Paola's POV
No dia seguinte a noite que dormi na casa de Nina, a mesma logo cedo tratou de deixar Fran na escola e eu no Arturito. Diferente do dia anterior me tranquei em meu escritório e tentei resolver todas as pendencias possíveis.
Eu havia decidido que não pararia minha vida por causa dos erros que cometi. Minha vida no trabalho nunca deve ser afetada pela minha vida pessoal. Eu tenho que botar mais em pratica a separação igreja de estado, e é isso o que vou fazer.
Passei todo meu horário no Arturito dentro do escritório, só percebi quantas horas eram quando minha funcionaria veio me avisar que estava na hora de ir para o estúdio.
E cá estou eu novamente. Batendo de frente com uma situação que eu mesma causei. Em um jogo que eu apenas descobri que estava jogando quando perdi uma vida. E era a única que eu tinha.
Estacionei nos estúdios Bandeirantes e respirei fundo. Não queria entrar. Não queria encarar.
Eu sou fraca..
No primeiro passo incerto que dei meu celular tocou na bolsa fazendo-me voltar a respirar. Era Nina. Sempre na hora certa.
- Você vai entrar. - Disse assim que atendi o telefone.
- Por que mesmo você me conhece melhor que eu mesma?!- Pergunto sorrindo fraco.
- Você vai começar a andar enquanto me conta sobre qualquer coisa que distraia sua cabeça, ok?!
- Eu finalizei meu livro, a editora me mandou um e-mail aprovando tudo e serão vinte mil copias, primeira tiragem. - Comento orgulhosa de meu feito. Continuei contando sobre meu livro, sobre seu lançamento, as cidades que queria ir, os dias... Quando percebi já estava na porta de meu camarim. Nem precisei pedir para a Nina ficar ao telefone comigo até a hora de gravar, pois foi isso o que ela fez.
Na hora de gravar desliguei o telefone o entreguei para a produtora. Virei para Jacquin e indagamos em uma conversa sobre banalidades, logo Fogaça se juntou a nós fazendo a conversa fluir no pouco tempo que tínhamos ali antes de começarem a gravar. Ouço uma voz bastante conhecida e adorada por mim entrar sorridente e simplesmente mais linda que nunca. Ana havia cortado o cabelo e o clareado mais, uma linda loira ela está. Larissa como sempre acertando em cheio nas roupas e em meu coração.
Ana fez questão de passar por mim olhando em meu olhos, um pequeno sorriso meio diabólico apareceu em seus lábios fazendo-me sentir um frio na barriga. Não desviei o olhar e nem a mesma. Eu conhecia Ana Paula ela não queria estar fazendo aquilo dava para ver pelo seu olhar, mas parece que ela acionou um mecanismo de defesa que a fazia tentar se superar a cada momento para não demonstrar fraqueza. Que ela tenha o seu momento.
A gravação se passou entre trocas de olhares significativas. Os meus olhos dizendo a todo momento que eu sinto muito e a amo mais que tudo e o dela com um ar de "Prove". Tirando nossos olhares tudo correu bem e eu até estava me sentindo melhor por ela pelo menos ter olhado pra mim. Pareço uma adolescente quando o famigerado "crush" a olha.
No intervalo percebi que não havia trago nada para comer na bolsa e minha fome já estava começando a dar sinais de vida. Teria de ir a copa e encontrar o squad. Que falando nisso nem havia percebido se estava aqui ou não. Ao chegar na sala da copa vi apenas Ana Paula lá, respirei fundo e fui pegar algo para comer.
- Irônico você terminar comigo e você me ignorar como se tivesse sido eu. - Comenta levando a xícara de café fumegante aos lábios pintados de vermelho, me perco um pouco na visão de seus lábios e depois em suas pernas se cruzando lentamente fazendo com que o vestido suba mais por sua coxa.
