O barulho estridente do despertador me acorda, anunciando mais um dia que começa tomo um banho rápido. Em frente ao guarda-roupa, seleciono uma calça cintura alta preta, camisa social, salto e blazer.
Em frente ao espelho, dou os últimos retoque necessários, cabelos arrumados, batom passado, e perfume lançado, pego minha bolsa e a chave do carro e vou a caminho da garagem, meu celular toca ao fundo da bolsa, com dificuldade o pego.
— Evellyn Trinity, falando! - De modo formal digo.
— Senhorita Trinity, é Nora, perdoe-me o incomodo! - Nora é minha secretaria, desde quando adquiri idade suficiente para comandar a empresa.
— Incomodo algum, o que deseja Nora? - Questiono.
— Estou ligando para avisá-la que o senhor Johnson acabará de chegar para a reunião que agendaram, ele está a lhe aguardar, juntamente com os outros empresários na sala de reuniões. - Nora alerta.
— Ok Nora, em 30 minutos estarei ai, peça para alguém servir café a eles. Desligando. - Encerro a chamada, entro no carro e dou a partida.
E a incrível Evellyn Trinity está minutos atrasada, logo pra essa reunião com um possível patrocinador, tenho que me obrigar a mudar o horário do despertador.
Chegando ao local, dou bom dia ao recepcionista e entro no elevador, em direção ao último andar.
— Bom dia Nora! - Digo assim que a avisto em frente a sala de reuniões.
— Bom dia senhorita, aqui está os relatórios que me solicitou por mensagem, eles a aguardam. - Nora me entrega uma pilha de papéis e abre a porta.
— Bom dia senhores e senhoras, Mr. Jonhson, como vai? - Eu continha um sorriso amarelo na cara, porém convincente.
— Bom dia Trinity, que bom que veio nos dar a honra de sua maravilhosa presença. - Ele fala desviando o olhar da ampla janela, e o direcionando a mim, exibindo um belo e largo sorriso de volta.
Seu terno era um dos mais utilizados por grandes empresários, tecido risca de giz perfeitamente alinhado, gravada azul escura e sapatos sociais pretos, teus olhos castanhos claros quase mel, e um porte físico aparentemente excelente, não era de se jogar fora.
— Bom, creio que podemos dar início a nossa reunião, correto? - Questiono de modo simpático ajeitando os papéis em cima da mesa.
— Sim, claramente! - Ele responde abrindo um leve sorriso.
— Explique-me como poderei ajudá-lo neste evento senhor Johnson. - Me aproximo um pouco do homem ja com um bloco de notas e uma caneta em mãos.
— Primeiramente, peço que por gentileza, deixemos toda essa formalidade de lado, e que passe a me chamar de Tom. Me sinto velho com o "Senhor Johnson". - Ele diz de modo formal, porém com uma pitada de piada.
— Claro, como preferir 'Tom', não quis fazê-lo sentir velho por isso. - Digo erguendo uma das sobrancelhas. — Foi só uma forma educada e profissional, afinal, não estamos em um amistoso café, e sim tratando de negócios. - Argumento.
— Sim Evellyn, não estamos em um café amistoso, e gosto de seu lado profissional, mas, creio que seremos sócios e patrocinadores de um grande evento, ou seja, trabalharemos bastante juntos, acho que a formalidade não será necessária. - Tom estreita seu olhar para mim.
— Não vamos precipitar o assunto, ainda não ouvi sobre tal evento para que eu queira fechar contrato. - Retribuo o olhar estreito, porém, com um sorriso sarcástico no rosto. — Vamos ao assunto que realmente nos interessa? - Questiono cruzando as pernas, acho incrível o dom feminino de ser sexy ate quando não quer ser.
— Certamente! - Percebo certa rouquidão na voz de Tom, e seu olhar deslizando por minhas pernas, mesmo cobertas pela calça, logo o mesmo da um rápido sorrisinho.
Nossa reunião durou uma hora e meia até que eu fechasse acordo e acerta-se pequenos detalhes sobre o grande evento. Saio da sala de reuniões e parto para a minha.
— Nora, por favor, cheque minha agenda, veja os relatórios que devem ser revisados por mim e leve na minha sala, obrigada! - Falo assim que me aproximo de sua mesa.
— Claramente menina Trinity! - Ela responde sorrindo gentilmente.
O resto da manhã é repleta de documentos e eu com a cara neles, até dar o horário de meu almoço. Pego o celular em minha bolsa e disco o primeiro número.
— Megan Fox?
— Meg, é a Evy. - Espero ela responder.
— Eu sei, ta aparecendo seu nome e sua cara de uma forma bem grande na tela no celular. - Ela ri. — Mas e aí, o que deseja Trinity? - Ela questiona.
— Desejo almoçarmos juntas, eu, você e Livy. Estou entupida de trabalho, morrendo de fome, e não quero almoçar sozinha. - Falo com voz de criança chorona.
— Assumir que me ama e mais fácil, rápido e digno. Eu aviso a Livy, onde nos encontramos? - Megan ria ao outro lado da linha.
— No Loues, pode ser? - Questiono.
— Nos encontramos em 15 minutos. - Megan conclui.
— Ok, não se atrasem! - Digo em tom sério.
— Amada? Se controle. Beijinhos viu. - Ela diz de forma engraçada.
— Tá bom amada, Beijinhos. - Finalizo a ligação e saindo da sala direto pro elevador.
VOCÊ ESTÁ LENDO
As Sombras da Máfia - (Em Revisão)
ActionAo ler uma história, assistir um filme/série, em sua grande maioria o herói é o homem. Aquele que com toda sua dita força, valentia, destreza, resgata a jovem "donzela", de alguma situação de perigo. Logo após a sua demonstração de coragem, vem o cl...