?! Eu nunca nem vi ela na vid... Ah!

- Lembrou, não é?!

- Me desculpa, Funaki. - Normani falou, sem graça e envergonhada. - Não sei o que deu em mim naquele dia.

- Drogas. - Dinah concluiu.

- Alguém me drogou na festa?!

- Festa, nada disso... Foi no carro.

- Eu não me lembro de muita coisa depois de entrar no carro da namorada da Lauren. - Normani falou pensativa. - Foram elas?!

- Que esperta. - Dinah murmurou.

- Vou matar as duas!

- Não vai não. - Dinah logo denunciou. - Foi só a Lauren a culpada.

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