- Te-tenho ordens restritas de me manter afastada. - A frase sai completamente fora do planejado, meio gaguejada e baixa. Ana Paula levanta lentamente e vem caminhando até mim, recuo alguns passos, mas sinto minhas costas irem de encontro a mesa. Fica perigosamente perto de mim fazendo-me perder em seus lábios vermelhos e logo após seus intensos olhos castanhos.
- Saudades do que vê, Carosella?! - Sussurra perto de meu ouvido. Fico sem reação e a mesma prossegue. - Esqueci que agora você deu para seguir as regras a risca, não sabe mais brincar. - Diz saindo de perto de mim mordendo sugestivamente uma maça que havia pegado na mesa atrás de mim. Volta para o lugar onde estava sentada e começa a mexer no celular como se nada tivesse acontecido. Viro-me para mesa de comidas me apoiando na mesma enquanto fechava os olhos e respirava fundo com certa dificuldade. Abri-os novamente e peguei apenas uma uva, havia perdido a fome. Fui em direção ao sofá de couro branco que havia ali e me sentei para mexer no celular. Ou tentar, pois a presença de Ana Paula ali era tentadora demais.
Estava distraída em meus pensamentos com um olhar fixo em uma foto minha com a Ana Paula que havíamos tirado uma semana antes de tudo acontecer. Na foto, Ana estava sentada em cima do balcão da minha casa e eu entre suas pernas de costas para ela. Ana se abaixou colocando seu rosto na altura do meu e quando eu olhei para a mesma que me olhava com um sorriso lindo a foto foi batida. Um nó se formou em minha garganta ao relembrar de nossos momentos e meus olhos começaram a arder. Fui interrompida desse momento por mãos macias tapando os meus olhos.
Esse cheiro..
- Nina, eu conheço seu cheiro mais que o meu próprio. - Tento brincar, mas minha voz sai um pouco embargada por causa do choro preso a minha garganta. Nina rapidamente da a volta no sofá e se abaixa em frente a mim, a mesma abaixa seus olhos para meu celular e entende. Minha respiração estava curta e pesada fazia tempos que não me sentia assim, desde que aprendi a controlar minha asma. Mas a situação estava me deixando claustrofóbica naquela sala. Olhei para Nina e a mesma mexia a boca dizendo algo que eu se quer estava entendendo, estava tudo confuso e minha respiração cada vez pior. Vejo que a mesma falava algo com Ana Paula que apareceu rapidamente a minha frente com um copo d'água. Nina molhou sua mão nele e colocou sobre minha nuca, com o contato da água gelada com minha pele consegui pegar uma lufada de ar mais forte.
- Corre na bolsa da Paola e pega a bombinha dela, ela tá tendo uma crise de asma. - Falava Nina com Ana que saiu praticamente correndo. Mesmo a muito tempo não tendo crise de asma eu sempre andava com uma bombinha na bolsa, nunca se sabe o dia de amanhã, parece que esse dia é hoje. Senti meu corpo ser guiado a deitar no sofá e estava enxergando tudo embaçado quando senti algo solido em minha boca e logo um gás com gosto horrível. Ana havia voltado com a bombinha. Comecei a respirar profundamente para recuperar o ar em meus pulmões e logo meus sentidos estavam voltando ao normal.
- Desde quando ela tem asma? - Ouço Ana perguntar com uma voz preocupada.
- Isso não vem ao caso agora. Preciso levá-la para o estacionamento, ela precisa tomar ar fresco.
- Eu vou com vocês! - Diz prontamente.
- Não, você fica aqui, ela só tem crises quando está se sentindo sem saída em alguma situação, e neste caso a situação é você. Sugiro que por hoje mantenha a distancia que sua amiga impôs. - Fala Nina na sua melhor pose de CEO, a mesma me ajuda a levantar e eu não consigo olhar nos olhos de Ana Paula, por mais que eu queira que ela vá preciso ser forte. Jason me avisou que iria fazer uma escala aqui em São Paulo, então amanhã mesmo meu relacionamento terminaria. Nina passa seu braço em volta de meu corpo para me apoiar e eu deito levemente a cabeça em seu ombro para sairmos dali.
