Um

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Foi Shakespeare quem disse que o amor é cego. Estou bem segura de que isso é verdade.
Para algumas pessoas, de uma forma que não se pode explicar o amor se apaga. Para outras, o amor simplesmente se vai. Mas é claro, o amor também pode existir, mesmo que só por um dia. Todavia, existe outra classe de amor mais cruel.
Aquele que, praticamente mata suas presas. Chama-se "amor não correspondido" e nesse tipo... sou experiente. A maioria das histórias de amor
falam de pessoas que se apaixonam entre si. Mas o que acontece com os demais? E as nossas histórias? Aquelas que nos apaixonamos?

Meu nome é Alice tenho 17 anos e me mudei para essa cidade, porque na outra em que eu morava era muito perigosa as pessoas não podiam sair das suas casas com medo de ser assaltadas era quase um assalto por dia. Felizmente eu me mudei e me matriculei numa escola bastante conhecida no bairro onde moro. No dia seguinte, as minhas aulas começaram levantei depressa, pois estava muito mais muito feliz e ansiosa para ir à escola e conhecer novos amigos. Cheguei o mais rápido que pude e me sentei num cantinho bem na frente para não me desconcentrar durante a aula, porque decide me concentrar nos estudos e tirar boas notas. Algumas horas depois, o som barulhento do sino soava indicando que estava na hora do intervalo. Saí de sala e fui para quadra da escola a qual fica numa área aberta. Um garoto se aproximou de min e grudou uma figurinha de perigo em minha testa igual aquelas que se colocam e lugares perigosos onde não se pode entrar. Ele virou de costas e foi andando como se nada tivesse acontecido eu amassei e joguei na cabeça dele. O garoto só virou me olhou continuou andando. Fiquei murmurando de tanta raiva quem ele acha que é para fazer isso comigo. As pessoas acham que podem fazer o que bem entendem e me zoar só porque não me visto como as outras garotas. Voltei para sala e fiquei quase chorando, pois não conseguia para de pensar na situação e na humilhação que eu tinha passado alguns minutos atrás. Fiquei encolhida no meu cantinho rabiscado no meu caderno algumas palavras como: idiota, louco, abusado etc. O tempo voou e as aulas acabaram tão rápido que nem percebi fui a primeira a sair da sala fiquei lá embaixo na recepção esperando um pouco, porque chegar cedo em casa é muito irritante a louça sobra todinha para min. Aquele menino idiota passava por min me olhando. Eu olhei para ele fiquei com mais raiva ainda. Ele continuou seu caminho e eu olhava no meu celular quando vi em meu celular um vídeo meu filmado no momento em que ele pregou aquela figurinha em minha testa. A surpresa veio primeiro e depois dela uma raiva enorme que não tinha fim. Lágrimas escorreram de meus olhos eu não imaginava que tudo isso pudesse acontecer comigo e por que comigo? Andei um pouquinho e surpreendi mais ainda ele tinha impresso uma foto minha e pregado na parede da quadra da escola. Não acredito que esse idiota fez isso comigo ele vai me pagar corri com o meu rosto vermelho de ódio e arranquei todas as folhas presas na parede rasguei, amassei e joguei todas no lixo. Corri para o local onde ficam as nossas bicicletas, mas antes de chegar lá uma pessoa pôs os seus pés bem esticados no chão para que eu caísse e advinha caí cima do garoto que eu mais odiava em toda a minha vida. Ele me olhou e eu dei um empurrão bem forte nele e saí correndo em direção a minha bicicleta. O garoto me encarava de longe provavelmente tinha armado uma para cima de min mais uma vez. Quando cheguei percebi que minha bicicleta estava cheia de figurinhas daquela foi pregada em minha testa e ela estava sem os pneus. Não acredito que essa peste fez isso com a minha pessoa. Amassei o adesivo peguei a minha bicicleta e andei até onde o garoto estava. Este estava lá na quadra sentado no banco com um dos pneus rodando ele e zoando-o sempre com seus amiguinhos os quais pareciam ter grande influência sobre o menino. Peguei a bicicleta e a joguei quase em cima dele. Ele olhou para minha cara de ódio e eu nem pensei duas vezes joguei rapidamente o adesivo na cara dele. Continuei seguindo o meu caminho, pois já estava na hora deu eu ir para minha casa. Eu cheguei em minha casa e me joguei na cama e fiquei rabiscando as folhas de caderno até a raiva diminuir. O sono veio ligeiramente e acabei dormindo sem fazer meu afazeres em casa. Provavelmente minha mãe deve ter ficado com raiva por eu não ter a ajudado. 

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⏰ Last updated: Feb 14, 2017 ⏰

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A garota que você perturbavaWhere stories live. Discover now