capítulo 1

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O que será de mim sem ele não posso acreditar que se fora, ele era a única pessoa que ainda me restava,minha família o único que cuidava e se importava comigo e agora o que será de mim.
Estou aqui agora neste lugar vendo o caixão a onde o corpo do meu irmão repousa enquanto o sacerdote fala coisas que não consigo presta realmente atenção estou perdida em meu pensamento e sentindo o peso dos olhares sobre mim mais não me importo só consigo sentir o vazio e a tristeza dentro de mim.
Sinto uma lágrima descer pelo meu rosto quando vejo o caixão ser baixado minhas pernas fraquejar mais consigo me manter de pé, ando até onde o caixão foi depositado e jogo uma rosa branca que cai em cima do caixão.
- Adeus Allan você foi o único que me deu carrinho não sei o que vai ser de mim sem você.
Agora meu rosto já está banhado em lágrimas, olho a frente e vejo Marcos com Daniel meu outro meio irmão mais este eu não tenho nenhum contato eles me olham mais não consigo ver nenhum sentimento neles só frieza como se a pessoa que está sento entrado não fosse ninguém, olho para a mãe de Alan e Daniel e ela é a única com lágrimas no rosto e mesmo assim é bem controlada diferente de mim que não consigo parar de chorar.
Desvio os olhos dele e vejo um homem de terno preto assim como Marcos e meu irmão só que ele tem um porte mais poderoso e até intimidados percebo que que ele deve ser o chefe que Alan comento uma vez comigo,ele está olhando diretamente pra mim o que faz um arrepio de medo descer por minha espinha desvio meu olhar e sinto um pingo cair em meu braço e percebo que começara a chover vejo homem também de ternos preto abrir guarda chuvas para proteger presumo eu seus patrões mais eu não me importo com a chuva que agora me deixa encharcada olho novamente para o homem intimidador que agora esta em baixo de um guarda chuva e ainda com os olhos pousados em mim, não entendo porque ele me olha de maneira tão estranha olho novamente para onde caixão estava e percebo que ele já fora coberto por terra e que sua família receberá o pêsames, sim sua família pós não considero eles como minha o único que eu chamava de família se fora para sempre. Me viro e começo a caminhar para fora do cemitério em baixo da chuva que de certa forma me acolhe continuo a caminhar quando meu salto afunda na terra agora molhada pela chuva que me faz perder o equilíbrio fecho os olhos esperando sentir o chão mais a única coisa que sinto são braços envolta de minha cintura abro os olhos vejo lindos olhos negros me fitando, uma voz na minha cabeça diz para eu me afastar e é o que eu faço recupero meu equilíbrio e me afasto de seu corpo seus braços relutam um pouco em de deixar mais o faz.
-obrigada -digo ao homem que é o mesmo que me encarava na cerimônia.
-deveria tomar mais cuidado - ele diz e sua a voz e rouca e fria e agora percebo que tem dois homem logo atrás dele e um segura um guarda chuva que ainda o protege.
-sim eu vou fazer isso obrigada mais uma vez -digo já me desviando para continuar com meu caminho quando escuto sua voz novamente.
-quem é você? -estranhando sua pergunta eu me viro e o olho ele está me encarando assim como os outros dois homens.
-eu? Eu não sou ninguém com quem o senhor deva se importar - A final ninguém se importa e o único que se se preocupava está morto completa minha consciência o que me faz sentir uma pontada no peito.
-isso sou eu quem decido - o homem me olha com uma frieza de causar medo em qualquer um, mais mesmo assim decido não dizer meu nome.Quando ia responder vejo Marcos caminhando em nossa direção com Daniel logo atrás.
-Senhor Bertolazzo - Marcos o chama fazendo seus olhos saírem de mim para encontrá o dono da voz que o invocou consigo ver um brilho de raiva pairando em seus olhos quando os pousa no dono do chamado.
-Sim - ele responde com uma voz tão frio que me causa um arrepio que te agora não tinha sentido e sei que não é pela chuva.
- Gostaria de ter uma conversa com o senhor se for possível? -Marcos diz e consigo sentir um pouco de medo vindo dele, vejo uma oportunidade de escapar daqui.
- Se me dão licença tenho que ir - todos os olhares daqueles homem intimidadores pousam em mim e agora Marcos parece me perceber ali, mais o olhar que mais chama a minha tenção é os do senhor bertolazzo que me olha como um alerta para que eu não me atreva a sair dali o que é estranho afinal ele nem me conhece.
Me viro e começo a andar o mais rápido possível e percebo que a chuva já diminuiu ando sem olhar para trás e sigo o caminha até o hotel onde estou hospedada perdida em pensamento.

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⏰ Última atualização: Sep 05, 2017 ⏰

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