Júlio é um engenheiro bem sucedido mas em uma fase conturbada após dois anos da morte de sua noiva, não supera a perda. Um encontro casual e uma ligação de luxuria com Brenda em um Pub a noite, atiça o libido de Julio.
Esse relacionamento inicia com...
Júlio estava no escritório de engenharia encerrando um projeto e aguardando a tele entrega do café cappuccino da confeitaria
-Júlio, espero que hoje você desentoque do seu apartamento e nos acompanhe para a festa de aniversário da Jussara no pub vitrine lance
-não sei, não sinto vontade de sair, até gosto do casulo do meu apartamento
-desculpas amigo, mas preciso lembrar que já fazem dois anos que sua noiva faleceu, cara você continua vivo, esqueceu? – Everton tentava elucida-lo
-tenho outros compromissos! – continuou a teclar no computador
Júlio estava ansioso por seu cappuccino, era viciado em café, quando a estagiária comunicou que a tele entrega havia chegado, ele olhou o nota para pagar, veio descrito Cappuccino com creme chocolate
-eu não pedi isso? – ele olhou a mulher de cima abaixo
-estou apenas fazendo o meu trabalho de entregar!
-e você não percebeu o erro? Eu tomo café puro minha senhora!
-senhora está no céu, e como eu disse, estou fazendo meu trabalho de entregar, se tem dúvidas ligue para a confeitaria
-você está sendo desagradável
-e você não está entendendo, apenas estou fazendo a entrega
-leve tudo isso de volta, depois eu passarei na confeitaria e abrirei uma reclamação
-passe bem!
Ela se retirou e Júlio suspirou furioso acompanhando o rebolar do bumbum dela enquanto Brenda murmurava para si "é muito mal educado e mal amado". Júlio entrou no seu apartamento após mais um dia de trabalho, a ausência de sua noiva ainda doía. Ficaram noivos por dois anos e agora, ele com vinte e seis, sentia a tristeza que se repetia como um antigo disco arranhado. Claudia havia morrido em um acidente de carro. Para ele o mundo não merecia confiança, sentia-se esgotado e deprimido, resolvendo sair, dando uma volta de carro e sentiu vontade de entrar no primeiro Pub que encontrasse, queria beber muito, como fazia diariamente em casa sozinho. O barman lhe serviu uísque e seu olhos percorriam o ambiente com poucas pessoas ao redor, quando notou uma mulher de vestido vermelho curtíssimo e degotado observando-o. De seus lábios, a fumaça do cigarro faziam bolinhas no ar, seu olhar era atraente e atrevido ao mesmo tempo, seu cabelo era muito preto, liso e brilhoso até a cintura. Seus olhos se fixaram em seu corpo emoldurado com pernas bem torneadas, de repente se sentiu um pervertido, ela era totalmente diferente de Cláudia, que era meiga e doce, sem ser exuberante, e sua memória não falhou lembrando da atendente da tele entrega desagradável pela manhã. Sim, era ela. No outro segundo Brenda se aproximou sentando na cadeira ao lado
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-quem diria, o sisudo reclamante do café da manhã aqui nesse bar? – recebeu um olhar fulminante dele – você deve estar zangado, e é muito estranho nos encontrarmos, o que te trouxe aqui?
