Capitulo 8

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Cansada. Essa palavra que me define agora. Após chegar em casa vou direto para o banho e depois visto uma roupa fresca e vou caçar algo para comer. Depois de alimentada me jogo na cama e adormeço logo em seguida.
No outro dia acordo até animada por que sei que é Sexta Feira. Ainda bem! Tomo meu banho e hoje resolvo ir de calça social e uma blusa branca sem mangas, nos pés eu coloco sapatilhas pretas e deixo meus cabelos solto.
Pego um taxi e logo chego a frente da empresa que por sinal esta quieta demais. Ao chegar no meu andar vejo Jack conversando com a Amanda.
- Bom dia amores!
- Bom dia! - os dois dizem juntos.
- Esta melhor hoje? Acabou o estresse?
- O que houve? - Jack pergunta.
- O policial bonitão irritou ela ontem. No almoço te falo.
- Ah então quer dizer que quando eu saio acontece bafão e vocês nem iam me contar?
- Não foi bafão e na hora do almoço nós conversamos.
Passo por eles e vou para a minha sala e começo a fazer os meus trabalhos. Pego a minha agenda e olho para ver se tenho alguma reunião e graças a Deus não. Como não comi nada vou ate a cantina e sirvo um pouco de café com leite e escuto algumas meninas cochichando algo mas não me interesso em olhar. Termino e vou para a minha sala e durante o caminho eu pego meu celular para ver se tem alguma mensagem ou ligação de alguem e choco com uma parede de musculos que não faço ideia da onde saiu.
- Olha por onde... - ele nem termina de falar e olho para o ser e adivinha para o meu azar é o policial convencido.
- Olha se não é a marrentinha!
- E olha se não é o policialzinho convencido.
- Convencido eu?
- Sim e muito! Agora com licença tenho mais o que fazer.
- Marrenta!
- Eu não sou... deixa quieto não vou descutir com você.
- Medo de ser presa?
- Eu presa? Duvido que você me prenda.
De repente do nada ele me empurra para uma sala da frente, tira suas algemas da cintura e me puxa com força fazendo eu bater em seu peito e pega meus braços e coloca as malditas nela.
- E agora o que você vai fazer?
- Se você não tirar eu vou gritar! Tira ta doendo.
Ele tira as algemas e me encosta na parede e chega bem perto e fala no meu ouvido.
- Na proxima eu te levo presa marrentinha. -  ele morde o lóbulo da minha orelha e meu corpo traidor se arrepia.
- Eu não sou marrenta e dá licença que tenho coisas a fazer.
- Passa marrentinha! - ele abre a porta e me dá passagem.
- Affs!
Saio da sala e percebo alguns olhares dirigido a nós dois como se eu e ele acabamos de sair de uma foda louca.
- Manu eu estava te procurando para entregar alguns documentos e... - Jack me vê acompanhada do babaca.
- E? - pergunto.
- Estava atrapalhando? Se não posso voltar outra hora.
- Não atrapalhou em nada, ele estava indo na sala do Rodrigo.
- É mas antes eu ia acompanhar a marrentinha na sala dela.
- Não sou marrentinha e eu não preciso de acompanhante.
- Ok! - ele ergue a mão em sinal de rendinção - Ate mais marrenta.
Dito isso ele sai com aquele sorriso debochado e Jack ainda continua ali parado mais com um olhar de malicia.
- Hmmm por que estavam juntos?
- Como eu disse ele estava me seguindo. - reviro os olhos. - mas contarei tudo no almoço.
- Ok! Ok! Agora vamos você precisa ver esses documentos e levar para o Rodrigo.
- Ainda hoje?
- Sim!
- Ah não e se...
- Ele não vai mais esta la.
- Assim espero!
Fomos para a minha sala e enquanto eu assinava os papeis ele falava comigo.

Prenda - Me Se For Capaz!Onde histórias criam vida. Descubra agora