Chapter I

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Acordo rapidamente para ir ao tribunal. Visto-me e desço ao encontro dos meus pais. Como sempre, até ao pequeno-almoço discutem. Como não me apetece ouvi-los, pego numa maçã.

“Vejo-vos no tribunal” informei saindo à porta para fora.

Saí em direção ao Starbucks. Tenho 1h para chegar ao tribunal. Entrei e por sorte não está muito cheio. Sentei-me na mesma mesa onde me sento sempre que cá venho.

“O que vai ser Scarlett?” pergunta-me Anne, a irmã de uma amiga que tive na escola.

“O café simples com natas e o cupcake de chocolate com morangos como sempre.” pedi.

“Trago já!” dito isto, virou costas em direção ao balcão.

Ela rapidamente trás o meu pedido. Comi o cupcake e bebi metade do café. Agarro na minha mala, deixo o dinheiro na mesa, levanto-me e levo o café à boca.

Ao sair à porta, levei o copo frágil de cartão à boca. Quando dou por mim, o copo rebentara na minha cara sujando o cabelo e a roupa. Um rapaz chocou comigo.

“Vê por onde andas otário!” gritei com ele.

“Calma! Desculpa sim? Eu pago-te a roupa.” Disse-me. Olho para o relógio tenho 20 minutos para estar no tribunal. Não acredito!

“Bolas!” saiu involuntariamente da minha boca.

“Calma miúda” disse

“Qual é a tua meu? Tenho 20 minutos para estar no tribunal. Como é que eu vou conseguir?” perguntei enervada.

“Não consegues!” afirmou.

“Mas alguém te perguntou alguma coisa?” Nem sei porque é que estou a falar contigo!”virei costas e corri para casa.

Tomei baho o mais rápido que consegui, amarrei o cabelo porque não tenho tempo para escová-lo.

Saiu à porta para fora e vejo um jipe preto. Não conheço por isso começo a andar em direção ao tribunal. O jipe rapidamente está ao meu lado e a janela do pendura abre-se e do lado do condutor surge uma voz:

“Entre” a voz não me é estranha, mas não é o suficiente conhecida.

“Eu não vou contigo” disse fria e indiferente.

“Anda lá! Eu não te vou raptar” afirmou em tom de brincadeira. Olhei para o relógio… bolas, 5 minutos.

“Ok!” dei-me literalmente por vencida e um “clic” ecooa. Abro a porta e entro pondo o cinto.

“Estás muito melhor assim…” afirmou o rapaz e eu lancei-lhe um olha matador. “… assim, tu sabes… sem o café” completou.

“Tá!” sequei a minha voz. O carro já andava rapidamente.

“Estou em desvantagem!” disse-me. Olhei-o confuso. “Tu sabes o meu nome, mas eu não sei o teu.” Olhei-o novamente com confusão, eu não sei o nome dele.

“Não, não estás. Eu não sei o teu nome!” disse-lhe.

“Bem, eu sou o Harry e tu?” disse-me triste (não percebo porquê).

“Scarlett” disse sem sequer olhar. O carro pára e vejo os meus pais à porta do tribunal. Rapidamente a minha porta é aberta, mas não por mim. Flashes caem sobre mim e perguntas como:

“Como está a lidar com esta situação Miss. Branson?” ou “Que partido toma? O seu pai? A sua mãe?” ou ainda “Não acha que os filhos devem de estar do lado das mães?” não respondo a nenhuma como sempre faço.

Harry ajuda-me a alcançar os meus pais até à entrada do tribunal. Como sempre não é fácil.

“Estás bem Scarlett?” pergunta a minha mãe.

“Sim!” confirmo

“E tu és?” pergunta a minha mãe ao Harry.

“O meu nome é Harry Styles” diz.

“Styles? O mesmo Styles do Des?” pergunta o meu pai.

“Sim, ele é o meu pai.” Admite confuso e espantado.

“Muito prazer” aperta o meu pai a mão a Harry “Eu sou amigo do teu pai”.

“Ótimo” digo irónica não deixando Harry falar com o meu pai “Obrigado por me teres trazido e pelo banho de café. Até um dia.” Disse rapidamente a Harry. Virei as costas e diriji-me para a sala de espera. Passados uns minutos, os meus pais apareceram. Começou a chamada:

“Sir Richard Branson?” pergunta a senhora. O meu pai fez sinal. “Joan Templerman?” pergunta novamente. A minha mãe faz sinal. “Scarlett Branson?” faço sinal. “Holly Branson?”

“Estou aqui!” diz ela a subir as escadas. É mesmo doida. A Holly é a minha irmã mais velha.

“Sam Branson?” pergunta a senhora.

“Ele está atrasado!” informa a minha irmã. Somos uns doidões. Vou falar-vos da minha família. Primeiro o meu pai.

O meu pai: Sir Richard Branson, nasceu a 18 de julho de 1950 é um empresário britânico, o fundador do grupo Virgin- conjunto de empresas ligadas aos mais diversos setores da sociedade de consumo, por exemplo, a editora musical Virgin Records; o armazém enorme chamado Virgin Megastore; os caminhos de ferro Virgin trains (cá) e a Virgin America- companhia aérea em USA- e mais umas tantas.

De acordo com a revista “Forbes”, a nossa foruna foi avalida em 4,2 biliões de dólares que tormou o meu pai no 245º homem mais rico do mundo. O mais engraçado é ser deslexico e ter sido tornado cavaleiro (daí o Sir) pela rainha de Inglaterra, em 1999.

A minha mãe: Joan Templeman é de Glasgow. É atriz.

A minha irmã: Holly Branson não, teoricamnte, a mais velha. Na verdade, a primeira a nascer foi a Claire Sarah Branson. Nasceu em 1979 mas morreu 4 dias de idade. Não importa, não quero falar sobre a Clare. Também não sei muito.

Bem a Holly é a irmã perfeita. Apesar de estarmos mais afastadas desde que se casou a 21 de Dezembro de 2011 (mesmo dia e mês dos nossos pais). Nasceu a 21 de Novembro de 1982. É pediatra em Londres. Basicamente é isto… Quase me esquecia… Ela é a ex-namorada do principe William (mas ela mantém uma boa relação com ele e com a mulher, Kate).

Quem falta? Ninguém acho!... Estou a brincar, falta o cromo do Sam. O meu irmão: Sam Branson. Que posso dizer sobre esta bicha? É completamente maluco, mas eu amo-o (menos quando se arma em papá comigo e com a Holly, mesmo sendo o do meio). Casou-se recentemente (12 de Março de 2013) na África do Sul (veêm porque o chamo de maluco?).

O meu irmão trabalha na área cinematográfica.

“Podem entrar” informa a senhora interrompendo o meu (enorme) pensamento.

O juíz entra e todos nos levantamos. 

“Podem sentar-se” senta-se “vou passar a ler o despacho” informa o juíz.

(…)

“Visto que este divórcio não tem complicações, ambos o aceitam… eu e a Srª Drª Juíza do ministério público vamos reunir. Agradeço que aguardem aqui.” Ao dizer isto, o juíz e a juíza levantam-se saindo por uma porta na sua lateral.

(…)

Novamente, o juíz e a juíza entram. Suponho que seja para dizer com quem fico. Porque não recusei, renunciando a tudo isto? Isto do meu pai ser o (Sir) Richard Branson não é fácil

Being a StylesOnde histórias criam vida. Descubra agora