Chapter 1

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#Sophya P.O.V#

"Soh! Acorda! Soh! Olha a Professora Müller." Saio do meu mundo, onde os unicórnios cagam arco-íris e potes de ouro e volto para a aula de História da Professora Müller, a famosa professora que embirra comigo desde o 5°ano, por ter sido sincera com ela. Epah! Peço desculpa Sra. Müller, pela sua aula ser a mais seca de todas. Se isso a ofendeu? Fodasse, nem quero saber.

"Menina Mendonza, outra vez no seu mundo da Lua? Eu sei que quer ser astronauta e ir trabalhar para a NASA, mas as minhas aulas de história, não são para isso. Agora vá, preste atenção à aula ou vai de novo para a detenção." Arrrgg! Ainda não sei como esta sucata velha ainda não está reformada, é mais velha que a minha avó, (e a minha avó não é nova, não).

"Soh, estás com um ar tão cansado, já para não falar na sesta que fizeste agora. A que horas adormeceste ontem?"

"Se é que adormeci, já não durmo uma boa noite à 72h."

"Ficas a fazer o quê, até tão tarde?"

"Hum...dah! Olimpíadas de Física!"

"Aff... só podia ser. A Sra. Nerd devia saber que isso faz mal ao seu organismo, já para não falar do seu feitio insuportável."

"Eih!", a cota olha para nós com um ar matador e diz "Caladas! Não vos mando para a detenção, mas vão com um aviso para casa." Arrrgg! Lá vou eu ficar sem telemóvel este fim de semana, só porque uma velha sem humor ou sem compaixão, irrita-se facilmente. Ela pega em duas folhas de papel e começa a escrever em cada uma delas.
A campainha toca, "Yes! Já estava farta desta merda.", sussurro no ouvido de Sat.

"Meninas, aqui têm." Diz dando-nos as folhas com a sua assinatura que ocupa metade da folha.

"Obrigada Sra.Müller, tenha um bom fim de semana. "Diz Sat, ela mesmo que não goste dos professores ela sempre teve o dom de lhes dar graxa. Eu não, não gosto, não gosto e ponto final, principalmente com esta professora, se eu tivesse oportunidade de deixá-la no deserto sozinha, sem maneira de voltar, deixáva-a. Arranco a folha da mão dela e saio sem dizer nada.

"Bom fim de semana também para si também Menina Mendonza!"
Já no corredor, enquanto eu tirava as coisas do meu cacifo, Sat babava-se encostada ao cacifo ao lado, claro, só podia, Professor Joshua Swan tinha acabado de sair da sua aula de Matemática. "Fecha a boca, ainda te entra uma mosca."

"Nossa Soh! Ele não é tão lindo?"

"Aí Sat! Pareces uma psicopata, obcecada pela sua vítima. O que é que vês nele? É um homem normal como os outros, tem um nariz, um pénis, dois olhos, dois braços, dois testículos, duas pernas, o que é que tem de especial?", para ser sincera para professor até que era sexy, não é todos os dias que nos entra pela porta da sala a dentro um professor de matemática na casa dos 30 musculado e com.um sorriso branco e que tenha os dentes todos, mas para uma pessoa regular era simplesmente normal.

"Nunca estiveste apaixonada?"

"Já e é por isso, que não quero apaixonar-me outra vez. Odeio os rapazes, só nos trazem problemas e dores de cabeça."

"Aff...pára de ser cócó Soh.", reviro os olhos, "Já agora, estás livre esta tarde?"

"Não, sorry, vou para a biblioteca estudar."

"Por amor de Deus Soh! É sexta-feira e já não temos mais aulas, devias relaxar um pouco, as Olimpíadas só são daqui a um mês estás tão preocupada porquê?"

"Sat é matéria desde o primeiro ano que tivemos Física, são 6 anos de matéria para estudar!"

"Aff Soh pára de ser nerd e descansa um pouco."

"É fácil falar, não é contigo, sabes uma coisa vai para casa ler os teus contos de daddykink e deixa-me estudar em paz.", afasto-me e vou em direção à estação para apanhar o comboio.
Eu sei que a Saturno tem razão, eu devia descansar, mas a matéria é imensa e eu tenho os meus pais e a professora com esperanças, pois sou a melhor aluna a Física do 12°ano e pior que perder as Olimpíadas é desapontar os meus pais e a professora (que me conhece desde o 7° ano). Parecendo que não, isto é muita pressão, porque estão sempre à espera do melhor de mim. Chego à biblioteca, sento-me no lugar do costume, ao pé de umas plantas e o enorme vidro que tem uma paisagem linda da cidade. 

Fico lá horas a devorar os livros e a fazer exercícios.
A noite começava a aparecer e a cidade começava​ a ficar iluminada. A beleza é indescritível, olhar para a cidade aquela hora da noite com vestígios do sol no horizonte, dava ao céu semi-estrelado um degradê lindíssimo.
Fiquei perplexa por alguns minutos apreciar o céu.

"Desculpa incomodar, mas será que me podias emprestar um lápis?". Um rapaz alto, de olhos cor de caramelo, cabelo castanho com uma madeixa roxa, pergunta-me.

"Humm...sim claro.", vasculho no meu estojo sujo das aparas dos lápis, "Aqui está."

"Obrigada.", agradece-me com um sorriso.
O rapaz tinha um sorriso muito bonito. Vejo-o a se afastar e continuo com meu trabalho.
Horas depois recebo uma mensagem do meu pai.

Saio da biblioteca, apanho o comboio para casa e quando chego, tomo um banho quente, janto e preparo-me para um fim de semana sem pausas

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Saio da biblioteca, apanho o comboio para casa e quando chego, tomo um banho quente, janto e preparo-me para um fim de semana sem pausas. Olho para o meu telemóvel, tinha 3 mensagens da Saturno.

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Não lhe respondo, pois não estava com disposição

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Não lhe respondo, pois não estava com disposição. Estava muito cansada, pois abia que ia gerar uma discussão com o quem lhe disse à tarde, mas para ser sincera, sim, fui um pouco rude.
Só um pouco?
Ok, fui rude com ela e não foi fixe. Amanhã peço-lhe desculpa.
Fecho os olhos e adormeço com o cansaço. 

Karma // Ethan DolanOnde histórias criam vida. Descubra agora