Desejos Noturnos

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Era meia noite quando acordei ofegante e completamente molhada, os sonhos que me atormentavam durante meu período fértil eram pecaminosos e cheios de desejos sombrios, fiquei assustada ao perceber o quanto queria que aquele em especial se repetisse

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Era meia noite quando acordei ofegante e completamente molhada, os sonhos que me atormentavam durante meu período fértil eram pecaminosos e cheios de desejos sombrios, fiquei assustada ao perceber o quanto queria que aquele em especial se repetisse. Me permiti levar pelo desejo que pulsava em minhas veias, com minhas mãos trêmulas me livrei de minha camisola de algodão e desci meus dedos pelo meu abdômen, apertando e circulando meu clitóris, eu estremecia embriagada enquanto me deixava ser carregada pelas lembranças embaralhadas da minha insatisfação.

Ele possuía mãos habilidosas que percorriam meu corpo com certa aspereza, mas que me deixava à beira do abismo inconsciente, eu gemia e me contorcia amarrada a uma medíocre cadeira impiedosamente desconfortável, com as pernas abertas, tão bem separadas que meus músculos começavam a ceder. Eu grunhi quando ele me penetrou com seus dedos, tão lubrificados por meus sulcos que entraram com facilidade me levando ao ápice.

O cheiro dos meus fluídos era forte, assim como o olhar dele faminto ao me absorver através da máscara felina, seu corpo esguio e másculo estava quase exposto, se não fosse pela cueca boxer e as luvas de látex que impediam seu contato direto com meu corpo. Provavelmente eu não aguentaria, explodiria só de senti-lo diretamente em minha pele sensível. Estava brincando com minha boceta, como uma criança extasiada pelo novo brinquedo, olhando diretamente para ela, enquanto eu continuava estremecendo, sentindo a corrente eletrizante que ele enviava através de seu olhar, mesmo depois de ter retirado seus dedos de mim.

Ele se aproximou do meu rosto, com seus olhos escuros e intimidadores, rosnou para mim, um som gutural que agitou algo ainda mais intenso em meu peito, a vontade de saciar a fera a minha frente fez com que eu erguesse meu corpo poucos centímetros em sua direção, seus lábios agressivos capturaram os meus, uma de suas mãos deslizou pelas minhas curvas até minhas mãos atadas, desfez os nós enquanto eu me deleitava com sua invasão animal, como se fodê-se minha boca com a sua.

Meu corpo tremia com a aproximação de outro clímax, mas esperei para que ele ordenasse, que ele permitisse o meu alívio, meu prazer, minha satisfação que me fez choramingar de desespero. Mas ele continuou com aquela dança molhada e sensual com os lábios, sem tocar em mim com qualquer outra parte do corpo, somente aquele calor primitivo que ele irradiava me tirava dos eixos.

Mas então, tudo se esvaeceu, perdi meu chão enquanto acordava, transbordando no meu prazer não compartilhado, no quarto sozinha, com o ventilador ligado, um zumbido familiar e a escuridão que me engolia, mesmo que tentasse dormir, não conseguia apagar a chama que me incendiava.

A  Virgem da Meia-NoiteOnde histórias criam vida. Descubra agora