Prólogo

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Ao contrário da maioria dos outros ômegas, Zayn não tinha o interesse de se fixar num só lugar. Assim como nunca tivera um real apego a nada material e conseguisse se deslocar de um local a outro com uma facilidade incrível.

O difícil, porém, era sossegar.

Em três anos de formado já trabalhara em quatro locais diferentes e agora estava rumo à quinta cidade ao pedir sua demissão e entregar seu apartamento. Ficaria apenas com o carro, onde já guardava suas malas com animação para seu mais novo rumo: Bradford.

Optando por fazer uma surpresa ao invés de anunciar sua volta à cidade em que nascera, Zayn estava ansioso pela reação das irmãs quando o vissem. As garotas provavelmente dariam um escândalo, imaginava, e seu peito se enchia de uma ternura e saudade sem tamanho ao lembrar-se de seus sobrinhos.

Sem mais delongas, tomado pelo sentimento de ansiedade e saudade no peito, o ômega tomou seu lugar no banco do motorista, colocou seu óculos de sol que lhe conferia uma aparência charmosa – ele constatou ao olhar-se no retrovisor –, e deu partida em seu carro, rumo a sua cidade natal.


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