***
Após minha crise asmática a produtora foi no estacionamento onde eu e Nina conversávamos para dizer que o diretor havia me liberado para descansar, que se eu não estivesse bem no dia seguinte era para ligar avisando que eles cancelariam as gravações. Concordei com eles e pedi Nina para buscar minha bolsa pra mim, a mesma concordou e eu fui para o carro. Fiquei sentada no banco do motorista perdida em pensamento quando uma Ana Paula tentando esconder as lágrimas saiu do estúdio. Seus olhos marejados se encontraram com os meus e ficamos um tempo nos olhando, decidi descer do carro e ver o que estava acontecendo apesar de saber o que era.
- Você tá melhor? - Tenta falar firme, olhando para o céu para que eu não perceba.
- Por que está chorando? - Pergunto de vez.
- Como se não soubesse. - Responde olhando para tudo menos para mim.
- Não deveria..
- Sentimentos não morrem de uma hora para outra, bem que poderiam.. - Fala enfim olhando em meus olhos, a magoa que via em seus intensos olhos castanhos me matavam como se tivesse colocando mil facas em meu coração. Vejo Nina vindo no corredor e acho uma desculpa para fazer papel de covarde e me retirar desta conversa.
- Preciso ir, a Nina ta vindo.. - Falo somente e vou em rapidamente em direção ao carro. Entro no banco do passageiro e após bater com mais força que o necessário a porta do carro deito a cabeça no vidro e deixo as lágrimas correrem livremente. Nina entra no carro e não diz nada, apenas coloca sua mão sobre a minha e aperta firme.
O trajeto até minha casa foi silencioso, consegui controlar minhas lágrimas, pois Francesca não poderia me ver naquele estado. Nina não disse uma palavra, mas conhecendo-a do jeito que a conhecia ela com certeza vai dizer algo.
Dito e feito, assim que estacionamos em frente minha casa Nina se virou para mim.
- Sexta feira, vocês tem gravação no restaurante italiano, no final das gravações lá mesmo você chama a Ana para conversar. Você já vai estar livre e desimpedida, já vai ter esfriado a cabeça então vai com tudo. Combinadas?! Vocês não merecem passar por isso mais, já está na hora de tudo voltar aos seus eixos. Essa não sera sua primeira nem mais longa "briga" com ela então erga essa cabeça e encare os desafios que a vida vai impor em seus caminhos. Use esses empecilhos apenas para fortalecer mais o relacionamento de vocês. - Fala segurando firme minha mão, ela estava certa. Sempre estava. E meu silencio demonstrou o que eu senti a respeito do que ela disse, Nina sorriu e saiu do carro.
***
Quinta-Feira.
Acordei no automático, antes mesmo do despertador ou do sol querer iluminar o céu. São 4:30 da manhã e cá estou eu sentada na grama do jardim pensando na vida. Com toda certeza hoje seria um dia divisor de águas, terminaria um relacionamento estável de 3 anos com uma pessoa que me ajudou muito para me atirar no escuro de um amor por uma das pessoas mais especiais da minha vida, e que eu planejo passar o resto de minha vida com ela.
A questão que não quer calar é se Ana iria me querer de volta, eu fui uma grande filha da puta com ela, mas eu sou egoísta no fato de deixá-la ir, pois eu a amo muito e eu sei que ela me ama, se eu tiver que passar minha vida toda reparando esse erro que eu repare ao lado dela.
Peguei meu celular ao meu lado, coloquei coloquei os fones e na playlist do Bowie, e me deitei na grama. Fechei os olhos ao som de Absolute Beginners, a imagem perfeita de Ana Paula se refletia em minha mente, como se ela estivesse ali sorrindo para mim e ficando tímida quando me pegava a observando por muito tempo
- Nothing much could happen Nothing we can't shake Oh we're absolute beginners With nothing much at stake As long as you're still smiling There's nothing more I need I absolutely love you But we're absolute beginners But if my love is your love We're certain to succeed.. -Nada mais poderia acontecer Nada que nós não pudéssemos sacudir Oh, nós somos principiantes absolutos Com nada mais a arriscar Contanto que você ainda esteja sorrindo Não há nada mais que eu precise Eu absolutamente amo você Mas nós somos principiantes absolutos Mas se meu amor é seu amor Nós teremos certeza do sucesso. Cantarolo sentindo uma lágrima solitária cair.
