2# Sherlock Holmes

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S/N: Seu Nome

Imagine Sherlock sem nenhum caso e John o proibiu de fumar. S/N continua a brincar com ele sem dizer onde os cigarros estão... Até ele descobrir outro jeito de descontar sua frustração :)

S/N assistia ao noticiário enquanto Sherlock andava para lá e para cá pelo pequeno apartamento. Ele mexia em todas as gavetas, caixas e armários possíveis, murmurando para si mesmo.

- O que você está procurando? -a garota pergunta sem tirar os olhos da TV.

- Nenhum caso, à meses! Nenhum maldito caso! -ele soca a porta do armário da cozinha e vêm até a sala- Eu preciso deles.

- Que pena -mesmo sem olha-lo ela pode apostar que está uma fera.

- Você está se divertindo com isso, não é? 

- Um pouco -ela diz sorrindo.

Sherlock a olha e começa sua analise. A garota usava uma calça legging, que mostrava o perfeito contorno de seu quadril e de suas lindas pernas. Em cima, uma camiseta branca bem apertada, que realçava seus seios e mostrava boa parte de sua barriga. Seus olhos estavam focados na TV e ela mordia os lábios ansiosa para ver a próxima notícia. Seu cabelo estava preso em um coque bagunçado, onde algumas mechas caiam sobre seu rosto. Sherlock podia facilmente se perder entre as deduções quando se tratava de S/N.

- Você deveria tomar um chá, quem sabe assim se acalme.

- Eu não quero chá, eu quero cigarros -ele observa quando ela joga a cabeça para trás e fecha os olhos- Ou um caso novo.

- Você precisa parar de alimentar seus vícios. Se você quiser posso matar alguém e escrever seu nome com sangue na parede, pronto! Um caso novo!

- Você acabou de dizer que eu deveria parar de alimentar meus vícios -Sherlock a olha confuso.

- Bem que John me disse que você ficaria assim.

- Sou ainda melhor quando estou fumando -Sherlock diz arqueando uma sobrancelha enquanto ela apenas suspira.

- Você sabe que não vou te dar os cigarros, certo? 

O detetive observava tudo em câmera lenta.

Como o ar saia de seus lábios em sincronia com seu peito que subia e descia devagar e a pequena gola V permitia que ele visse uma parte da pele exposta. As pequenas mechas em seu rosto que o faziam parecer uma pintura. O jeito que o tecido da calça agarrava de forma convidativa suas coxas. A barriga a mostra atraiu sua atenção, como um lembrete de que havia muito mais a ser visto.

Estava deixando ele louco

- Se você soubesse como é... -ele começou

- Como é o que, Sher? -S/N diz zombeteira.

- Não me chame assim.

- É isso que está te irritando?

- Se você soubesse o que é estar no limite. Sem poder fumar, sem poder sentir o cheiro. Está logo ali mas você não pode ter.

Suas próprias palavras ecoavam em sua mente. Você não pode ter.

Sherlock vai até ela e se ajoelha na sua frente, desejo queimando dentro de si. Ela parecia ainda mais sensual de perto. Podia até  sentir sua mão queimando para toca-la. Seu cheiro invadiu as narinas do detetive que a desejou ainda mais.

Ele não deveria sentir isso

Sherlock Holmes nunca foi um homem de desejos carnais, sempre teve sua satisfação intelectual, até S/N aparecer. E ela estava deitada no sofá, com lábios vermelhos e respiração lenta e um cheiro bom.

- Você está rezando? -ela diz sem abrir os olhos- Essa é nova.

- Não acho que um Deus possa me ajudar.

Sentindo a respiração quente em seu joelho, ela se levanta e se abaixa um pouco, de modo que sua barriga encontrava suas pernas. Seus olhos estavam no mesmo nível que o de Sherlock, que tentava não abaixa-los para ver por dentro de sua camiseta.

- Sabia que é falta de educação espiar os decotes alheios? -ela sussurra, como se estivesse contando um segredo.

- Minha mente está me enganando -ele volta a olhar em seus olhos- Eu preciso de nicotina ou um caso ou...

- Ou o que? -ela pergunta perto demais.

- Eu não vou me controlar.

S/N apenas sorri e o detetive não pode deixar de olhar para os lábios tão absurdos e macios, desejando-os... 

Imagens dela começam a aparecer em sua cabeça de todas as formas possíveis. Um gemido. Sherlock nunca tinha ouvido ela gemer mas sua mente já havia criado algo que soasse como ela. Sussurrando seu nome, pedindo por mais.

Você não sabe o que é estar no limite

- Estar no limite...- ele diz em voz alta- Você não sabe o que é estar no limite.

S/N estava esperando por isso, desde conheceu o famoso detetive particular, estava esperando por esse momento em específico que ela achou que nunca chegaria.

- Então me mostre.

Em um impulso descontrolado, Sherlock avançou. Seus lábios finalmente encontraram com os dela, e foi como se ele houvesse fumado 3 maços do melhor cigarro que poderia encontrar.  As  suas mãos delicadas foram aos cachos morenos, seu gosto era muito melhor do que todos os casos que o detetive resolvera até o momento, mas aquilo não parecia preocupa-lo. S\N deixou escapar um suspiro, trazendo Sherlock de volta a realidade.

Com um movimento súbito ele se afastou, deixando S\N com uma terrível sensação de vazio.

- Só isso?

- Acredito que agora seja sua vez de me pedir para alimentar os seus vícios, querida.


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