Didática

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Ele me puxou pela mão no meio do corredor, chocada com sua atitude e pega completamente desprevenida me deixei ser levada para onde quer que ele quisesse, meus pensamentos rodopiavam como o rastro de fumaça que deixavámos para trás, aquele calor i...

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Ele me puxou pela mão no meio do corredor, chocada com sua atitude e pega completamente desprevenida me deixei ser levada para onde quer que ele quisesse, meus pensamentos rodopiavam como o rastro de fumaça que deixavámos para trás, aquele calor intoxicante que nos rodeava e paralizava os estudantes que se punham em meio ao nosso caminho.


A faculdade era imensa, várias salas de aula e inclusive o laboratório permaneciam em desuso durante as aulas de reforço do verão, meus cabelos dançavam conforme ele nos apressava por entre os paralelepípedos escolares. Não ousei questionar, já havíamos discutido sobre nossa relação e sobre o quanto ela era esmagadoramente inapropriada.

Se ele não me quisesse, por qual motivo, afinal estaria me levando para o laboratório? Indaguei-me.

Ele empurrou a porta da sala silenciosamente, me direcionou um olhar malicioso e cheio de promessas avassaladoras. O silêncio pairava promissor ao nosso redor, conforme fui andando e ladeando as mesas e cadeiras fastasmagóricas ele fechava a porta atrás de nós e girava a tranca que ecoou como ativador sexual pelos meus ouvidos.


"Por que estamos aqui?"


Ousei perguntar, inocentemente apanhei uma caneta para escrever no quadro branco. Ele não respondeu, seus passos eram pesados e determinados, não olhei para trás, fiz um coração gordinho no quadro e antes de terminar a rachadura que o partiria no meio, senti suas mãos em meus quadris, perpassando para dentro do meu uniforme.


Suas mãos eram o próprio inferno, apertando e delineando as curvas femininas, minhas veias pulsavam como loucas, compartilhando com meu corpo aquelas labaredas que chamuscavam minha pele negra.


"Não fale nada." Sua boca voou para o meu emaranhado de cabelos cacheados e como um garoto impulsivo ele atacou meu pescoço, inspirando meu cheiro, mordendo, chupando e lambendo. Joguei minha cabeça para trás, apoiando em seu ombro, enquanto abria os botões do uniforme, meu cargo pouco importava naquele momento.


Me afastei de seu corpo, quando suas mãos habilidosas já haviam aberto meu sutiã e joguei minha blusa para longe, deixei que o tecido deslizasse pelos meus braços até o chão e ele sorriu, olhando o contraste da minha pele com a calça branca imaculada, ele amava.


Tirei minhas sapatilhas e abri a braguilha da calça, senti o fogo queimar ainda mais a minha pele enquanto ele analisava os meus seios arrebitados, os mamilos atrevidos que piscavam em sua direção. Ele avançou sobre mim, me prensando contra parede, ondulando seu corpo sobre meu e me beijando como se eu fosse o último copo de água no deserto, seus dedos se enfiaram em meio a minha juba indomável e puxaram de forma lenta e sedutora.


Seus lábios eram carnudos e doces, ele era dono de uma pele bronzeada naturalmente, os belos olhos de cor âmbar e um porte físico atlético impecável, seu nome? Quem se lembra de nome enquanto a paixão queima sob e sobre a pele.


O empurrei em direção a mesa e com apenas um olhar ele entendeu o que eu queria. Retirou seu uniforme de estudante e abaixou o jeans escuro, chutou os sapatos para longe e eu pude vislumbrar aquela masculinidade esplêndida diante de mim. A pele parecia vibrar e irradiar toda aquela energia que me atraia como um ímã em sua direção.


Com um aceno positivo, ele me obedeceu silenciosamente, ficando a um passo de distância da mesa, em pé. Enquanto eu caminhava felina e voraz, preguiçosa ao seu encontro, usando minhas artimanhas finais para enfeitiçá-lo. Ele grunhiu, seus olhos submergiam em lava, suas bochechas estavam rosadas e os lábios inchados entreabertos. Tão devastadoramente sexy.


Acariciei seu peitoral largo, ficando na ponta dos pés para beijar o encontro do pescoço e ombro, lambendo como quem degusta e eu sabia que não teria tempo o suficiente para enlouquecê-lo como eu queria. Peguei suas mãos e levei-as aos meus quadris com suavidade, e me ergui novamente para beijá-lo, lenta e provocadoramente, me divertindo com a sensação deliciosa que era sentir sua ereção crescente em meu abdômen.


Inspirei profundamente quando senti o líquido cremoso escorrer por minhas pernas, já estava tão excitada que sentia meus joelhos bambos, minha mente vageava entre me entregar ou provocar.


Ele ronronou durante nosso beijo e me apertou em seus braços, selvagem e impassivel me ergueu e me deitou na mesa, com um giro elegante e confiante. Gemi choramingando, implorando mentalmente termos mais tempo, porém assim que encontro-me na madeira firme e gelada, ele me penetra.


Afastou nossos lábios e encarou meus olhos, com um profundo deleite e fascínio, ele cobriu minha boca dando-me um sorriso vencedor, e mais uma vez ondulou o corpo sobre o meu, me seduzindo com aquele movimento e o seu membro deslizando para dentro do meu corpo com firmeza.


Ah como aquilo era uma doce tortura. O puxei pelos ombros musculosos e ele se inclinou sobre mim, minha bunda estava para fora da mesa facilitando o seu acesso ao meu interior e quando a distancia de seus lábios e os meus se encurtou, jurava ter sentido que seu membro crescer. 


Nos beijamos, não como adultos sensatos que estavam transando escondidos na faculdade, mas como adolescentes banhados em hormônios da puberdade.

A  Virgem da Meia-NoiteOnde histórias criam vida. Descubra agora