Cheguei à virada da montanha, meu amor
À idade de má fama, à mesura do viver
Agora posso andar fora da estrada, ser ator
Nesse tempo que se finge tanto vivo sem vocêHoje posso tocar teu violão nos bares da cidade
Soube que cantou por vários, outrem
Talvez escute sobre ti, talvez sobre a mocidade
Mas nada que me impeça de tentar ser teu alguémCheguei a pensar que haveria anos
Pois agora bem sei o quanto o tempo é fugaz
Não me verás com diplomas, não me verás os danos
Mas viverás enquanto houver aqui este rapazFoi-se o tempo de brincar, minha Dona
De subir em tua árvore à procura de um lar
Eu te via como grega, minha amazona
Tu me vias como outro pedacinho a adularE a vida é breve como não se vê
Tão leve quanto a brisa do teu olhar
Sei que senti, sei que te vivi
E de mim, metade vem de ti o amar
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Um Simbolista da nova era Romântica
PoetryPoemas e prosas criticados pela mais corte do meu ser: ela.