O carro

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                                                                                      Marina

O carro deslizava silenciosamente pelas ruas de São Paulo, ao contrário do meu coração que batia loucamente, olhei para ele mais de uma vez tendo a impressão que ouvia a batida, eu realmente estava fora de mim.

Eu ainda não acreditava em suas palavras'' Você é minha! '' . Como assim? Será que era alguma espécie de brincadeira, no fundo eu estava nas nuvens porque, no carro do homem mais intenso, lindo que eu já havia conhecido.

- Mocinha o que você tanto olha? Você não tem noção das caras e bocas que está fazendo. Você esta bem?

Ele sorriu ao final da frase e logo meu coração disparou se um olhar dele me fazia isso como seria ter algo mais? Não......... não daria para imaginar......... Disse a primeira coisa que me veio a cabeça e logo percebi que havia feito besteira.

- Eu estou pensando no meu amigo, vou ligar para ele...

-NÃOO!

Pulei na mesma hora no banco que nem pipoca na panela.

- Esquece este moleque, eu não estou saindo com você, para ouvir você falar de outro homem. Estou sendo claro Marina?

Seu tom de voz mudou voltou a endurecer, seu olhar me espetava....

- Sim... Desculpe...

Para meu completo horror meus olhos se encheram de lágrimas, a voz falhou, meu Deus, me ajude não posso chorar na frente dele, era um sentimento de frustração, medo e ansiedade, não estava acostumada a essas emoções, e não queria estragar algo que nem havia começado, mas está parte de mim insegura sempre surgiu com forças em momentos de tenção. Abaixei a cabeça e respirei fundo várias vezes, logo percebi que o carro diminuía a velocidade, parando no acostamento, agora tinha certeza que Carlos iria me dispensar, que idiota sou eu, não consigo nem manter uma conversa sem voz de choro com um homem de verdade... E para meu total desespero as lágrimas começaram a cair, eu sabia que meu rosto estaria vermelho pelo esforço inútil de segurá-las, eu era o retrato da derrota! Senti seus dedos levantarem o meu rosto e fiz o último esforço dos meus nervos já em frangalhos para ouvi-lo me desprezar.

- Pequena olhe nos meus olhos.

Ele respirou fundo e ficou esperando, levantei os olhos devagar, e mais lágrimas caíram....

- Eu quero vê-la chorar, eu não sei o porquê, mas vê-la chorar me incomoda. Eu gosto de vê-la sorrindo, eu me esqueço o quão nova você é para meu mundo. Você quer voltar?

Ele então enxugou minhas lágrimas com seus beijos e me abraçou, foi como se eu sempre pertencesse a esse lugar. Então eu me apaixonei, perdidamente, tão intensamente, não haveria volta ....

-Não. Onde você está nos levando?

Eu sorri, para meus olhos de chocolate, era assim agora que eu iria pensar nele. Ele ficou me olhando por alguns segundos, avaliando se me levaria ou não, forcei um sorriso e dei um beijo nele, selinho quando ia me afastar, ele me segurou com força e me beijou, como se o mundo fosse acabar, eu queria mais, deixei a insegurança de lado e correspondi, meu corpo queria mais, eu o segurava passeava pelos seus braços fortes, ele desceu pelo meu pescoço beijando, chupando cada parte dele, era uma fome, uma necessidade louca, sem que eu percebesse, ela já estava em meu colo, descendo a fina alça da minha blusa de verão, expondo meus seios, eu só pensava em como era bom sentir suas mãos em meus seis, e sem perceber eu gemi.

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⏰ Última atualização: Dec 31, 2017 ⏰

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