Perdi a noção de quanto tempo fiquei deitada na grama ao som de Bowie e depois Abba, e imagens de Ana passando em minha mente, quando abri os olhos - pois a playlist havia acabado - o céu já estava claro, olhei em meu celular a bateria estava fraca e já eram 6:30 da manhã. Me levantei e fui tomar um banho demorado, ainda tinha mais quarenta minutos antes de acordar Francesca.
Meu banho durou cerca de meia hora, terminei de me arrumar e fui acordar Fran. A pequena dormia toda esparramada na cama com os cabelos loiros espalhados pelo rosto. Ri da cena e me sentei devagar ao seu lado, tirei levemente os fios rebeldes de seu rosto e fiquei admirando a criança linda que havia criado.
- Despierta, mi amor. - Falo distribuindo beijinhos em seu pequeno rostinho.
- No quiero mamá. - Responde manhosa virando de lado.
- Poxa, só porque ia fazer panqueca com geleia de morango.. - Falo jogando verde.
- Buenos días, mamá. - Murmura se sentando mais dormindo ainda que acordada. Puxo-a para meu colo e a mesma deita a cabecinha em meu peito.
- Vamos mi amor, está na hora, o fim de semana está chegando para você poder dormir até tarde, ok?! - Falo acariciando seus cabelos e a mesma assenti fraco por causa do sono que ainda estava. - Vamos tomar um banho pra tirar essa preguiça toda?! - Pergunto e a mesma apenas assenti novamente. Pego-a no colo e a levo para o banheiro no corredor.
***
Não fui para o Arturito, decidi tirar o dia para mim, estava precisando urgente relaxar e meu ataque de asma de ontem é a prova. Fui para academia perto de minha casa, onde havia dado umas pausas na aula de pilates e resolvi voltar a fazer. Depois de uma hora de pilates fui para casa tomar um banho e pegar algumas coisa para que eu possa ir para um spa que havia achado no Google.
Havia desligado o celular antes de ir para o pilates, e com o agendamento do spa nem me preocupei em ligá-lo. Decidi fazer tudo o que havia direito naquele spa, tratamento completo no cabelo, pele, unhas... Gastei uma nota, mas valeu a pena, pois eu estou relaxada com uma luva. Mal sai de lá e já estou indo pro estúdio, como decidi fazer tudo acabei ficando um BOM tempo por lá, sorte minha que entre um tratamento e outro eles oferecem almoço.
Agora estava na hora de encarar Ana Paula novamente, seria o último dia que tentaria me manter afastada o máximo possível, gostaria de ir correndo e dizer que hoje mesmo tudo o que há entre mim e Jason acabará, mas eu não posso ainda. Prefiro falar com ela quando estiver tudo resolvido.
Entrei no estúdio indo a passos largos para meu camarim, cheguei no mesmo e ele estava vazio, me sentei no sofá de dois lugares que havia lá e liguei o celular. Assim que o mesmo terminou o processo de inicialização apareceram 7 chamadas perdidas de Nina e muitas várias mensagens da mesma.
"Eu sou uma pessoa morta" - Penso discando seu número.
- Você tem cinco segundos para dar uma desculpa maravilhosa por ter desligado o celular. Um! - Atende brava.
- Decidi tirar um dia para mim, tem muita coisa acontecendo e prestes a acontecer, que eu precisava relaxar. - Me explico.
- Foram mais que cinco segundos.. - Murmura.
- Oi Perla, eu estou bem também, e você?! - Descontraio.
- Brava. Nunca mais some assim! - Avisa. - Enfim, como foi o dia para você?! - Questiona.
- Voltei a fazer pilates e gastei todo meu tempo e quase todo meu dinheiro em um spa.
