Marcos

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Capítulo dois

Para mim era um dia normal, tirando a chuva que caia a tantas e tantas horas,  estava sentado em um café com uns amigos, apesar de não gostar de sair eu fui.
Vi uma garota toda encharcada e com um semblante muito triste, ela estava entrando no café e se sentou,  depois de um tempo que eu a olhava, percebi que ela olhou para mim. Ela possuía um rosto tão lindo, porém triste.

- Doido, tá olhando o que?-Perguntou meu amigo.

-Aquela garota ali, parece tão triste.-Mostrei.

-Deixa a garota, me diga sobre a mina que você anda ficando.-Mudou de assunto.

-Marcos, essa até eu quero saber.
Falou Marlon.
- Ela é legal, interessante, beija bem e tals.Não tem muita coisa para falar. -Respondi ainda olhando para a garota misteriosa.

-E vocês já...- insinuou ele...

-Sério que vocês não estão curiosos sobre esse garota? Olha ela está sozinha bebendo o seu café, toda molhada. Não se perguntam quem é ela e de onde ela veio?- Insisti

-Garçom, garçom!-Chamou o juninho, meu amigo.

-Pois não!?

-Sabe o nome daquela menina ali? A esquisita toda molhada.-Perguntou Juninho.

-Sei não, mas posso perguntar.

-Faça isso, esse meu amigo aqui está curioso- Disse Juninho

-Juninho deixa de besteira, não vá incomodar a menina por nada.

-Moço pode perguntar. Você tem que saber qual é o nome da guria esquisita. Tá ligado que você nunca incomoda as novinhas, né?! - respondeu.

Vi o garçom indo até ela. O juninho era o meu amigo metido, só olhava para si, só via o que queria ver, mas ele era um bom amigo. Já o Marlon era o típico nerd que gosta de games e tecnologia.

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Stella

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Stella

Me sinto mais quente agora, nem acredito que tudo isso aconteceu. Minha cabeça ainda dói, meu corpo parece ter sido destruído. Tudo nunca esteve certo, porém eu nunca acreditei.

-Senhorita?- Disse o garçom que estava a minha frente.

-Sim?-Perguntei intrigada

-Aquele moço, está perguntando o seu nome.

Olhei para o lado, estava o menino do sorriso meigo,  e um dos seus amigos estava rindo, rindo de mim? Com certeza.

-A conta por favor.

-Moça, a senhora acabou  de chegar, desfrute mais do nosso café, prometo não te incomodar com perguntas tolas.
- Apenas a conta por favor.

O garçom foi gentil, me trouxe a conta, paguei e me levantei para sair, não queira ficar em lugar onde eu tinha virado motivo de chacota.

Quando eu estava saindo do café senti  alguém segurando o meu braço.
Virei-Me e disse:
- Ta louco?
- Calma, achei você um pouco triste e queria saber se você está bem.
Foi quando percebi que era o menino que tinha chamado a minha atenção a pouco.

- Não que venha ser da sua conta,mas  Licença tenho que ir embora.
Puxei o meu braço para ele soltar.
-Está chovendo   muito, deixa eu te levar para embora.

- Não te conheço, dá licença.

-  Estou um pouco ofendido por não me conhecer.

-  Por que? Tenho cara de IBGE Para saber os dados de todo mundo?

-Calma garota, estou sendo legal você, agora você só me dá patata. Saia da defensiva, eu só quero te ajudar a não adoecer.

- Se você não percebeu já estou molhada não faz diferença nenhuma.

- caraca, deixa de ser defensiva, deixa eu te dá uma carona, por favor! Não gosto de ver ninguém triste.

- Me conta outra, até parece.

- é só uma carona.

Sinto o meu celular vibrar no bolso, nesse momento não  consegui falar nada, senti o meu corpo gelar, tudo parecia girar.
- Aceita a carona ou não? Perguntou o menino.
Ainda vendo tudo girar respondi:
-Sim...

Por trás das câmerasOnde histórias criam vida. Descubra agora