Capítulo único:

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"Na noite sombria, perto de um prédio, encontrava-se uma garota morta..."
Muitas pessoas se encontravam ali perto, todas pensavam, ela se matou ou foi um assassinato?
Quem teria a tamanha proeza de entrar na casa de uma pessoa a fim de matar a outra? Mas também quem teria a tamanha proeza de tirar a própria vida?
Ninguém sabe o que aconteceu com ela, nem mesmos os pais que chegaram um pouco depois a fim de encontrar ela, para comemorem o aniversário dela dois dias depois mas que não pode ser feito.
Seu namorado e amigos não sabiam do porquê aquilo ter acontecido também, será que tinha mais coisa por trás daquilo?
Kristina não era aquela com inimigos, nem de ficar brigada com ninguém. Não era famosa nem nada, por que foi morta? E por que somente ela no meio de um prédio gigantesco?
Polícia, ambulância, detetives todos foram chamados naquele dia para resolver aquele caso e descobrirem o que tinha acontecido com o corpo dela. Ela tinha cortes tão profundos no corpo todo, menos na face. Tinha uma bala cravada na perna e marca de corda em seu pescoço.
Ela era uma bela garota esbelta, com curvas certas e perfeita, boca carnuda e levemente avermelhada, manchas pelo rosto todo, cabelos acastanhados puxando um pouco para o ruivo, sua existência era quase inexplicável, como pode uma garota de tamanha beleza existir?
Kristina era uma moça muito gentil, tranquila, porém reservada e tímida. Não era corajosa, mas sabia usar a lógica. Será que ela tinha mesmo planejado a morte?

"Sr. e Sra. Watson, por que se encontram aqui?" - perguntou o chefe de polícia, Sr. Smuzer.
"Nós somos os pais de Kristina" - Respondeu o pai triste - "Quer dizer éramos..."
"Vocês tinham uma filha?" - Perguntou indignado Sr. Smuzer, que logo foi respondido pelo Sr. Watson com um aceno afirmando - "Meus pêsames para vocês..."
"Minha filha, por que você há de morrer? Quem foi que te fez isso? Quem teve a tamanha proeza de tirar você de mim minha pequenina?" - Falava a mãe aos prantos.
"Sra. Watson estamos resolvendo isso, chamaremos os melhores detetives para resolver o caso da filha de vocês. Seremos totalmente atenciosos ao seu caso" - Afirmou Sr. Smuzer mesmo não sabendo da gravidade do problema.

Sr. Watson era um dos melhores médicos da região, se não o melhor e mais famoso médico. Que acabou se casando a apresentadora mais linda de acordo com muitos, Srt. Marshall, que depois mudou seu sobrenome para o do marido tornando-se Sra. Watson. Depois de dois anos de casados tiveram a Kristina, mas ninguém sabia disso, apenas amigos bem próximos, pois queriam que sua filha escolhesse se queria ou não ser famosa. E ainda bem que fizeram essa escolha, ela era bem reservada, odiava se mostrar, odiava ser a dona das atenções. Quando saia com os pais eles não podiam ser eles mesmos, tinham que se camuflar e ela odiava isso.
Mas já que nunca se mostrou ser filha deles como pode ser morta? Ela não tinha inimigos, não era famosa, odiava brigas, o que fez a morte da Kristina?

"Muito prazer, sou o detetive Robert Christ. Espero ser de grande ajuda para vocês, já resolvi milhares de casos de assassinatos, com certeza o seu também será resolvido por mim." - Disse o detetive todo cheio de si.
"Espero que sim meu caro, mas saiba que o caso de minha filha já passou pela a mão de muitos e todos falaram a mesma coisa..." - Olhou o Sr. Watson olhando para baixo.
"E o que seria Sr. Watson?" - Curioso, perguntou o detetive.
"Muito distante da realidade o que aconteceu com sua filha." - Disse a Sra. Watson triste.
"Tenho certeza que resolverei isso." - Ainda confiante de si o detetive falou.

Semanas se passaram e nada de se resolver o caso dela, nenhuma pista encontrada, desde o porquê da morte até quem provocou tudo isso. Robert não sabia o que fazer, não sabia mais como agir, nada se encaixava de acordo com ele e todos os outros que já tiveram o caso de Kristina na mão deles. Como não conseguia mais pensar em nada para resolver aquilo, decidiu desistir do caso.

"Realmente, o caso da sua filha é muito distante da realidade. Não consigo mais continuar com seu caso Sr. e Sra. Watson, peço mil perdões." - Disse retirando seu chapéu e abaixando um pouco a cabeça.
"Tudo bem Robert, você não é o primeiro a desistir..." - Disse a Sra. Watson triste e quase sem esperança.
"Não poderei resolver o caso de sua filha, mas qualquer coisa pode me chamar, bom... Vou indo. Obrigada pela confiança de vocês." - Colocou o chapéu de volta na cabeça e saiu da asa deles.
A Sra. Watson pôs-se a chorar novamente e de novo o Sr. Watson teve que reconforta-la. E mais um detetive foi procurado. Será que algum deles conseguirá resolver o caso dela?

A morte de Kristina - Detetive NathanOnde histórias criam vida. Descubra agora