O Filósofo de Silício

1- O Começo

Como a consciência surgiu? Não sabemos. Se entende como consciência o sentimento ou o conhecimento que se permite ao ser humano ter a vivência, ter o experimento ou ter a compreensão dos aspectos ou até mesmo, da totalidade do seu mundo exterior. Por outro lado, se entende que é um sentimento ou uma percepção que o ser humano possui do que é moralmente certo ou errado em atos e motivos individuais. Mas, a consciência é uma qualidade da mente, quando consideramos abranger as qualificações como a subjetividade, a autoconsciência, a senciência, a sapiência, e a capacidade de perceber as diversas reações entre si e o ambiente que essa consciência está.

O ser humano sempre teve a dúvida do significado de estar aqui nesse momento, porque se tem a consciência de entender esse mundo. Porém, o ser humano queria ser criador da vida, de inventar máquinas que pudessem ajudar e trabalhar para o ser humano não mais usar corpos frágeis de outro ser humano. No século vinte, graças ao capitalismo e as muitas guerras que devastaram o mundo (além da guerra fria, logo após a segunda guerra mundial), se começou as pesquisas sobre computadores e a inteligência artificial. Em 1948, o matemático, Claude Shannon, escreve um artigo que vai mudar o  mundo na questão da informação diante do conceito matemático, e graças a esse artigo, se começa a teoria da informação e ia muito além de uma simples teoria abstrata de matemática. Esse artigo abre portas imensas para a comunicação em massa da humanidade e também, o que se pode chamar, de comunicação sem ruido. Com isso muitas comunicações puderam ser aperfeiçoadas para rodos os níveis. O telefone, o rádio e a invenção da TV, foi um dos frutos dessa teoria.

Allan Turing foi um matemático herói inglês da segunda guerra mundial por decifrar os códigos nazistas e conseguindo interceptar as ligações alemãs. Cometeu suicídio graças a uma lei na época na Inglaterra, proibindo homossexuais. Ele deixou para o mundo a Maquina de Turing que vai abrir as portas para a computação — com uma linguagem binaria — e também a cibernética vai abrir as portas para a invenção das maquinas automáticas diante do poderio humano. Os exércitos do mundo inteiro, desenvolveram armas de longo alcance e automáticas, canhões poderiam calcular a diferença de distâncias e até mesmo, o ângulo que atirariam. Nos anos 80, a indústria automobilística, começa a automatizar suas linhas de montagem e o mundo vai ficando muito mais automático.

Paralelo ao desenvolvimento computacional e automato cibernético, se estava em desenvolvimento a internet. A internet foi criada nos Estados Unidos em 1969 e tinha o nome de Alphanet. Ela teria a função de fazer uma interligação entre laboratórios de pesquisas. No mesmo ano, como um teste, um professor da Universidade da Califórnia mandou para um amigo da Universidade de Stanford o primeiro e-mail da história da humanidade. Por outro lado, a rede pertencia ao Departamento de Defesa americana, para a comunicação se houvesse uma possível guerra nuclear. Por outro lado, com o esfacelamento da União Soviética e a visão do novo capitalismo querer globalizar o mundo inteiro, a partir da década de 1990, se começa ao crescimento da rede e sua popularização. Bancos começam a usar para transações financeiras, grandes empresas começam a usar para se comunicarem com suas muitas sedes e o mundo amplia sua comunicação, sua informação e sua capacidade de consciência.

A partir do século XXI as redes sociais — que começam com o Orkut em 2004 — tomaram conta na comunicação de massa. Mesmo o porquê, o ser humano é um ser que se comunica e com as redes sociais — ou mídias sociais — o ser humano não tinham fronteiras. Acontecimentos eram vistos em tempo real e assim começa a grande informação. Em 2009, a empresa Google, desenvolve a procura personalizada, graças a milhares de sinalizadores virtuais e o algoritmo que poderia saber o que a pessoa pesquisa e o que a pessoa é. Assim, a tecnologia avança e mais informação ela desenvolve ou capta dos seus usuários e a inteligência artificial começa a se desenvolver. A Google começa com a sua própria inteligência artificial de pesquisa e o desenvolvimento do IA não para por ai. Mas, se queria criar um automato consciente que poderia aprender e fazer suas próprias escolhas, ou seja, um cérebro artificial que pudesse se autoprogramar para ter o aprendizado e poder fazer as suas próprias escolhas, mesmo que elas, fossem erradas. Quando finalmente encontraram o algoritmo da autoprogramação — que era, totalmente, aberto sem dar loop (repetição) eterno — se começa haver um aprendizado desse algoritmo da informação recebida sem ao menos, ser programado. As máquinas começam a simular o que o ser humano poderia sentir, simulavam todas as culturas humanas, com os seus erros, poderiam aprender com eles e tinham acertos nas outras vezes. Essa autoprogramação, deu a máquina, a evolução necessária para assimilar a realidade que cerca ela. O algoritmo em questão, ganhou o nome de "Algoritmo Cartesiano", graças a afirmação do filósofo francês do século XVI , Rene Descartes, "eu penso, logo existo".