Capítulo 1 O começo.

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Eu estava muito atrasada para variar... Andava me desviando de todos faltavam apenas 5 minutos para estourar meu horário, quando bati em uma muralha humana, com o impacto me estatelei no chão.

- Ai! Que droga era só o que me faltava!! Quando olhei para cima vi um homem alto, muito bonito, mas seus olhos me trouxeram medo, eram negros,  e me olhavam com raiva. Eu tinha acabado de entender o porquê, eu tinha derrubado meu café no seu terno, e estava tudo escorrendo. Ferrou...!!!

- Eu... eu... sinto muito Senhor.

-Senti muito? Que espécie de idiota é você que não olha para onde anda? Anda responde?

De repente me vi puxada do chão e sacudida como se fosse uma boneca de pano.

- Desculpe por favor se acalme eu vou te pagar um terno novo, por favor só me solte, meu braço está doendo.

Da mesma maneira que ele me puxou me largou, eu já ia caindo de novo  quando ele me segurou pelas costas. Passou a mão pelos cabelos e disse:

- Me desculpe, eu tenho uma reunião para a fusão de duas empresas e realmente você me tirou do sério, não precisa ficar me olhando assim não,  eu não vou te morder.

Ele então sorriu, o sorriso mais bonito que já tinha visto, pensei to doida o cara acabou de me sacudir e eu achando o sorriso dele lindo, mas era, deveria estar com uns 34 ou 36 anos, pela sua roupa era um homem no mínimo bem sucedido, desses que lemos em revista sabe? Todo arrumado, alto.

- Eu posso pagar seu terno viu, não vou me eximir do meu erro não, e só você me dar seu número que eu te ligo perguntando quanto foi.

-Como? Você está brincando né? Com essas suas roupas e aparência não deve saber nem quanto custa um terno meu. Deixa para lá! Sai da minha frente, já perdi tempo demais com essa estupidez. Pela primeira vez observei seu rosto, ela era miúda não devia ter nem 1,60 de altura, branca com um longo cabelo castanho escuro, olhos esverdeados como os da minha mãe.Ela estava assustada, era bom, ela merecia, mas quando olhei bem no fundo dos olhos dela sua boca tremeu e vi a primeira lágrima descendo. E algo torceu dentro de mim, me deu vontade de abraça-la agi por impulso e cerquei meus braços nela sussurrando:

- Calma, está tudo bem. Respira, vem vamos nos sentar aqui ( Puxei ela para a cafeteria, ela me olhou mais vez, que olhos translúcidos, dava para perceber tudo, a confusão, o medo, o calor, ela foi no automático e me obedeceu, mais uma vez algo estalou dentro de mim.

- Qual o seu nome mocinha atrapalhada? Bem espera eu telefonar para meu assessor e pedir para ele cancelar a reunião.

- Alan sou eu. Cancela a reunião surgiu um imprevisto.

- Senhor já estão todos aqui

- Não tem como eu chegar a tempo, faça seu trabalho e resolva a situação e lembre-se que quem tem poder nas negociações sou eu, pensando bem isso vai deixá-los ainda mais inseguros e fracos.

- Claro Senhor.

- Depois te ligo.

- Então qual seu nome?

- Me chamo Marina, Marina Navarro.

- Prazer, sou Carlos Velásquez.


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Presa por amor.Onde histórias criam vida. Descubra agora