Capítulo 15

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Pov. Penha

- Não, não e não! Parrece que quanto mais eu luto, mais essa criaturra volta a vencer.

- Penha... Não sei porquê esse ódio todo! Já se passou cinco meses depois que você chegou e ainda não a vi fazer nada de tão grave para "acabar" com a Mônica - Carmem usou aspas com as mãos.

- NÃO!? Você acha pouco eu ter posto o pé para ela cair e perder aquele bebê miserrável dela? - Me virei frustrada, batendo a mão com força sobre a mesa de madeira da minha sala.

- E olha como ela está né? - Carmem ironizou como se estivesse debochando.

- Você está se achando muito engrraçadinha não é? - me aproximei dela e percebi um certo nervosismo em seu olhar. - Você acha o que? Que eu estou aqui pra brrincar? Não estou não! Eu estou cansada de ver essa criaturra semprre vencendo.

- Acorda Penha! - Ela se levantou me empurrando para trás, o que me deixou ainda mais revoltada - Você é só uma garota que pensa que pode intimidar os outros com esse seu papinho de gente rica.

Dei um tapa na cara dela.

- Sua ratinha mimada! Acha que pode me enfrrentar assim?

Ela se ajeitou, e passou a mão ameaçadoramente por seus cabelos.

- Espera pra ver - Carmem tirou uma arma de sua bolsa e a apontou para mim - Basta um tiro, e acaba tudo Mon Cherrie, não vou mais precisar ser humilhada por você, nem preciso mais do seu di...di....di.... - ela flutuou no ar como se estivesse sendo sufocada, e logo foi lançada a parede.

- Parrece Carmem, que você se esqueceu de uma companheira minha.... Apresente-se novamente Agnes - sorri maldosamente fazendo com que o espírito sombrio de Agnes tomasse forma e se materializasse no meio da sala.

- Francamente Penha, esperava pessoas melhores para lhe ajudar - Agnes indagou menosprezando Carmem que tentava se levantar ainda tossindo.

- É amiga... O nível por aqui é baixíssimo - pobre Carmem, seu nariz sangrava e ela tentava se levantar com a mão no pescoço que já havia começado a ficar vermelho por conta do sufocamento. - Agnes... Acabe com ela!

- Com prazer.... - Agnes lançou Carmem pela janela fazendo com que seu corpo passasse por entre a vidrasse e parasse sem vida na piscina.

- Agorra.... É a vez da Mônica! HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA

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Pov. Mônica

A festa era grande, todos os nossos amigos vieram prestigiar nossos filhos, meu pequeno Alex e os bebês da Maga.

- Mô amiga, não sei o que faço com esse meu rapaz, ele não para de chorar porque quer comer.... Nossa! Eu não tinha noção de como isso poderia ser difícil - rimos juntas

- Acho que ele puxou muito a personalidade da mãe...

- É, mas com certeza nenhuma do pai, eles choram porque não querem parar de tomar banho, a Alice é louca por água, e o Rafa vai pelo mesmo caminho.

- Pois acho que o Alex puxou um pouco de mim e do Cebola, tenta tirar o brinquedo da mão dele e você vê a fera que ele se torna - mais uma vez rimos juntas.

- Meu amor... Se quiser descansar eu tomo conta dele - Cebola chegou atrás de mim já querendo tirar Alex do meu colo.

- Isso é só mais uma desculpa sua porque quer ir mostrar ele pros meninos não é? - olhei brincalhona.

- Também! E porque eu quero passar um tempo com o meu garotão.

- Tá certo - peguei Alex e o pus nos braços do Cebola junto com seu brinquedinho.

Ele saiu contente e eu continuei conversando com a Maga

- Ai amiga, parece até que eu estou vivendo um sonho que eu sempre imaginei como seria quando era criança.

- É incrível né amiga? Um dia desses estávamos brincando com nossas bonecas de pano, e olha hoje!

Ouvimos um estouro soar e vários dos nossos amigos correndo do quintal para dentro de casa, Magali estava com Alice nos braços.

- Entra amiga, deixa que eu vejo o que é isso. - Magali entrou apressada e eu fui até o local onde ouvi o estouro, e pra minha surpresa Penha estava lá em pé armada.

- Penha...

- Eu falei que o seu tempo havia acabado.... Orra, Orra, que coisa crruel, pensei que eu merrecia ter sido convidada parra esta festa da ralé.

- Merecer é a palavra que não se encaixa agora de jeito nenhum em você.

- Bem... Estou cansada, querro logo acabar com isso - Penha apontou a arma para mim e pude ouvir o barulho do gatilho, novamente ouvi aquela voz dizer grite, e foi o que eu fiz no momento em que ela disparou eu gritei e a bala retornou.

Olhei ao redor e Penha estava ao chão com o braço ensanguentado, ela me olhou brava e com lágrimas nos olhos gritou:

- AGNES! MATE ELA AGORA! - Uma sombra saiu do asfalto, a mesma que eu havia enfrentado com Denise quando fomos resgatar os porcos do meu sonho, ela me deu um golpe que me lançou longe, pude ver os convidados vendo tudo pela janela.

- MÔNICA! - Cebola quis correr até mim.

- NÃO! CEBOLA.... FIQUE AÍ. - Me levantei, meu corpo doía, a sombra caçoou de mim, e quando foi me golpear novamente um raio a atingiu fazendo com que ela sumisse por um tempo.

- Parece que eu estou aprendendo aos poucos a controlar o poder da lua - Magali chegou por trás de mim, seus olhos brilhavam intensamente.

De repente vimos Penha se levantando, e seu braço se curando rapidamente.

- HAHA! Parrece que ter uma amiga fantasma tem suas vantagens - Magali correu para cima dela, mas foi em vão, com um sopro ela lançou Magali para dentro dos arbustos - Tola! - ela andou até mim e quando pensei em gritar ela me pegou pela gartanta e depois me segurou por meus cabelos, e com a outra mão pós uma faca na minha garganta - OLHEM TODOS! OLHA SÓ AQUI BAIRRO DO LIMOEIRRO! A DONA DA RUA, SUBMISSA A UMA MORTE TRRÁGICA! HAHA PENHA ESTÁ DE VOLTA!

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É GENTE MUITA COISA ESTÁ ACONTECENDO, FIQUEM LIGADOS PARA SABER MAIS!!!

Depois do Futuro - 1° Temporada (Completa) Onde histórias criam vida. Descubra agora