1 of 1

184 25 20
                                    

Yixing se encontrava de braços cruzados, um biquinho no rosto fofo e branquelo enquanto balançava as pernas, batendo na poltrona verde. Não entendia porque Jongin estava o ignorando, bem na Páscoa.

O chinês aprendeu que a Páscoa é um feriado para dividir chocolates, trocarem beijinhos com gosto de chocolate meio amargo e (talvez, se Lay não estiver com dores nas costas por causa das aulas de dança cansativas) acabarem na cama, sem roupas, fazendo movimentos frenéticos e sons altos.

Era justamente para ser assim, mas Yixing tinha que invocar com o cara-de-bunda do Sehun e fora grosso com Jongin. O mais novo odiava quando eram grossos com ele, pois educação é algo que se preze e essencial para a sobrevivência humana em conjunto.

E agora o mais novo da relação estava sentado com as pernas provocantemente abertas, uma bermuda cinza e os cabelos bagunçados eram as únicas coisas que estavam sobre a pele morena. Yixing poderia até agarrar ele, o jogar na parede e o foder até sua bunda rasgar, mas também iria provocar Jongin.

Ah, se ele ia.

O celular de Jongin vibrou em cima do sofá, o distraindo do jogo entediante de dois times completamente aleatórios de futebol, e pegou o aparelho, respondendo as mensagens que deixaram Yixing bufando na poltrona. Se levantou bruscamente, andando com passos fortes e subiu as escadas rapidamente, ficando ainda com mais raiva ao ouvir o mais novo rindo da sala de estar.

Entrou no banheiro, batendo a porta. Passou as mãos pelos cabelos, antes em um topete, chutando o tapete no chão. Yixing poderia ser o mais carinhoso, fofo e com cara de passivo na relação, mas quando se estressava não era muito agradável estar perto. Tirou as roupas rapidamente, crente de que um banho iria acalmar-lhe os nervos e poderia dar até um sorrisinho calmo e apertar as bochechas do mais novo, oferecendo-o uma fileira de seu chocolate favorito.

Ouviu passos no corredor. Já dentro do box, saiu do mesmo e colocou a orelha na porta, querendo ouvir o que se tratava de uma ligação entre Jongin e um outro alguém.

– Ele ainda está estressado, Sehun-ah. Eu não sei o que eu poderia fazer com ele. Me ligue daqui uns minutos, okay? Irei pensar na sua proposta. – O mais novo riu baixinho, Yixing balançou a cabeça em negação. Entrou no box, ligando o chuveiro, e ficou lá encarando os mosquitinhos na parede de azulejos brancos e de vez em quando jogando água neles para tentar matá-los.

– Yixing? – Após uns cinco minutos ouviu a voz de Jongin. Desligou o chuveiro e abriu a porta do box, para ouvi-lo melhor. – Eu vou sair com o Sehun para comprar algum chocolate para a sobrinha dele. Volto daqui uma hora.

Mais rápido que sua mãe quando percebe que está chovendo e tem roupa no varal, ele destrancou a porta e empurrou com tudo Jongin na parede, fazendo as costas do mais novo doerem e sua roupa encharcar-se, pelo fato do chinês estar nu e molhado.

– Você não vai. – Ele olhou para o coreano, que o encarava - surpreso, com uma cara de peixe morto e excitado porque o pau de Yixing batia um pouco abaixo do seu pela diferença de altura -, e pôs as mãos no pescoço dele, pondo seu rosto ali. Mordeu certo porto com força, o que fez Jongin gemer de dor, mas logo passou a língua ali e chupou o local, deixando uma marca vermelha que logo se escureceria.

– Hyung... O que está fazendo? – Sentiu o mais velho impulsionar seu quadril de encontro com o do moreno, que mordeu o lábio inferior carnudo tentando esconder seus gemidos.

– Tire a roupa. – O chinês se afastou, dando uma bela visão do seu tórax definido e magro, do seu membro chamativo por estar rosado e semi-ereto, das suas coxas roliças e branquinhas e do seu pé - não era bonito, mas ainda sim era um pé - completamente orvalhados. O coreano se encolheu um pouco contra a parede, coçando as costas da mão esquerda com a outra.

<Easter> kai+xingOnde histórias criam vida. Descubra agora