- Esposa do Marcelo?
A mulher pega sua bolsa que se encontrava caída no chão e sai da casa indignada com Marcelo, e falando coisas que eram inaudíveis para todos que ali se encontravam.
- CRETINO! - Foi a última palavra que a mulher falou até desaparecer na noite escura, entre o tráfego.
- Tá vendo o que você me fez? Tá vendo? Eu não estou acreditando nisso. Você me impediu de usar uma mulher, não tem noção da merda que faz?
- MULHER NÃO É UM OBJETO, E SEGUNDO QUE, VOCÊ É CASADO.
- Quem disse que eu sou? - Marcelo disse dando grandes goles de vinho, e fazendo uma careta diferente sempre que tomava um pouco da bebida.
- Você é! Essa casa era minha, até eu te encontrar. Enquanto você estiver debaixo do MEU teto, você fará o que eu quiser. E o que eu quero é fidelidade, Marcelo! Eu não quero ser traída.
- Quem disse que tem direito de decidir alguma coisa aqui? - Marcelo disse dando um tapa na mesa e com ar debochado. - Eu sou o homem da casa. Você tem que me respeitar.
- Eu não tenho que respeitar ninguém. Aliás, eu só respeito quem me respeita. Se quiser respeito, me respeite. - Clair pega algumas migalhas de pão que estavam desfeitas ali, sobre a mesa, e tacou em cima de Marcelo, que se defendeu rindo.
- Isso é tão ridículo... Só não se esquece que eu que pago as contas da casa. Você é só mais uma mulher, um sexo frágil, que deve fazer o que eu mando, porque não ajuda em merda nenhuma aqui. Portanto, a casa é minha também. Me respeita, Clairzinha! - Marcelo joga fora o resto da comida que ficou em seu prato pelo ralo da pia.
- Eu.... e-eu te odeio. - Clair fala cheia de ódio e rancor, indo para o segundo andar pisando duro.
- Ah... VÁ!
[...]
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A Sociedade e Eu
Spiritual"A Sociedade e Eu" conta a história de uma menina de 6 anos, que tinha algo diferente das outras meninas, ou talvez, várias coisas. Essa menina, tinha pais batalhadores, porém seu pai era alcoólatra, sempre que saía do trabalho, se jogava nas bebida...