- Isso é bom, espero que esteja mais relaxada. - Fala. Vejo a porta abrindo e era a Carol e a Kate. - Pumpkin, vou entrar em uma teleconferência agora, me avisa quando estiver indo encontrar o Jason, ok?!
- Ok, bom trabalho. - Me despeço desligando o celular.
***
E como o esperado consegui evitar Ana Paula o máximo possível, não consegui ao menos olhá-la nos olhos, pois eu desistiria de contar amanhã sobre Jason se visse qualquer pingo de magoa neles.
As gravações felizmente não acabaram tão tarde e eu já estou no carro indo encontrar Jason. Apesar de ter plena certeza do que quero para mim não posso deixar de sentir um aperto no coração, é uma parte do meu passado que eu terei de deixar ir para que meu futuro venha com a pessoa que amo.
Havia marcado de encontrar Jason em uma cafeteria perto do aeroporto. Agradeci mentalmente por ele está apenas de escala em São Paulo, pois seria menos doloroso do que ele vir para passar uma temporada comigo e no primeiro dia eu terminar nosso relacionamento.
Estaciono perto da cafeteria e sigo para a mesma, assim que entro vejo Jason sentado em uma mesa mais ao fundo.
"Graças a Deus, a última coisa que quero é chamar atenção." - Penso seguindo para a mesa.
Jason ao me avistar se levanta animado e vem me abraçar, retribuo o abraço um pouco menos animada que ele. Jason chega seu rosto perto do meu para me beijar, mas eu viro fazendo o beijar minha bochecha.
- My love, did something happen? - Amor, alguma coisa aconteceu? Pergunta estrando o fato de eu ter virado o rosto.
- Let's sit down first, ok?! - Vamos nos sentar primeiro, ok?! Digo e Jason assenti um pouco contrariado. O garçom aparece para pegar os pedidos, Jason pediu um café preto e eu apenas uma água.
- Well, how was the trip? - Bem, como a viagem?! Tento descontrair um pouco do clima tenso que se instalava.
- It was very pleasurable, but please tell me what's bothering you?! - Foi muito agradável, mas por favor me diga o que está incomodando você?! Pede com uma ar de preocupação. Respiro fundo e lhe lanço um olhar de perdão para o que vira a seguir.
- Jason, I'll be direct, because it hurts at me.. We need to end our relationship. I love you, but more as a friend than as a boyfriend. I'm very grateful to you for everything, but gratitude will not keep us together. - Jason, eu irei ser direta, pois está doendo em mim.. Nós precisamos terminar nosso relacionamento. Eu te amo, mas mais como amigo do que como namorado. Eu sou muito grata a você por tudo, mas gratidão não irá nos manter juntos. Falo tentando não falhar ao proferir as palavras.
- It's because of her, isn't it? - É por causa dela, não é?! Fala tentando parecer firme. Faço uma cara de desentendida para ele confirmar se é ou não da pessoa que eu estou pensando. - Ana Paula Padrão. It was clear since you met, I didn't want to believe that one day you would realize what was happening between you. - Ana Paula Padrão. Está claro desde que vocês se conheceram, eu que não queria acreditar que um dia vocês iriam perceber o que estava acontece entre vocês.
- It wasn't premeditated, it just happened, I'm really sorry.. - Não foi algo premeditado, apenas aconteceu, eu realmente sinto muito. Falo segurando firme sua mãe em cima da mesa.
- Don't feel, I just want you to be happy, and if your happiness is beside her, then go after her. - Não sinta, eu só quero que você seja feliz, e se sua felicidade é ao lado dela, então vá atrás dela. Fala sorrindo e apertando minha mão de volta.
***
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The History Of Pana
FanfictionPrimeira fic Pana postada sim, só quem viveu sabe. ESTA É UMA OBRA DE FICÇÃO BASEADA EM VOZES DA MINHA CABEÇA. "...Gosto de saber que gostas de estar comigo, Não importa a hora, nem o tempo, nem o lugar, Só o que te interessa é a minha presença...