* Amber on
Acordo assustada, suando frio e tremendo, me sento na cama passando as mãos no rosto evitando lembrar o maldito pesadelo, algo meio impossível. Olho o relógio no criado mudo que marcava exatamente 2h30 da manhã, respiro fundo e levanto, mamãe e papai hoje chegariam tarde, as sextas eles saiam com os amigos pra jogar poker e me deixavam sozinha com o idiota do meu primo Andrew de 22 anos, sim eu com 16 anos tenho um "babá", levanto devagar e calço minhas pantufas, desço e vejo a televisão ligada enquanto meu primo estava dormindo e babando igual um porco, faço careta e sigo pra cozinha, tomo água e subo novamente, vou ao quarto de meus pais e me jogo na cama, não vou conseguir dormir no meu quarto depois daquele pesadelo, suspiro e me viro na cama, me cobrindo, sinto algo pingar na minha testa e passo o dedo, pinga novamente, abro os olhos e encaro o teto, o que eu vi com certeza me traumatizou a vida toda, mamãe e papai estavam no teto, ambos sangrando, assim que vejo a cena grito com toda minha força, em questão de segundos o teto inteiro está em chamas, eu estava parada em choque, não conseguia me mover, sinto mãos fortes me agarrar e me puxar pra fora da cama.
– Você está louca? Vamos sair daqui. -Diz Andrew me carregando pra fora-
...
Me encontro sentada em uma ambulância, uma manta me cobria enquanto olho para os bombeiros que jogavam água na casa tentando apagar o fogo do quarto, encaro minhas mãos e sinto as lágrimas escorrerem novamente, meus pais estão mortos... Eles estão mortos, o que eu vou fazer da minha vida agora? Um policial se aproxima de mim com um caderninho.
– Hey garota, podemos conversar? -Antes que eu pudesse responder, Andrew se aproxima irritado-
– Ela não vai conversar com ninguém, a garota acabou de ver os pais morrerem, se toca cara- Andrew fala e o policial suspira guardando o caderninho e se afastando, ele me olha- Você está bem? -Pergunta e eu assinto, ele me abraça- Eu sinto muito.
Andrew era um cara chato, muuuito idiota mas eu o amava muito, de todos os meus primos ele era o que tinha mais amor por mim, por isso aceitou ficar de babá toda sexta...
– O que eu vou fazer agora Andrew?-Pergunto chorando desesperada- Eu estou sozinha...
– Hey você não está sozinha -Ele me olha e sorri- Você pode morar comigo quanto tempo for preciso okay? -Fala e eu assinto, ele volta a me abraçar-Descansa um pouco.
...
Já faz três semanas após a morte de meus pais, eu estou morando com Andrew por um tempo, meu namorado está morando com a gente faz umas duas semanas, sim, eu tenho um namorado há dois anos, desde o "Acidente" eu não sou mais a mesma, não consigo sorrir, não consigo me alimentar direito a única coisa que eu sei fazer é chorar, eu sinto tanta falta dos dois, saio de meus pensamentos com o celular tocando, pego e atendo, limpando o rosto.
– Alô?... Okay, estou indo... Tudo bem... Até mais -Desligo o celular e levanto era Andrew pedindo pra mim voltar pra casa, jogo o dinheiro na mesa e saio da lanchonete seguindo pra casa-
....
Entro em casa e não vejo ninguém, estranho.
– Andrew? Léo? -Pergunto e nenhum dos dois responde, suspiro e subo, vou ao banheiro e tiro minha roupa entrando no box, tomo um banho demorado, saio do banheiro e me visto, me deito na cama de lado, desde o dia em que tudo aconteceu, não consigo olhar para o teto assim que deito na cama, pensamento vai, pensamento vem e eu acabo dormindo.
– Amor?- Léo fala me sacudindo levemente, acordo e olho o mesmo-Vem, você precisa comer -Nego e ele suspira se deitando ao meu lado e me abraçando- Eu te amo, não gosto de te ver assim.
– Eu também te amo -Falo suspirando, ficamos abraçados por um tempo até que Andrew entra no quarto, o mesmo faz careta ao olhar a cena, fazendo eu soltar um pequeno sorrisinho-
– Amber, tem dois agentes do Fbi querendo falar com você -Suspiro me levantando- Você não precisa... -Interrompo ele-
– Ignorei agentes e policiais durante essas três semanas, uma hora vou precisar falar com eles -Falo dando um sorriso fraco, ele suspira e assente desço e vejo os agentes, o loiro sorri malicioso enquanto o moreno me encarava de forma curiosa.-
– Senhorita Walker? -Pergunta o moreno e eu assinto- Somos os agentes Parks e Johnson -Fala apontando pro loiro que sorri como resposta- Temos algumas perguntas pra te fazer -Assinto e eles se sentam- Foi você quem achou os corpos?
– Achou? Eu presenciei -Falo enquanto as cenas passavam vagarosamente por minha cabeça, respiro fundo e começo a contar- Eu acordei de madrugada após um pesadelo, desci pra tomar água e vi meu primo dormindo no sofá, subi novamente e segui para o quarto dos meus pais, não iria conseguir dormir no meu novamente... -O loiro me interrompe-
– Por que não? -Pergunta curioso-
– Sei que pode parecer criancice, mas sempre depois de um pesadelo eu corria para o quarto dos meus pais-Falo sorrindo constrangida e o moreno solta um sorrisinho- Continuando, como eles não estavam em casa, eu resolvi dormir lá até a hora que eles chegassem -Falo e os dois assentem, minha garganta forma uma nó e meus olhos marejam- Eu deitei na cama e senti algo pingar em meu rosto -Os dois se encaram- Assim que abri os olhos e encarei o teto, os dois estavam lá, com os olhos arregalados e a boca aberta, eu gritei desesperada e o teto começou a pegar fogo -Falo e o moreno me olha preocupado-
– Calma, olha se não quiser continuar essa conversa agora podemos voltar aqui amanhã quando já estiver mais calma okay? -Fala e eu assinto,
eles se levantam e seguem até a porta-Nos vemos amanhã?– Sim. -Forço um sorriso e os dois acenam com a cabeça e seguem para o elevador, fecho a porta e me viro encontrando Léo e Andrew me encarando-O que foi? -Eles se olham e cada um vai pra um lado, bufo e vou pra cozinha-
Abro a geladeira e pego as coisas pra fazer um lanche, termino e me sento, como e penso em como seria as coisas se mamãe estivesse viva, nesse momento, nós duas estaríamos assistindo série com um potão de sorvete de flocos, sorrio e termino de comer, levanto e lavo as coisas que sujei, termino e sigo pra sala, sento e ligo a Netflix, coloco em uma serie qualquer e no meio do episódio caio no sono.
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Hey meus amores, tudo bem??Espero que sim, bem não tenho muito o que falar aqui, espero que gostem da história, ela vai ser um pouco diferente de " A filha de John Winchester".
Beem é só isso, me desculpem os erros ortográficos e me digam se eu devo continuar a escrever ou parar por aqui.
Cap escrito:01/04/2017
Cap postado:02/05/2017
Cap edit: 29/10/2017
Sarah Soares
Semsentido0909
Maridadowinchester
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The new Winchester
ParanormalLembranças do passado, as feridas se abriram novamente, todos que eu amo se foram me deixando sozinha, eu me pergunto o que eu fiz de ruim pra acontecer tudo isso, então é verdade? As coisas que eu mais tinha medo são reais e estão atrás de mim? E a...