Frio,era o que Melissa sentia naquele momento,medo também se fazia presente, e é claro raiva,afinal o que seria Melissa sem sua fiel amiga raiva,era como amor e ódio andavam de mãos dadas ou melhor farinha no mesmo saco,mas igualmente os dois eram perda de tempo
Teria sido engraçado se não fosse trágico uma menina com roupas um tanto estranhas sozinha em uma sala chamada "detenção" apagando seu livro de matemática em um dia frio onde era possível ver a fumaça que saia enquanto respirava,era possível ouvir resmungos da parte daquela criança, porém vinha de uma língua inventada ,ou seja,nada fazia sentindo naquele momento,quando tempo ela estava lá? Uma hora eu chutaria,uma hora pagando um livro chato em um lugar chato,com um frio chato também.
Eu quase tive pena,pois o barulho do relógio não ajudava aquele momento,era um TIC e depois um TAC.- Está despensada Senhorida Song- A voz adrentou naquele lugar tirando a concentração de Melissa de seu livro e indo até a porta contemplando de onde vinha a voz chata que dizia seu sobrenome e as palavras que queria ouvir
-Certo,valeu- Disse apenas para a mulher na porta,ela tinha cabelos vermelhos vivos,porém a raiz era branca,era uma senhora mal encarada com cabelos desalinhados,baixa e incurvada,com uma pinta preta em seu nariz de bruxa que era nojento junto com seus dentes amarelos e pretos que a dava um ar de bruxa sem dúvidas, Melissa sempre se perguntava por que todos que lá viviam tinham aparecia bizarra
Melissa andou pelos corredores daquele lugar,internato,ela ia contando segundos e minutos até chegar a parte dos dormitórios, os dormitório, lugar favorito de Melissa em todo aquele grande lugar,felizmente Melissa ficava sozinha em seu dormitório assim não causava mais problemas do que já fazia,como colocar fogo no cabelo da colega de quarto, sumir com todas as roupas de outra,jogar uma entro do banheiro feminino a deixando por horas e o resto deixo pra sua imaginação, como pode ver Melissa Elisabeth Song era sinônimo de problema,não era atoa que seus pais a mandaram para aquele lugar,porém Melissa tinha a sua própria versão, um pouco macabra.
E lá ela estava em seu quarto 1015 jogada encima da cama sem se importa se estava com sapatos ou não,acho que aqueles era os famosos dias em qual estávamos dane-se tudo,apenas quero dormir sem me importa que minha casa ta pegando fogo,normalmente Melissa era esse fogo,Não durou muito até que ela finalmente dormiu indo pra outro lugar em sua mente conturbada
Sabe quando você dorme e acorda e sente alguém te chamar? Foi o que aconteceu naquele momento,era auditivo algo chamar por aquele nome em uma voz estranha,baixa,sem sexo,medonha e que causava arrepios,naquele momento nada dava para ser compreendido, o quarto iluminado de Melissa tinha se tornado escuro e sombrio e com aquele voz que vinha de dentro de um guarda roupa velho de outro século,era persistente,Melissa apenas levantou contra a sua vontade indo até o guarda roupa,ela não queria ir,porém não tinha controle de seu próprio corpo,ao toca na maçaneta era ela gelada como um cubo de gelo,por que? Eu nem sei explicar
E a porta foi aperta,não tinha nada lá além das roupas que Melissa usava e até a voz tinha sumido e questão de segundos,foi estranho e confuso,Melissa podia jurar que sentia que algo estava ali dentro a chamado,a provocando, mas nada ali se fez presente,a um movimento simples Melissa fechou a porta do guarda roupa e se virou pra voltar pra sua calma,porém algo a impediu,era a criatura horrenda,macabra e humanóide, era alto tanto que sua cabeça ia ao teto que ele tinha que se curva um pouco,era toalmemte pretro,com garras e seus olhos eram brancos,totalmente brancos,ele sorria foi o que mais incômodou Melissa naquele momento foi aquele sorriso malicioso e perverso que ecoava uma gargalhada sinistra, porém sua boca não abria,Aquela criatura pegou Melissa pelos braços e a ergueu para cima
- Me solte,me solta agora- Berrou o mais alto que conseguia,porém a coisa gargalhou ainda mais como se o sofrimento e o desesepero da pobre garota o dava o maior prazer,Melissa apenas fechou o olhos com força na tentativa de acorda daquele pesadelo
-Melissa-Ouviu aquilo dizer seu nome vagamente uma duas vezes,porem na terceira a voz mudou,mudou para uma voz que conhecia bem,era uma voz em desespero feminina que carregava uma grande preocupação, porém Melissa não abriu os olhos com medo daquilo for apenas uma farsa da criatura para engana-la - Melissa por favor,acorde
Acho que naquele momento abrir os olhos nunca foi tão difícil como antes, Mas ao abrir Melissa se sentiu aliviada era quem ela tanto queria que fosse,a infermeira Isabela,uma mulher bondosa que simpatizava muito com Melissa,era morena,tinha olhos castanhos claros indo para o escuro,seus cabelos escuros enrolados curtos que ia ate depois de sua orelha estava um pouco armado naquele momento,Melissa até tentou se pronúnciar e dizer algo,mas os sons que foram emitidos pela garota pareciam gemidos de dor,seu braço parecia queimar em uma brasa quente,a infermeira nada disse apenas sorriu em uma forma frustrada de amenizar a situação considerada tensa naquele quarto
Melissa olhos para porta de seu quarto e viu seu professor Paulo de biologia assustado com a cena junto com algumas crianças de diversas idades espiando,crianças fofoqueiras eu diria-Todos podem ir e voltar a dormir,já esta tudo sobre controle- Disse calmamente e também firme para aqueles que estavam na porta que foram logo se retirando deixando apenas ela e Melissa no quarto- Você também Melissa, volte a dormir,nada que você sonhar pode lhe machucar - está errada- amanhã conversamos sobre isso- E Melissa fechou os olhos sentindo a mão da infermeira em seu rosto fazendo um minimo carinho,e tudo se apagou por vez e Melissa se entregou a escuridão mais uma vez adormecendo
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Continua
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The Paranormal
ParanormalNo interior de uma grande mata onde ninguém sem uma autorização entra existia um internato,grande e um tanto peculiar onde só tinha crianças e adolescentes que eram problemáticos que de tanto encherem suas famílias foram mandados pra lá em uma esper...