-E se a vaca der a volta ao prado a 50km\h, de que cor é a formiga que ela pisou?
Foi a última coisa que ouvi antes de mandar um berro por causa de uma aranha que estava em cima da mesa. Pus todas as raparigas da sala em pânico e o Tato, como sempre, começou a gozar connosco:
-Foge! Faz as malas e foge! E se ela mijou aí em cima?! Eu evacuava!
O Tato é tipo o David, não vou estar para aqui a descrever outra vez. Se quiserem saber, vão ao primeiro capítulo.
Continuando…
Tínhamos dentro de um armário umas cenas amarelas para afastar insectos. Tão a ver aqueles pacotes que dizem “abertura fácil” e depois é preciso uma tesoura, um corta-relva e uma metralhadora para abrir? Sim, era um desses.
A stora lá meteu aquilo no chão à maneira dela e mandou-nos sentar para que a aula possa “decorrer calmamente”. LOL, desde quando é que uma aula de matemática decorre calmamente? O nome diz tudo, são só problemas.
Comecei a falar com o David (como sempre) e a stora perguntou se alguém podia abrir a janela. Não tenho nada contra, mas juro que odeio quando estou cheia de frio e pedem para abrir a janela. É mesmo caso para levarem com uma frigideira na cara! Ainda por cima, eu estou na fila de trás, onde levo com o vento como se estivesse debaixo de ar-condicionado.
Estava um problema no quadro para nós resolvermos, e eu cheguei a meio de uns cálculos e não os conseguia acabar porque não estava a perceber nada daquilo. Então, perguntei à professora se me podia explicar como é que se resolvia. Ela disse que sim, e meteu-se a falar da filha dela. Tipo WTF, eu perguntei como é que se resolvia um exercício, não como é que era a vida dos filhos. Chegou ao fim do testamento e a única conclusão que eu tirei foi que a filha adora pokemons.
De repente, a stora recebe um telefonema, pelo que teve que sair da sala.
Como ninguém estava a fazer o problema, eu comecei a cantar:
-We are the wooooooorld…
Pelo que a Raquel continuou o meu raciocínio:
-We are the prayprain…
WTF, PRAYPRAIN?! QUÉ ISSO?! Imaginem só, a turma toda a mijar-se a rir e a stora lá fora a mandar-nos calar pelo vidro da porta. Passado algum tempo, ela entrou na sala com uma cara de chateada:
-Alguém que me explique o que é que se está a passar aqui?
Toda a gente respondeu que não, claro, ainda nos mandava todos para a direção… Mas tipo, se nos mandássemos e se contássemos ao diretor o que tinha acontecido aposto que ele se partia a rir como nós! Ok, se calhar não…
Quando olhei para o relógio já passavam 5 minutos do final da aula. Acho que foi a única vez em que eu e a Daniela não gostámos do “tempo a passar” por causa de a stora ficar a falar da vida dela. Enfim, não é como se quer… É como se pode!
____________________________________________________________
Espero que tenham gostado :D Este capítulo foi demasiado pequeno, porque estou em época de testes e não dá para passar muito tempo no pc :(
Já agora, leiam a fic da Jesscms:
http://www.wattpad.com/story/12187927-time-changes-people-h-s
