Piloto

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Nina Morgan

Estava sentada na cama olhando para o porta retrato meu e de minha mãe, estamos sorrindo, mas hoje em dia já não faço mais isso. Mangas compridas e roupas escuras, cabelo despenteado preso em um rabo de cavalo são minhas vestimentas quando não estou em meu trabalho. Eu ouço baterem a minha porta três vezes e já me Encolhi abraçando as pernas e puxei a coberta fingindo dormir.

Flash back on

Era dia 3 de janeiro quando estava na porta do quarto do quarto de meu pai na UTI do hospital de Los Angeles quando varias enfermeiras entrar e alarmes disparam, em alguns infantes um médico sai e leva minha mãe para um canto, ela volta e me abraça

-Ele se foi. -ela disse com lágrimas nos olhos-

Eu desabei no chão o pranto escorria pelo meu rosto e des de então não sou mais a mesma.

Flash back off

Eu sinto uma claridade em meu rosto e sinto um beijo em minha testa, é minha mãe. Ela sabe que não estou dormindo mas ainda sim me deixa em paz, ela sai do quarto e fecha a porta, eu novamente me sento na cama olhando ligo o abajur eu novamente pego a foto e suspiro sentindo lagrimas involuntárias escorrerem de meus olhos

-Porque ainda dói tanto?

Disse num tom triste até olhar o relógio, já são as 04:00AM e eu ainda não dormi. Eu me levanto da cama sem fazer barulho e caminho até o banheiro, entro no mesmo e tranco a porta, ascendo a luz e caminho até o pia ficando em frente da mesma e me encargo brevemente no espelho, eu tiro meu moletom e vejo meu corpo magro e pálido no reflexo sem acreditar que essa sou eu. Roxos na cintura de quando me Bato nos cantos, costelas marcadas na barriga, alguns arranhões na barriga causados por pesadelos a noite, eu me viro de lado vendo o quanto estou magra e logo visto a blusa novamente. Eu me aproximo do espelho e vejo minhas olheiras causadas por insônia, olhos tristes e um semblante de dor. Eu respiro fundo e me Afasto, solto meus cabelos que estavam na cintura mas sem brilho nem vida, sou uma sombra do que já fui. Porque me deixei chegar a esse ponto?

Eu me a próximo da pia novamente e abro uma das gavetas pegando uma lamina e arregaço minhas mangas, nunca fiz isso, será que alivia? é uma solução rápida mas o que custa tentar? Eu redirijo a lâmina ao meu pulso, minha mão treme mas logo a afirmo, eu passo a lâmina com força em horizontal, por uns segundos um alívio se estabelece e sinto meu sangue quente escorrer, eu tombo a cabeça esboçando um sorriso e logo repito a ação inúmeras vezes sentindo breves alívios conforme o sangue escorria, eu logo troco de braço e aquilo parecia um vício, quando começo a perceber tontura eu logo pego algumas faixas de sutura e enrolo as mesmas sobre meus pulsos, puxo as mangas para baixo escondendo as faixas, enrolo a lâmina em papel higiênico e jogo no lixo. Um sorriso surge em meu rosto e ando até meu quarto deixando a luz do banheiro acesa para trás mesmo. Eu me deito na cama e puxo as cobertas logo me cobrindo e fechando os olhos logo adormecendo.

[...]
Ao amanhecer
[...]

Ian Somerhalder

Estou cursando o quarto ano da faculdade de psicologia e acabo de receber um estágio no colégio estadual, não deve ser nada muito complicado sentar-me e ouvir alguns alunos depressivos. Estou em minha sala organizando meus livros na prateleira quando vejo que me deixaram a minha plaquinha de mesa, eu a arrumo em seu lugar e fico a observando por uns minutos "Dr. Somerhalder" é algo que sempre quis ler sobre minha mesa. Estava totalmente encantado e orgulhoso quando ouço baterem na porta e eu logo me sento em minha cadeira e digo:

You Never Be Alone ||Nian E Dobresley|| Onde histórias criam vida. Descubra agora