Não desisti, e muito menos desacreditei no amor. Eu só não quero agora, pelo menos ainda não. Eu quero experimentar um pouquinho desse alivio de não “amar” ninguém. Eu quero andar por ai sem medo de encontrar alguém e perder os sentidos ou o próprio controle, isso é bom de vez em quando, fortalece a gente e nos deixa mais leves e essas coisas toda. Mas trás agonia, borboletas no estômago, e cá entre nós, isso ninguém merece. Eu quero ser eu mesma e não ter que ficar procurando um jeito de parecer mais legal e mais atraente. Eu quero acordar e por aquele meu moletom cinza sem pensar em quantas vezes certo alguém me viu com ele. Quero arrumar as cordas da minha guitarra e aprender um novo solo. Quero encarar meus erros como acertos, e acreditar que o melhor pra mim nem sempre é aquilo que se parece mais bonito. Hoje eu quero espalhar pro mundo que vai ficar tudo bem. Hoje eu quero pichar nos muros da cidade que pra toda dor há uma solução, um soluço ou outra coisa qualquer. Hoje eu quero dizer pra alguém que o amor é lindo, mas que nem sempre ele vem. Que cabe a nós aprendermos a ser felizes sozinhos. E pedir pra Deus fazer o que for melhor pra gente. Hoje eu quero rir da dores que um dia senti. Hoje não pensarei em nada triste, hoje vou me fazer feliz. E não adianta vir alguém, porque eu não vou notar.
-Fell the sense of feeling.

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Tumblernizando
RandomOie gurizada, nesse livro vou compartilhar textos do nosso querido e amado Tumblr