Ele estava nu sentado na minha cama. Brincava com o zíper do meu short. Nossos olhares não se distanciaram um segundo. Eu amava seus olhos castanhos. Eles escondiam pensamentos que apenas eu tinha acesso.
E essa era uma das coisas que eu amava nele. A capacidade de esconder sentimento do mundo, mas confiava em mim o suficiente para não esconder nenhum detalhe do que se passava em sua mente brilhante.
- Posso?
Ele pediu permissão para desabotoar meu short. Como se ele precisasse. O beijei e esperava que isso fosse ser o suficiente para que continuasse. Deixei minhas mãos acariciarem seu cabelos ruivos, macios como sempre.
Ele manteve as mãos do cós do jeans, acariciando a minha pele. Conseguia sentir a eletricidade que saía da ponta dos seus dedos e minha calcinha foi ficando cada vez mais molhada.
No próximo minuto meu short estava no chão, juntamente com minha roupa íntima. Seu pau já estava ereto, me convidando apenas para sentar. Mas ele tinha outros planos.
Sua mão direita deslizou pela minha coxa e encontrou o meio das minhas pernas. Ele massageava o meu clitóris e aos poucos fui lhe dando mais espaço. Quando não aguentava mais ficar em pé, me segurei em seus ombros e passei minhas pernas sobre as dele.
Acariciei sua nuca e ele me puxou para um beijo. O senti roçar a minha entrada. Minha vagina estava molhada e ansiava por ele.
Aprofundei nosso beijo e comecei a brincar com ele. Às vezes encostava no seu pau e às vezes distanciava. Suas mãos faziam pressão na minha cintura, claramente agoniado pelas minhas provocações.
Mordi meu lábio inferior e sentei. Ele cabia inteiro em mim e conseguia me preencher como ninguém antes havia conseguido.
Aos poucos comecei a rebolar. Ele não tirava seus olhos dos meus e suas mãos começou a brincar com a camiseta branca que eu ainda vestia.
Seus dedos deslizaram da minha cintura para as minhas costas, subindo lentamente por baixo da minha camiseta. Em um único movimento ele puxou a última peça de roupa e a jogou em algum canto do quarto.
Deitei a cabeça e senti seu pau pulsar. Seus lábios foram em direção a um dos meus seios e pela primeira vez naquela noite nossos olhos se distanciaram, mas somente porque eu não conseguia mais deixar os meus abertos tamanho era o prazer que ele me proporcionava.
Estava quase chegando no ápice quando ele saiu de dentro de mim.
Quis reclamar, mas antes que eu pudesse falar qualquer coisa ele me jogou na cama.
Abriu minhas pernas e deu três estocadas. Se da outra vez ele havia sido delicado, hoje ele era tudo menos sutil.
Fazia movimentos brutos que causaram imenso prazer. Mas ainda não tinha gozado e isso começava a me irritar.
- Muda de posição. - Ele sabia o que essas palavras queriam dizer. Com os anos de amizade já havíamos conversado sobre posições sexuais, e ele sabia que tinha uma que eu queria muito experimentar.
Ele segurou a minha cintura e me virou de costas para ele. Suas mãos deslizaram sobre a lateral do meu corpo em direção ao meu joelho esquerdo. Ele levantou a minha coxa de forma que pudesse explorar uma outra parte do meu corpo.
Me penetrou por trás e apoiou minha perna na sua. Nossos corpos estavam em sintonia, nos movemos juntos completamente enroscados um no outro.
Sua mão massageou um dos meus seios e, lentamente, desceu pela minha barriga chegando até o ponto de prazer máximo entre minhas pernas.
E se o ápice estava próximo antes, agora ele havia chegado com toda a intensidade que o movimento permitia.
Gozei finalmente e em pouco tempo ele me alcançou.
Deitamos na cama lado a lado. Não tínhamos palavras, apenas olhávamos nos olhos um do outro. Aquele momento nós sabíamos que era especial. Éramos nós dois e tudo que um causava no outro.
Ainda era estranho pensar que eu estava transando com o meu melhor amigo, mas ao mesmo tempo ele parecia me conhecer melhor do que ninguém. Sabia cada parte do meu corpo deveria tocar.
No resto da noite conversamos sobre banalidades enquanto deixávamos mãos bobas explorando o corpo um do outro.
Eu estava feliz. E isso parecia ser o suficiente.