Visões

0 0 0
                                    

Assim que passei pela porta de minha nova casa, senti o ar ficar pesado e em seguida entrei em transe. Eu me via naquela casa em uma festa, parecia de aniversário, estavam todos se divertindo e dançando, até que se ouviu um barulho de tiro e alguém começou a gritar, e um outro barulho de tiro foi ouvido, e outro e muitos outros. Várias pessoas gritando e correndo. Forçei meus olhos para piscar para sair daquele maldito transe, consegui.

Quando voltei a realidade, eu estava sem ar e tonta, precisava sentar. Como não havia sofá ainda me sentei no chão e respirei fundo, quando percebi minha respiração voltar ao normal, me levantei, me recompondo, com uma sensação de desconforto, e continuei fazendo os meus afazeres.

A casa era grande e meus pais me disseram que o meu quarto era o melhor de todos. Achei ele, abri a porta, vi ele por dentro, até que não é de se jogar fora, era branco com alguns detahes em roxo, e começei a desenpacotar minhas coisas.

Quando era as nove e meia da noite consegui arrumar todo o meu quarto, sozinha. Quando deçi para cozinha passei pela sala que já estava arrumada com os sofás,poltronas e a tv. A cozinha também estava arrumada com a geladeira, fogão, armario e mesa. Meus pais estavam me esperando na mesa com uma pizza e uma Coca-Cola, esse era a nossa janta, eles estavam quietos, então resolvi falar quebra o gelo:

- A casa ficou bem bonita!- disse sem emoção. Minha mãe respondeu:

-Ficou mesmo. Então Aline o que achou de seu novo quarto?- Minha mãe me pergunta com a boca cheia de pizza. Com certo receio de responder a pergunta, abri a boca pra falar, mas quando começou parecia que eu estava gaguejando, não sei porque:

- Ér... bom ele é bem... gran grande, e ele ficou bem bonito- Não sei porque eu gaguejei assim, parece que eu estava com medo de falar, más não estava.

Meus pais trocam um olhar de preucupação e voltam os olhares para mim. Engoli em seco, eu não sabia o que falar, eu nem ao menos sabia o que falar porque eu não sabia o que estava acontecendo. Naquele momento eu queria sair correndo para meu quarto e bater a cabeça na parede para ver se as respostas aparecerem, más não fiz isso. Olhei para os meu pais e respondi tentando não parecer nervosa:

- Descupa ter gaguejado tanto, é que estou com os pensamentos longe.

Eles nada disserão, apenas acentiram com a cabeça, me fazendo me perguntar se eles estavam também se sentindo desse jeito. Me despedi deles e caminhei até o meu quarto, fechando a porta e me jogando na cama de tanto cançaso que eu estava sentindo.

Me troquei e escovei os dentes rápido, após isso me dentei na cama e me cubri, fechei os olhos e começei a ter um sonho ou melhor um pesadelo.

No pesadelo eu estava como alguem que olhava tudo de longe e via tudo de perto. Várias pessoas entravam em uma casa, más não qualquer casa, a minha casa,elas estavam conversando e rindo alto enquanto entravam na casa que parecia estar tendo uma festa de aniversário. No lado de dentro, a casa parecia uma balada, com varias luzes e musica alta, varias pessoas dançando e conversando, mas havia apenas um grupinho só de homens que estava conversando e olhando cada pessoa que entrava e saia de lá, e com apenas uma trocas de olhares eles se misturam a festa, fingindo estar aproveitando, quando alguém sobe no palco e anuncia:

- A nossa aniversariante chegou! Rebam-na com salva de palmas! -Anuncia uma mulher, que eu não sei quem é.

Todas as pessoas da festa apladem, enquanto uma garota desçe as escadas com um vestido lindo. Ela estava com um sorriso de uma orelha a outra, descendo as escadas com seu lindo vestido roxo cheio de babados. Quando a garota acaba de deçer as escadas e começa a comprimentar os convidados,quando se ouve um barulho de vidro se quebrando. Ninguém se da atenção ao vidro quebrado, menos o grupinho de homens, aquele barulho de vidro era o sinal para começar o massacre.

Em algum momento da festa todos param e olham para um cara do grupinho que está com uma arma apontada para a cabeça da aniversariante, quando alguém implora para o cara:

- Por favor Gustavo, não faça isso com a Taylor! Ela é sua amiga, sua melhor amiga, por que está fazendo isso?

Gustavo encara a garota que fez a pergunta, e da um sorriso demoniaco e olha para todos procurando os outros membros do grupinho, e quando os acha faz um sinal com a cabeça. Os caras do grupinho sacam as armas e dão tiros pra cima, e todos da festa deitam no chão, e Gustavo anuncía:

-Vocês podem gritar o quanto quiserem más ninguém vai ouvi-los, e é bom que vocês saibam que ninguém desta festa vai sair vivo daqui.

Quandos os convidados da festa ouvem isso, se encolhem mais ainda esperando a morte os levar. Os membros do grupinho escolheram um alvo e atiram, fazendo todos os convidados da festa gritarem e sairem correndo pela casa, porém o grupo se anima com a correria e começa a correr atráz, atirando em todos que via pela frente. Quando todos estavam mortos, Gustavo pegua uma corda e amarra no lustre colocando a aniversariante na forca a soltando, deixando seu corpo balançar pelo ar. Gustavo faz outro sinal com a cabeça, o grupo aponta a arma para a propria cabeça e atira, só sobrando Gustavo que olha para a janela e diz:

- Espero que você fassa uma grande festa de aniversário Aline! Não se esqueça de me convidar!

Meu pesadelo acaba, acordo percebendo que eu suei a noite toda, me encaminhando ao banheiro para tomar um banho, pensando por que eu sonhei com aquela visão que tive quando passei pela porta. Tomei banho não percebendo que tinha um garoto sorrindo na janela.

**********
Oi gente, meu nome é Jaqueline, eu que estou escrevendo esse livro. Bom, eu ainda sou nova nesse negócio de escrever livro! Estou aberta para sugestões! Não se esquecam de colocar a estrelinha, até o proximo capitulo.

Cuidado com o escuroOnde histórias criam vida. Descubra agora