Perfidy ▻ L.S

0.1

Tudo passa rapidamente pela visão de Louis, que está em um ônibus que seguia para casa de sua irmã. Seus inseparável fones estavam em seus ouvidos, enquanto toca All Of Me, para sua tristeza.

O céu estava azul, com algumas nuvens cinza dando a certeza de que iria chover. Mas ele não se importava, o dia parecia lindo mesmo assim.

E horas depois, o ônibus para na rodoviária, claro que Louis tinha dado uma cochilada já que demorou um tempo que nem ele sabia quanto. Assim como todos os passageiros, se levanta e desce do ônibus, pega sua mala e ruma para fora da rodoviária.

A casa da Lottie é alguns minutos da rodoviária, mas Louis não ligaria para a irmã agora. Primeiro, iria conhecer a cidade grande mesmo com uma mala em mãos, e nessa hora ele agradeceu aos ceus por ter trazido poucas coisas.

O Tomlinson que é baixo, sim, todos os Tomlinson's é e nenhum deles poderiam negar isso. Mas ali, naquele cidade enorme com várias pessoas por todo lado, diferente da sua cidade do interior que era difícil ver uma alma viva na rua depois das dez, Louis se sentiu mais pequeno e deslocado. Iria se acostumar com aquilo, mas estava muito cedo.

Decidiu, por fim, entrar em um bar. Iria comemorar sua entrada na faculdade, afinal, não é sempre que isso acontece. Ele atravessa a rua assim que avista um bar e entra.

O bar estava cheio para um dia de semana. O piso que parecia madeira, que provável era um carpete barato, reluzia a pouca luz do lugar. A parede da mesma cor do chão, que também parecia madeira mas apostava que era algum tipo de azulejo, tinha mesas encostadas e pessoas ocupando, rindo e bebendo. Da porta, pode ver no canto uma mesa de sinuca, e jogos de dardo que ele não tinha a menor ideia de como jogar, mas quem se importa? A direita havia o balcão, exatamente o que o Tomlinson procurava quando entrou ali, onde do outro lado, um homem alto e barbudo fazia e servia as bebidas. Em frente ao balcão, estavam alguns bancos, daqueles presos ao chão e Louis julgou serem altos demais. Um absurdo! Mesmo ele sabendo que era exagero seu. O bar parecia daqueles clássicos de filme.

Louis vai até o bar e se senta, pede para o Barman uma bebida fraca, porém gostosa.

Um.

Dois.

Três copos depois, Louis já estava mais que animado, não bêbado totalmente. Do seu lado estava um homem alto, com cachos até os ombros jogando de lado, seus olhos verdes e intenso, pareciam querer comer o menor ali mesmo. Que disse seu nome assim que se sentou ao lado de Louis, no primeiro copo do menor.

Louis ri sapeca quando a voz rouca de Harry, fala em seu ouvido, fazendo todos os seus pelos se arrepiarem e sua vontade de beijar o cacheado até sua boca cair. Ele nem sabia mais sobre o que estavam conversando.

— Você realmente é de maior, né? — Harry pergunta, segurando uma risada quando os olhos de Louis se arregalam e ele assente rapidamente.

— Claro que sou! — Resmungo e dá um tapa fraco no braço de Harry.

— Parece ser novo na cidade. — Harry afirma enquanto olho o menor, que parecia totalmente embaralhado com as palavras por esta animado demais.

— Vir do interior, nada demais. — Lou dá de ombros, rindo. Pega seu corpo e da outro gole, passa a língua em seus lábios para pegar o excesso da bebida. Harry solta um suspira enquanto olha sua língua deslizando pelos lábios do menor e deseja com todas as forças foder Louis ali mesmo.

— Devia parar de beber um pouco. — Harry murmura e pega o copo do menor, que reluta e puxa o copo de volta. Mas, por algum motivo, o cacheado tinha mais força que ele fazendo ele soltar o copo e acabar derramando a bebida sobre a calça do maior.