1. A chegada do futuro rei

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Justin não teve nem tempo de arrumar suas coisas direito para voltar pra casa, já que o rei Jeremy não aguentava mais as responsabilidades de rei e queria passar logo seu legado pro seu filho.
  Depois de horas cansativas de voo, na classe executiva, já que o príncipe se negou a ir de jatinho ou de primeira classe, Justin finalmente chega à sua terra natal, onde nasceu e foi criado.
Assim que chegou ao palácio que não via à 7 anos, Justin deu um longo suspiro ao ver como o Palácio do Reino de Helsken havia mudado, ou apenas as lembranças dele haviam se apagado. Desceu do carro e adentrou os muros do castelo, com a mão no bolso da sua calça de moletom da Adidas, pois nunca gostou daquelas roupas engomadinhas de príncipe.
Entrou no castelo com um soldado na frente, um atrás e um de cada lado, não entendia por que, mas também não questionou. Seguiu o soldado na sua frente, mesmo que o palácio tenha mudado, ele sabia onde estavam indo, pro escritório do rei.
Quando chegaram perto da grande porta do escritório, os soldados se afastaram, já que só podiam entrar ali se fossem convocados ou se fosse algo de extrema urgência. Justin, então, abriu a porta sem bater, o que espantou os soldados, logo entrou no recinto e fechou a porta. Olhando seu pai lendo o jornal atrás da mesa.

— Pelo visto meu filho ainda não aprendeu a ter educação. Não aprendeu a bater na porta ainda?

— Ah sim, perdão, majestade.

Falou em tom de deboche, saiu do escritório, rindo fraco, fechou a porta e deu duas batidinhas na mesma.

— Posso entrar, vossa majestade?

— Ora, Justin, deixa de graça, entre logo!

O garoto sorriu ao ouvir a irritação na voz de seu pai, abriu a porta novamente e olhou o senhor atrás da mesa, prestando mais atenção, tinha muito mais cabelos brancos do que se lembrara, a barba por ser feita, olheiras abaixo dos seus olhos e rugas, muitas rugas.

— Olá, meu filho que eu abandonei, como passou esses anos em uma escola cheia de marginais? — Falou em tom de deboche imitando a voz do pai — Vou bem, obrigada papai.

— Não temos tempos pra brigas, Justin! Precisa aprender muita coisa até sua coroação.

— Tais como usar a privada automática de ouro do rei?

— Não me faça me arrepender de ter te chamado de volta.

— Fala logo...

— Vamos começar pelo fato de que você tem que se casar.

— O que?! Tenho 25 anos, não vou me casar agora!

— Não tem escolha, e não se preocupe, já achamos a noiva perfeita pra você.

— Mas o que? Além de ter que me casar, vai ser com alguém que você escolheu? Mereço!

Justin, já irritado, se levantou e ficou andando de um lado pro outro, mumurrando palavrões que o Rei nem sequer sabia que existia. Logo, parou na frente da mesa e encarou o pai.

— Quem é a garota?

— É a Lady Selena Marie.

— Pra melhorar, ainda é chata e mesquinha, me erra, pai. Se for pra me casar, me deixa escolher a minha mulher

— Com base nas suas últimas namoradas, não podemos deixar você fazer isso... Nomear uma drogada como Rainha.

— Por que acha que todos meus amigos e namoradas são drogados? Só por que não gostam de obedecer suas regras? Estudei na escola, teve um movimento chamado iluminismo anos atrás, pra evitar que o povo não pensasse, e é isso que você quer, que eles não entendam as merdas que você faz, mas meus amigos não são burros.

— Céus, valeria mais a pena ter um filho agora e coroar ele com 5 anos de idade do que colocar você de Rei. Vá arrumar suas coisas, a noite teremos um baile, onde você conhecerá sua futura esposa.

— Futura esposa é meu pau, quer apostar que eu espanto ela em 2 minutos?

— Pare de usar esse linguajar! Pelo menos no palácio! E vá logo. O baile será 20:30.

— Poupe suas palavras, querido Rei.

Justin se levantou com um sorriso cínico no rosto, se dirigiu pra saída, foi até a escadaria, subiu correndo, parou no meio, um pouco ofegante, assim que terminou de subir, foi até onde era seu quarto à anos atrás, entrou, se jogou na cama e suspirou, pensando em como se livrar de tudo aquilo. Sem chegar em nenhuma conclusão, resolveu ir tomar um ar, então se levantou, pegou uma roupa qualquer dentro da sua mala, foi até o banheiro, tomou um banho demorado, trocou sua roupa, colocando uma regata cinza e comprida, uma calça jeans escura e um tênis da nike, arrumou o cabelo e saiu do quarto descendo as escadas e encontrando sua mãe parada no primeiro degrau falando com uma empregada que se afastou assim que viu o Justin se aproximando.

— Iae, mamis poderosa.

— Ah, oi, filho... Quanto tempo, desculpe não ter ido te visitar nesses últimos meses... Como está?

A rainha Pattie deu um abraço apertado no filho, pois não o via a 3 meses.

— Sem problemas mãe, eu to bem sim s espero que a senhora também esteja

— Estou cansada de toda essa correria, mas muito bem, graças a Deus... Já falou com seu pai?

— Já sim, vou ir tomar um ar antes da merda do baile.

— Não fale assim, tudo que estamos fazendo é pra não deixar o reino falir, coopere por favor.

— Vou pensar...

Sorriu fraco e saiu do palácio, andando pelas ruas do reino, até escutar alguns gritos masculinos e barulhos que pareciam chutes e socos.

— ... Você é uma vadiazinha! O que queria ajudando aquele garoto a vender suas coisas? Se quisesse dar pra ele era só tirar a porra da roupa.

Justin se aproximou mais, podendo agora ver a cara do agressor e da vítima, um homem alto, musculoso e tatuado, agredindo uma moça morena, nem alta e nem baixa. Ele não podia deixar aquele cara continuar espancando a garota, isso não se faz.

— Ei! Solte a garota, você não tem coragem de brigar com alguém do seu tamanho?!

Gritou, fazendo o garoto se virar pra ele, furioso.

— Defendendo as donzelas em perigo? Quem é você?

— Justin Bieber, mas pra você, vossa alteza.

Justin pode sentir o garoto engolir seco até de longe, o que fez ele soltar um sorrisinho sacana, um belo momento pra ser príncipe, logo o garoto saiu correndo, Justin deu de ombros e se abaixou na altura da garota.

— Ei, você está...

Parou de falar assim que viu o rosto da garota, o que o fez congelar e ficar de boca aberta.


Oiis, espero que teham gostado, dêem estrelinha e comentem o que acharam!

Bad Prince {Mustin}Onde histórias criam vida. Descubra agora