Escondendo a Face na Escuridão

O Assassino da Foice

Era uma manhã estranha, o sol havia acabado de nascer, e ja havia sangue espalhado na cidade. O policial Rui foi assassinado. E naquele momento não existia culpado, apenas hipótese.

- Não foi utilizado nenhuma arma de fogo. O assassino fazia uso de outro instrumento. - afirma o detetive James.

- Isso foi obra do executador, só ele pode ser capaz de matar um policial como o Rui sem utilizar armas de fogo. - diz um dos colegas de trabalho de Rui.

- Se foi mesmo ele quem fez isso, seu colega então fez algo de errado. Pois considero o executador, alguém que faz "justiça com as próprias mãos".

A cidade não tomou nenhum choque com mais uma morte, isso por que ja se tornou "comum". Pessoas morrem a toda noite, graças ao homem de capuz preto. Mas essa façanha só é praticada contra pessoas específicas, alguém que possua alguma dívida com a sociedade.
Meus pais são donos de um restaurante. A todo momento eu observo pessoas, em situações diferentes. Cheguei a conhecer o Rui, ele comeu aqui algumas vezes, mas sempre exigente e orgulhoso. Porém, ultimamente ele estava bastante inseguro, parecia que ja sabia o seu destino.

Se alguem fica no alvo do executador, não conseguirá escapar. Mesmo eu não concordando com seu modo de agir, esse cara me lembra alguém. Muitos passaram por coisas dificeis na infancia, mas o meu passado eu não considero como uma história de superação, e sim como um pesadelo.

Eu vivia em um município bem pobre, e com poucas moradias. Meu maior sonho sempre foi visitar a cidade grande. Mas eu tinha que cuidar da minha família.