Capítulo 3 - O garoto sorridente

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-Kenway, Kenway, Kenway -Gritava Ceto chacoalhando seu irmão em busca de conseguir acordá-lo.

Kenway abre os olhos coloca a mão sobre sua cabeça que estava doendo muito por causa da pancada ele estava confuso seria mesmo sua mãe que o apagou, mas isso não era coisa para se pensar na hora ele precisava descobrir onde estava. O lugar estava totalmente escuro não dava muito para saber, o unico som que se ouvia era de patas de cavalo e pelo cheiro horrível aquilo só podia ser o armazém de uma carroça. Ainda meio zonzo kenway se levanta colocando a mão sobre sua orelha que ficava sobre sua cabeça e percebendo um liquido viscoso e quente escorrendo:

-Aí que dor, você está bem Ceto? – Pergunta preocupado com seu irmão:

-Acho que sim eles não me atacaram, Kenway eu acho que tem alguém aqui com a gente. - Apontando para o canto onde não era possível ver muito.

Sem ver muito Kenway começa percebia que realmente tinha alguém com eles e logo em seguida tenta interagir com a pessoa:

-Por favor tem alguém aqui, você sabe para onde estamos indo?

Uma fresta de luz surge iluminando a carroça toda e os irmãos se veem diante a uma garota que estava sentada no canto com vendas em seus olhos e uma algema em seus pulsos na frente na única passagem de luz da carroça:

-Eu estava tentando dormir, mas as garotinhas não param de falar! -Exclamava com um tom raivoso se levantando e ficando diante aos garotos.

A garota se levanta e logo dando um salto vira seus braços que estavam nas cotas passando sobre seus cabelos loiros agora estando na frente com a mão aberta para cumprimenta os garotos:

-Meu nome e Dawn e um prazer em um prazer conhecer vocês dois.

Os irmãos se impressionam com a cena que via aquilo foi realmente extraordinário Ceto batia palmas leveis como uma forma de sarcasmo ele era muito palhaço já kenway procurar achar reposta:

- Prazer meu nome e Kenway e esse e meu irmão Ceto, você sabe para onde estamos indo?

Dawn arranca a venda que estava em seus olhos mostrando seus lindos olhos azuis e responde à pergunta feita pelo garoto.

-Estamos indo para Malvina kenway -Dawn diz isso colocando a mão na cabeça de Ceto:

-Não, eu sou o Kenway.

-Desculpa pensei que ele fosse o mais velho por ser maior que -Diz Dawn dando uma risadinha.

- Abre seus olhos eu sou maior que ele você fica me chamando de nanico eu vou te mostrar quem é o nanico aqui -Resmungou Kenway muito furioso:

-Olha você e um híbrido também.

-Sim, tenho essas malditas orelhas e esse rabo.

-Não fala assim eu queria ser hibrido -Diferente de Kenway, Ceto gostava muito da ideia de ser hibrido sempre teve inveja de seu irmão mesmo não sabendo que ele tinha a hipótese de perder a consciência e se torna um homowolf que era o nome dado as híbridos de lobo na forma de animal completa:

-Pelo menos e algo fofinho, eu sou híbrido de cobra e algo bem nojento às vezes, mas a vantagem e que e bem difícil de se perceber.

-Mas enfim, que lugar e esse que vamos Malvina? – Pergunta kenway ficando mais sério:

-Malvina e uma quartel de treinamento do governo para kamikazes.

Malvina era um dos piores quarteis de todo o reino dos homens geralmente era levado para esse lugar, criminosos, bastardos de nobres e órfãos lá a maioria era tortura para servirem de kamikazes, tendo bombas coloca em todo seu corpo e jogada contra algum batalhão de demônios ou contra outros exércitos tambem servindo de cobaias humanas em experimentos.

The wild souls -  Almas Selvagens Onde histórias criam vida. Descubra agora