[N/A]: O que resta para hoje são lágrimas.
Escrevi esse capítulo ao som do álbum Blue Neighbourhood, eu recomendo que vocês ouçam a música Blue- Troye Sivan ou essa música dramática de He is we.
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I Wouldn't Mind- He is We
"Fiz isso pois te amo. Eu sei que talvez seja egoísmo meu, partir assim por algum achismo, mas você sabe, amor. Você viu isso ontem, você sabia que era uma despedida.
Cuide bem do nosso filho Dusty, pois agora, nesse momento que estou a escrever isso, ele está do meu lado com uma cara tão preocupada. Ele vê meu choro e sabe o quão dói em mim ver que essa seja a única saída para nosso amor.
Meu coração está partido como nunca antes, talvez pudéssemos enfrentar juntos, mas a dor em te ver mal me faria sofrer eternamente.
Desculpe por tudo está manchado, eu estou realmente chorando. Talvez isso esteja ocorrendo por eu estar vulnerável, me desculpe, de qualquer forma é tarde.
Saiba que você sempre estará em me coração, nos encontraremos no céu."
Grossas lágrimas caiam do rosto de Harry. Ele estava ferido, mas sabia que agora Louis descansaria em paz, em um lugar que realmente o pertencesse, um lugar sem dor e sofrimento.
As pontadas no coração de Harry eram fortes, não podia ser real, mas era. Ele havia partido, se suicidado pelo seu amor.
Harry só viu que tudo aquilo era real, quando estava no enterro de Tomlinson. Seu caixão sendo enterrado aos poucos. Como as lágrimas de Styles, a chuva descia forte e como os sentimentos dele, a tempestade chegava.
Ele estava encharcado, não só pela chuva mas também pelas lágrimas que não deixaram de cair. O garoto se ajoelhou sobre a grama molhada, pediu a algum deus que cessasse sua dor.
Ele estava feliz por saber que as dores de Louis haviam sumido e que ele estava melhor assim, mas Harry não estava, como ele aguentaria sem seu grande amor?
Ele ficou horas no local, passou a se deitar e deixar a água cair forte sobre si.
Depois de algumas horas ele voltou para a casa, sua mãe o questionava e suas irmãs o olhavam com desespero. Mas ele não ouvia nada, continuou a subir e se trancou no quarto.
Pegou um pequeno canivete e pensou incontáveis vezes em perfurar seu pescoço, um ato certeiro para a morte.
As poucos ele foi passando o canivete sobre seus pulsos. Se isso funconaria? Não, mas o menino acreditava que isso poderia faze-lo ao menos esquecer um pouco.
O canivete percorria levemente, mas logo Harry voltou a lembrar, as lágrimas se misturavam com o sangue que já escorria sobre seu braço.
Ele estava sentado no chão, apoiado na parede, chorando. Ele bateu a cabeça três vezes seguidas na parede, antes de cortar forte seus pulsos.
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Sua dor de cabeça era forte, mas nada comparado as fortes agulhas que pareciam acertar seu coração.
Quando ele abriu seus olhos e estava em um hospital, com uma médica ao seu lado e uma bolsa de sangue. Seu pulso estava enfaixado e logo sua mãe adentrou a pequena sala.
—Harry, meu amor! Eu fiquei tão preocupada com você... —Sua mãe disse o beijando na testa incontáveis vezes.
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Duas semanas depoisEra irritante o modo em que sua família o tratava, todos estavam sempre por perto para que não ocorresse nada novamente.
Ele chorou durante todos os dias, mas já não aguentava mais. Depois de dois dias ele não conseguia mais chorar, mas ainda doía.Ele parou de ir as aulas, ninguém o visitava, o que recebia em redes sociais era alguns xingamentos, outros pedindo para que Harry também se matasse, mas ele não faria isso.
Ele lutaria pela causa, ele iria lutar pelo direitos que todos mereciam, lutar contra a homofobia.
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Um mês depoisFoi um erro voltar a escola, ele estava sendo agredido.
"Morra junto ao outro viadinho"
"Ainda não se suicidou?"
"Coitada de sua mãe, tem uma aberração dentro de casa."
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67 anos depoisHarry já beirava nos 85 anos, estava deitado em sua cama no hospital, mal conseguia se levantar.
Sua mãe já havia morrido, sobrou apenas ele, já que sua irmã tinha se mudado para longe por conta da faculdade e de seu novo marido.
Harry segurava uma foto dele com Louis. Ele olhava com os olhos brilhando, seu amor pelo garoto era forte, pois o tempo não havia levado. Junto a foto ele também segurava a carta.
Ele sabia que estava prestes a morrer, que dali a uns segundos seu coração pararia, mas ele morreria feliz.
Após a morte de Louis, ele cuidou do seu filho Dusty e participou de várias manifestações. Agora com seus 85 anos, ele notou que aquilo deu resultado pois a homofobia diminuiu bastante, ainda existia e demoraria mais alguns anos para que sumisse, mas ele estava feliz.
Estava feliz por imaginar que sim, ninguém mais iria sofrer nas escolas por ter uma orientação sexual diferente e que algum casal estava feliz naquele exato momento.
Ele apertou os dois pertences que estavam em sua mão e sorriu ao ver o cão já grande ao seu lado.
Ele estava no hospital e teimou em que seu cão também estivesse, apenas concordaram já que era suas últimas horas de vida.
Dusty lambeu seu rosto, com apenas duas patas sobre a cama, então o cão encontou o focinho no pescoço do velho Harry e se aquietou ali.
Ele sorriu novamente, dando carinho a Dusty e com a outra mão ainda abraçava suas coisas. Louis também estaria sempre em seu coração.
Always
In
My
Heart. ♡Fim.
[N/A]: Bom, é isso... foi triste o suficiente?
Esqueci de avisar, não tirem a fanfic da biblioteca de vocês, deixem pelo menos ela arquivada, pois vai ter att falando sobre a parte Ziam, ainda estou vendo se irei ou não fazer a fanfic própria para eles.
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IRRIMEDIABILE ×Larry×
FanfictionSerá que o amor pode salvar vidas? Pode reconstruir um coração despedaçado? Será que em meio de tantos preconceitos, o amor sobreviva acima de tudo? IRRIMEDIABILE adj. → Que não se consegue remediar; que não possui reparação; sem remédio. Início:...