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Estávamos sentados esperando Olivia trazer a comida, o pai do Jorge as vezes  fazia algumas perguntas constrangedoras.
- E os seus pais? – Jorge segura minha mão por debaixo da mesa ao percebe que fico tensa.
- Eles moram no interior.
- Eles trabalham ou você que sustenta eles? – isso é tipo de pergunta que se faça?
- Eles trabalham.
- Jorge poderia trabalhar na empresa mas escolheu a vida da musica – Jorge se mexe desconfortável na cadeira e solta a minha mão
- Eu acho que ele é muito bom no que faz – dessa vez eu segura a mão dele.
- Ele teria um futuro bem melhor na empresa e se casando com a Stephie.
- Eu acho que eu posso escolher o que eu quero ser e também com quem eu vou me casar – o Sr. Blanco o olha, e se esse olhar matasse Jorge estaria morto a muito tempo.
- Só estou dizendo que Stephie é a mulher ideal para você se casar – Jorge aperta a minha mão – moça de família e a união de vocês seria muito boa para a empresa.
- Claro, a empresa tem que ficar sempre em primeiro lugar – ele diz sarcástico – eu não importo, os meus sentimentos não importa, se eu gosto de outra pessoa não importa não é mesmo? – a mãe de Jorge que observava tudo quieta olhou para mim assim que ele terminou de falar.
- Com licença – Jorge se levanta da mesa e eu vou atrás dele, ele sobe as escadas entrando em um quarto que eu acredito ser o seu, ele se senta na cama e eu me sento ao seu lado.
- Você está  bem? – pergunto enquanto passo a mão na sua cabeça que estava abaixada
- Estou – ele levanta a cabeça e me olha – desculpa pelo que aconteceu, meu pai não tira essa ideia de que eu devo me casar com a Stephie.
- Percebi isso – ele ri – ele não sabe o que aconteceu entre vocês?
- Eles só sabem o que a impressa sabe – ele fica com um olhar triste – que nós nos separamos por causa de um briga.
- Por que o seu pai cobra tanto de você? – ele me olha e percebo que não deveria ter perguntado isso – desculpa eu n...
- Porque o meu irmão morreu – o olho surpreso – ele tinha dezenove anos estava começando a faculdade de administração de empresa ele era o orgulho do meu pai, um dia ele saiu para uma festa com uns amigos e ouve um assalto na boate em que eles estavam, ele tentou reagir e os bandidos atiraram nele, quando ele morreu eu tinha treze anos, quando fiz quinze o meu pai começou a pegar no meu pé para mim me interessar nas coisas da empresa mas eu sempre gostei de música.
- Eu sinto muito pelo o seu irmão - o abraço e ele se permiti derramar algumas lágrimas
- Ta tudo bem – ele se separa e enxuga as lágrimas.
- Não pense que voce não é bom no que faz, você canta muito bem, você toca violão muito bem, você até dança, não muito bem mas dança – ele ri – você é maravilhoso no que faz, não deixe seu pai nem ninguém te fazer pensar o contrário.
- Obrigado Tini – ele me abraça, quando estamos nos separando do abraço ele se aproxima do meu rosto, ela esta tão perto, posso sentir sua respiração.
- Jorge eu... – sussurro.
- Shii – ele quebra qualquer distância que existia entre nos dois.
O nosso beijo é calmo mas ao mesmo tempo veloz, ele aproxima os nosso corpos ainda mais e põe a mão na minha nuca.
- Jorge para – digo me separando mas as nossas testas ainda estão coladas.
- Por que? – ele pergunta com a respiração ofegante assim como eu.
- Os seus pais estão lá em baixo – digo baixo, se ele não estivesse tão perto de mim não teria ouvido. Eles se afasta e nos ficamos em silencio por um tempo – eu acho que eu já vou – digo me levantando.
- Espera – Jorge fica de frente pra mim – vamos almoçar.
- Eu acho que o seu pai...
- Vamos almoçar em um restaurante - ele segurando a minha mão – longe do meu pai.
- Pode ser.
Quando estamos quase saindo a mãe do Jorge me chama.
- Tini, eu quero me desculpar pelo modo como o meu marido falou – ela diz segurando as minhas mãos.
- Esta tudo bem – dou om um pequeno sorriso.
- Vamos? – Jorge me chama e nos saímos e damos tchau para  a sua mãe.
+++
- O almoço foi maravilhoso – digo quando paramos na porta do meu apartamento.
- Que bom que gostou – ele diz sorrindo e se aproxima e me beija, um beijo de tirar o fôlego – bom acho que eu já vou.
- Tchau – digo e ele se vira para ir embora mas volta e me da um selinho.
- Tchau – ele diz e vai embora. Entro com um sorriso bobo.
........

MDS FAZ MTT TEMPO QUE EU N PÚBLICO NADA.
Me perdoem por eu ter sumido. Eu n estva consiguindo escrever nd mas agora eu voltei com algumas ideia entao se preparem.

A entrevista Onde histórias criam vida. Descubra agora