—De-desculpa.
Eu disse de modo falho, o frio chegava a sufocar o "garoto dos meus sonhos" parecia entender isso, pelo modo como falou.
—Você gostaria de tomar um café?— disse isso, logo percebendo o quanto isso soaria estranho a um desconhecido— Olha eu pagando de psicopata, desculpe, você parece cansado e como frio, está todo molhado e agora eu gostaria de ajudar, já que parei você de modo repentino e agora não fecho a boca— concluiu respirando profundamente.
—Um psicopata não falaria tanto, eu acho, sobre o café, eu diria sim— Pensou kook, como se pressentisse que ele iria pedir isso.
Caminharam até por varias quadras, afinal nenhum dos dois sabiam onde encontrariam o tal café, o que veio a calhar por que a principio, nenhum dos dois iam a lugar algum. Só andaram, em silêncio, como completos estranhos, mais algo muito forte corria pelos dois corações, eles já estavam apaixonados e tão longe saberiam.
🌌🌌🌌🌌🌌🌌🌌🌌🌌🌌🌌🌌"Assim que se olharam, amaram-se; assim que se amaram, suspiraram; assim que suspiraram, perguntaram-se um ao outro o motivo; assim que descobriram o motivo, procuraram o remédio."
–William Shakespeare