Vai ou não?

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    Olá, essa é minha primeira história, publicada no wattpad. Espero que gostem😃
   Sou a dona do instagram folheando_paginas

Capítulo 1-

      Subi a favela, senti um enorme frio na barriga." Cristina, não vá, não faça isso, volta pra casa", a voz da minha mãe falando não saia da minha cabeça. Sei que estou errada,completamente errada.
    Continuei subindo enquanto ouvia vozes na minha cabeça dizendo para eu não fazer, para eu não seguir em frente.
    Cheguei em um certo ponto, avistei três homens, com certeza estavam vendendo drogas, bebidas. Tudo que podia imaginar eles vendiam. Estava com cinquenta reais, tinha que comprar algo se não quisesse morrer.
Fui ao encontro deles. Quando tomei coragem, falei:
- Q-quanto é esse litro? -Apontei para garrafa que estava ao lado do primeiro homem-
- É 30, mas para você faço por 15, docinho - O homem sorria, sei que estava imaginando fantasias-
- Eu quero - Tirei o dinheiro do bolso e dei para ele, o mesmo me entregou a bebida.-
   Fui saindo, mas senti uma mão me puxando, era o segundo homem.
- Ta perdida? - Ele falou. Todos não tinham boas intenções, eu sabia disso.-
- Já estou voltando para casa - Falei o mais rápido possível e tentei me soltar. Sem sucesso.-
- Eu te levo de moto - Ele sorriu muito animado pro meu gosto-
- Não se incomode, eu moro aqui perto - Tentava arrumar alguma desculpa para que ele me deixasse em paz-
    Os outros homens só observavam, com armas nas mãos, isso me deixava mais nervosa ainda. Não conseguia tirar os olhos daquela arma.
- Ta te deixando com medo? - Ele não tirava os olhos de mim-
- Um pouco - Coloquei o cabelo atrás da orelha, não para seduzir ele, e sim por que estava nervosa. Minha mania.-
    Ele me deixava com mais medo do que a arma. A expressão no rosto dele não me agradava.
- Prometo que não te faço nenhum mal - Ele subiu na moto e estendeu a mão para que eu a pegasse-
Não sabia o que iria fazer, meu coração estava a mil. Se eu fosse, sabia que ele poderia fazer alguma coisa comigo, mas se eu não fosse, não teria como ir.
    Não pensei em mais nada, apenas subi na moto. Por fora não demonstrava nada, mas por dentro estava morrendo de medo.

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