T2 :Pov's Ally (Part. II)

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Bufo e recuo o beijo que eu receberia, seguro a gola da blusa da pessoa e ao inalar seu cheiro, sinto a diferença. Este não é o cheiro dele.
Empurro a pessoa e assim que vou me libertar da cerca que seus braços estavam fazendo envolta de mim meu pulso é puxado e apertado.
"Não vai embora agora boneca... "-Uma voz grossa soa em meu ouvido esquerdo. -" Não antes de eu tirar uma casquinha! "
As batidas de meu coração começam a aumentar, começo a ver dois de tudo que consigo mirar e sinto o mesmo pulso no qual esse ser repugnante está a apertar, ser puxado me guiando para algum lugar, não consigo reconhecer nada.
A única coisa que conseguir ver, que no caso chamou a minha atenção foi uma pessoa estranhamente idêntica a ele. No caso com características idênticas, não consigo ver nada mesmo.
Eu poderia tentar correr ou gritar, mas diante da situação a única coisa que consigo fazer é derramar lágrimas, lágrimas que deixam minha visão mais turva do que antes já estava.
Estávamos caminhando pelo corredor quando sinto ele soltar meu pulso e cair no chão pelo impacto de um soco dado em seu rosto.
Caminho até o canto do corredor e lá me sinto enquanto junto minhas pernas ao meu corpo assim as envolvendo com meus braços.
Fico olhando o homem que antes estava prestes a me estrupar ser espancado e logo após ser tirado do local.
"Allyson? Calma, ele já foi embora..."-Sinto mãos a acariciar meu cabelo - "Calma eu estou aqui..."
"Oque você... Oque faz aqui? "-Pergunto  tentando controlar o choro que não queria parar, mas antes que ele responda minha pergunta me ajoelho e lhe abraço, por mais que eu tivesse que o odiar, mas se ele não estivesse aqui, está hora eu poderia estar sendo maltratada por aquele homem.
"Desculpa, mas eu vim até aqui conversar com você e eu estava esperando você sair do apartamento coisa que não fez, aí eu segui vocês até aqui e... "- Assim que ele iria completar dou outro abraço nele o apertando mais, coisa que o surpreende. -" Ele te machucou? "
" Só meu pulso, mas... Pode me levar pra casa? "-O mesmo assente e após levantar me ajuda. Caminhamos até o local aonde seu carro estava estacionado e assim que entramos em seu carro mando uma mensagem para Aaron, que dentre todos é o que menos bebe, dizendo que já estou indo para casa de táxi, não quis mencionar o fato de estar junto de Cameron, porque ele provavelmente isto vai chegar nos ouvidos de Jennie e se ela souber, é capaz de ela me xingar de todos os nomes possíveis, além de me chamar várias vezes de trouxa. Porque quando Cam fez aquilo comigo, ela passou a odiar ele, pelo fato de que ela odeia me ver a chorar.
Saio de meus pensamentos quando o rádio é ligado pelo moreno que ao me olhar pelo canto de seus olhos sorri me levando a fazer o mesmo.
Não tem como olhar para esse enorme sorriso e não sorrir. Como senti falta do meu moreno...
Assim que paramos em frente do prédio que moro o primeiro ato que tenho é levar a mão direita ao botão que destrava o carro, assim que faço isso me viro para abrir a porta mas antes que eu abra a mesma ouço o barulho do carro se travando novamente, olho o menino tentando parecer seria, mas assim que o vejo reprimindo o sorriso solto uma gargalhada.
Observo sua expressão facial mudar de feliz para sério e franzo o cenho esperando ele falar oque antes queria.
"Ally, é sério, não sei oque aconteceu comigo naquela noite, eu estava extremamente bêbado, mas eu não quero lhe perder, você foi uma das melhores coisas que aconteceu em minha vida. Por favor me perdoe... "- diz tudo o mais rápido possível e logo me encara com aqueles lindos olhos castanhos brilhando.
Tenho a impressão que ele está me analisando... tentando ler minha mente.
" Cameron, se você não estivesse lá hoje. Eu passaria por uma coisa que me faria voltar a depressão. Não sei se estou pronta para te perdoar do jeito que você quer, mas eu aceito voltar ser sua amiga. "-Ele pisca algumas vezes e então me dá um abraço.
Este abraço me faz sentir tão segura.
Após ele destrancar o carro, saio do mesmo. Perguntei se ele não queria ficar como os outros, mas ele disse que já estava hospedado em um hotel. Senti seu olhar enquanto estava de costas caminhando até a porta do saguão. Assim que encosto minha mão na mesma, olho para trás e aceno para ele.
Empurro a porta e entro. Pego o elevador e enquanto me encontro nele mando outra mensagem a Aaron avisando que cheguei.
Espero a porta da grande coisa de metal se abrir. Caminho de encontro com a porta e a abro.
Assim que adentro meu apartamento, fecho a porta e me jogo no sofá me perdendo em pensamentos que sempre me levavam a ele e finalmente dormindo.

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Oiii💙

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