Eu E Ele (Livro 2)

Pesadelo

Acordei em um local macio, abri meus olhos e tinha uma luz muito forte, tentei mexer meu braço e ele estava amarado, assim como as pernas e meu pescoço, tentei me mexer mais não conseguia olhei para o lado e vi o Júnior conversando com um doutor, QUE DOUTOR?

Eles se aproximaram de mim:

- Ela acordou.- Júnior disse passando a mão em meus cabelos.

- Tão jovem e já envolvida com drogas e é tão violenta. - O doutor disse.

- O que? - Perguntei não entendendo nada.

- Calma meu amor, o doutor veio te ajudar.

- Amor? porque estou amarada?

- Não se lembra? Tá vendo doutor ela está mal. - Ele disse tocando a mão no ombro do doutor.

- Me fala Júnior. - Eu disse me debatendo.

- Você não se lembra amor, ontem você quis matar nossa filha e me atacou também. - Ele disse mostrando um ferimento no peito.

14 Horas antes.

- Júnior não faça isso com eles por favor. - Eu implorava para o Júnior que estava maravilhado ao ver os dois sofrendo.

- Tá bom princesa, Tirem eles do baril. 

Ao olhar os dois meu coração desparrou, Diego estava vermelho e com os lábios roxos, já Dylan não parecia muito afetado.

- Deixe eles. - Júnior olhou pra mim e cuspiu ao meu lado e foi em direção aos dois.

- Qual deles eu escolhos? - Júnior me perguntava ficando no meio do Diego e do Dylan.

Eu não podia fazer nada por eles me sentia inútil.

- O gringo mocinha ou o Valente Dylan. Já sei, levem esse mocinha daqui. - Júnior dizia entregando o Diego a dois de seus capangas e ficando somente com o Dylan.

- Vamos Dylan diga alguma coisa. - Júnior dizia ao cortar os cabelos do Dylan com uma faca.

- Júnior tem policia chegando ae. - Uma mulher disse.

- Derrube arvores no caminho, mais não deixe que eles venham até aqui.

Comecei a gritar por socorro.

- SOCORRO, ALGUÉM NOS AJUDE, SOCORRO. - Eu gritei o mais alto que pude.

- Cala essa boca rapariga. - Uma das mulheres disse ao me puxar pelos cabelos e colocar a faca em meu pescoço.

Dylan se movimentos perto do Júnior.

- Ah só assim pra tu reagir né seu filho da puta. - Júnior disse dando uma rasteira no Dylan que caiu no chão.

- Deixa ela. - Dylan disse com a voz cansada.

- Não quero, Marta traga a caixa que esta perto da moto. - Júnior dizia e olhava pra mim.

- O que eu faço com ela? - Marta perguntou.

- Jogue na nossa princesa. - Ao jogar as coisas que estavam na caixa eu comecei a gritar.

- Calma princesa algumas dessas cobras estão sem veneno. - Júnior e Marta riam.

Olhar aquelas cobras andando sobre meu corpo me fez ter muito medo.

- Como se sente? - Marta chegou perto do meu ouvido e disse isso, ao sentir o bafo dela meu estomago revirou, mais consegui pegar a faca que estava embaixo do pé dela.

- Sai daqui. - Eu disse pegando a faca em minha mão.

Eu chutei uma cobra a qual foi parar no pé de Marta, enquanto ela retirava a cobra do seu pé eu cortava a corda das minhas mãos.

- Deixe ela ai Marta e traga o baril de sangue pra mim.

Momento perfeito, consegui desfazer os nos da minha mão e vi que o Dylan estava perto de um cabo de choque, dei umas piscadas para ele e parece que me entendeu.

- Júnior me ajuda tira essa cobra de perto da minha filha, é só isso que eu te peço. - Júnior parou pra pensar e veio em minha direção.

- AGORA DYLAN. - Dylan derrubou os baril com água sobre o chão e colocou os dois cabos de choque em cima da água fazendo com que os capangas que estavam pisando na água tomasse choque.

- Que porra é essa.  - Júnior disse, ao virar as costa pra mim.

- Essa é a nossa vingança.  - Eu peguei e cravei a faca nas costas dele e pressionando ela com força até que chegasse ao seu peito.

- Bella eu to indo. - O Dylan disse ao vindo em minha direção.

- Não você não vai pegar ela. - Marta disse isso com uma faca ao meu pescoço.

- Corre Dylan, chame a policia meu amor. 

Levei uma coronhada e capotei.

- Lembrou meu amor?

- Doutor me ajuda por favor ele é um assassino. - Eu disse gritando.

- Ela precisa sair desse lugar, recomendo levar ela a uma clinica.

- Sim, irei fazer isso, mais o senhor não tem um remédio que faça ela dormir? tenho medo dela matar nossa filha.

- Tenho sim, irei fazer a receita. - O doutor disse se afastando de mim e do Júnior.

- Você cala sua boca sua puta. - Júnior disse dando um tapa em meu rosto.