Thomas, era meu namorado. Mas nosso amor meio que esfriou um pouco aí ele foi pra Inglaterra. Ganhou uma bolsa de estudos de 2 anos e meio lá pra terminar a faculdade. Mas ele resolveu ficar por lá e tal então perdemos o contato por um tempo. Na verdade, até hoje. Ele me viu e eu estava de jaleco. Ele deu alguns passos até mim e não estávamos acreditando que estávamos vendo um ao outro e vejo ele se emocionar:
- Não acredito que estou vendo você. Meu Deus, se você soubesse como senti sua falta. - Fala ele colocando a mão na boca.
- É..é.. Estou meio sem palavras.
- Falo olhando seriamente pra ele. Parece que éramos dois adolescentes que acabaram de descobrir o que é amor a primeira vista. Sem demora ele me abraça. Correspondi. Eu senti tanta falta desse abraço... tanta. Ele se solta.
- Vamos dar um volta? - Ele falou. - Tudo bem.
- Falei. Ele assentiu. Fomos. Ele sempre sorria pra mim.
- E aí? O que aconteceu nesse meio tempo? - Falo curiosa.
- Vamos jantar comigo? - Ele fala num tom tentando mudar de assunto.
- Infelizmente hoje eu não posso. Prometi jantar com minha mãe. - Falo, Óbvio que fiquei constrangida por ele ter me ignorado.
- Ok. Aconteceu tanta coisa que você nem imagina. - Fala ele meio sério. Posso imaginar.
- Meu pai faleceu. - Chocada, minha reação em uma palavra.
- Oh meu Deus. Meus pêsames. - Falo e me aproveito da situação para dar um abraço nele. Deitando minha cabeça em seu peito, mais eu estava realmente triste.
- Ok, está tudo bem. - Fala ele me abraçando e com um lindo sorriso de lado. Me soltei do quente e confortante abraço dele.
- E porque você voltou?- Falei meio alto Ele me olhou confuso. - Não que eu não tenha gostado dessa ideia. - Falo rindo e continuo andando. Ele ri.
- Bom, está preparada ? - Fala ele sério.
- Preparada pra que... Pode falar. - Deixei a outra frase morrer no ar. Parei de andar e ele parou na minha frente.
- Anda, estou ficando assustada. - Falo enquanto coloco a mão na cintura.
- Não precisa ficar- Fala ele com uma voz doce.
Olhei pra ele esperando ele falar o tão esperado... Na verdade, nem sei o que é:
- O último desejo do meu pai foi que eu voltasse pra cá. Pra você. - Dei um sorriso. - Ele gostava muito de você. - Ele completou. - Eu também gostava muito daquele velhinho. - Falo sorridente. Ele sorriu.
- Acho que ele queria que eu fosse feliz... - Ele falou.
- Tudo bem, você não pode borrar a minha maquiagem. - Falei. Ele riu.
- Quer um sorvete? - Ele falou enquanto começava a andar novamente. O acompanhei.
- De noite? - Falo com um sorriso confuso. - Brincadeira. Vou comprar pipoca. - Ele falou. Assenti. Ele compro uma grande pra gente. Me deu o pote e pagou. Ele tentou pegar mais eu fui pro lado fazendo ele pegar o vento.
- Eu quero também. - Ele falou.
- Quem disse que vou dividir? - Falo alto.
- Nossa. - Ele falou rindo.
- É brincadeira, seu bobo. - Falo.
- Eu sei, sua boba. - Fala ele tocando na ponta do meu nariz. Sorri.
- Agora temos de voltar. Eu preciso trabalhar e você precisa ir pra casa da dona Inês e o seu Rafael. Devem estar preocupados. - Fala ele.
- Tá bom. - Ele fala. Damos meia volta e estamos andando opostamente agora.
- E seu irmão? - Pergunto enquanto como. Eu nunca tinha comprado pipoca ali.
- Está em casa. O mesmo chato de sempre, deve ta jogando video game não sabe fazer outra coisa. - falo e dou um sorriso
- Ele é mais legal que você. - Falo.
- Mas você me ama mais, né? - Fala ele. Dei de ombros.
- Fala pra ele que vou lá jogar uma partida de videogame com ele. - Falei. Ele assentiu sarcasticamente.
- Tem certeza que você tem que trabalhar? - Ele falou. Assenti desanimada.
Sentamos num banco perto de uma pracinha e ficamos olhando as crianças brincando, no parquinho em frente.
- Vou te perguntar uma coisa. - Ele fala. Olhei pra ele.
- Pode falar. - Falo calmamente. - Me desculpa por tudo? - Ele falou.
- Espera. Você ainda gosta de mim? - Pergunto.
- Não... - Ele responde.
- Imaginei. Falo levantando.
- Deixa eu termina de falar, sua boba - Ele falou. Assenti e cruzei os braços.
- Eu não gosto de você porque eu te amo. A coisa mais idiota que eu fiz foi primeiro te abandonar e segundo, não ter voltado antes. - Ele falou. Sorri fraco.
- Estamos namorando? - Falo.
- Óbvio. Estávamos desde que meu pai pediu pra eu voltar e que bom que o escutei. - Ele falou. Sorri.
- Por isso que eu te amo. - Falo. Ele sorriu.
- Posso te fazer um pedido? - Ele falou. Assenti.
- Vamos deixar isso entre nós por enquanto? O nosso reencontro, o nosso namoro... Enfim, por favor. - Ele falou e parecia nervoso.
- Tá, mais porque? - Falei.
- Não é nada demais. - Ele falou. Assenti desconfiada.
- Posso te fazer uma pergunta? - Falo. Ele assentiu.
- Você namorou na Inglaterra? - Falei. Eu preciso saber.
- Sim... Tentei procurar você em um monte de meninas mas.... você é única. Pensava em você todos os dias antes de dormir e depois de acordar.mais enfin.
Voltamos para o hospital me despedi dele com um abraço e fomos pra casa cada um pra pra sua quando cheguei em casa.....
Amores espero que estejam gostando da historia desculpa a demora pra postar os capítulos
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A Vida de uma Garota Bipolar
RomantikAgatha é uma joven medica de 23 anos mora com a mãe e o irmão jorge de 22 anos junte-se a Agatha para viver grandes avebturas por que não, um grande romance agatha é uma joven bipolar isso deixará romance ainda mais engraçado Atenção: provavel...