Ela era toda de respeito
Mas o primeiro que levantar o dedo
Perde todo o direitoEla sempre foi perdida
Nas contas não se conquista
Se fazia de desentendida
Mas de interpretação ela era bem sucedidaEra sempre a má companhia
Cuidado com suas manias
Ela era julgada sincera
Mau sabia oque falavam sobre elaEra a dona do próprio nariz
Apenas se fazia de atriz
Nunca se sentia infeliz
Coitada delaPrimeiro que aparece faz ela de brinquedo
Dizia como era dolorido o dia inteiro
Sua boca que sangrava como o vermelho do natal
Coitada dela, se sentia tão mauChegou como imperatriz
Para sair como infeliz
Falava sobre coragem
Ela se escondia atrás de mimTantas dores que sofreu
Agora é hora de parar
Liga para a delegacia mulher
Que agora o bicho vai pegar
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Segura de si
PoetryPoema inspirado nas mulheres que necessitam de ajuda, presas aos namorados/maridos que seguram nossas mulheres em casa, fazendo delas mulheres que antes eram seguras e após sofrer algum abuso, elas se sintam frágeis...