Segredos e mais segredos

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ossa história continua na cidade litorânea do Brasil.
Camila continuava paralisada com o bilhete em suas mãos, sentiu sua espinha gelar em segundos, os pelos dos braços ficaram arrepiados e vagarosamente ela fecha o portão, Camila só pensava em sair dali correndo sem rumo pelo mundo, ao sentar no sofá ela não conseguiu relaxar, a sensação de que estava sendo observada a deixava suada, depois de tanta pressão ela acaba adormecendo sobre três almofadas.

Dia 29/09/2010
Camila ao acordar com o som do alarme, percebe que está atrasada e corre desesperadamente sendo assim esquecendo um pouco da noite passada. No ônibus Camila se comunica com os amigos no grupo da internet
Camila – Gente, algo ruim aconteceu.

Natali – Ai meu pai do céu, ultimamente só acontece coisa ruim com a gente.

Carlos – É verdade

Eduarda – Gente deixa ela falar o que aconteceu antes que o meu “3G” acabe.

Camila – É melhor pessoalmente, pode ser hoje na tua casa Natali?

Natali – Pode sim! Até lá.

Todos não pensam em mais nada a não ser o que teria acontecido de ruim com Camila.
Quando eles se reúnem a noite na casa de Natali o clima ruim ainda prevalecia, afinal a cidade estava em cima dos “amigos do menino desaparecido” era assim que eram conhecidos no momento.
Camila parecia não saber se contava o ocorrido, o medo ainda tomava conta da mesma.

Camila – Bom, eu estava em casa ontem...

Eduarda fala rapidamente – Camila você pode confiar na gente, e logo agora precisamos estar mais unidos do que nunca.

Camila – Tá bom, eu estava em casa ontem a noite quando alguém bateu no portão, pensei que podia um de vocês mas era o som de Alan com um bilhete do lado.

Todos com aparecia assustada ficam por alguns segundos sem saber o que dizer, a imaginação vai além dos limites do possível.

Jamile – Vai continua, o que tinha escrito no bilhete?

Camila – Estava escrito "O fim é apenas o inicio".

– Vocês acham que ele foi sequestrado ou algo do tipo, ai gente não sei pensei que isso só acontecia em ficção – Fala Eduarda apavorada

Natali – Gente sei que não tem nada haver mas eu guardei a chave, acho que ela deve ser de algum cofre ou diário.

Carlos - Então vamos falar com a mãe dele, a gente inventa alguma coisa só  para vasculhar o quarto dele e ver se encontra alguma coisa.
Jamile – Plano podre mas gostei.

Os dias passam, as pessoas indo e vindo, a chuva e o sol, o frio e o calor, alegrias e tristezas, o ciclo da vida não para, eles com o passar do tempo deixam o assunto de Alan de lado e passam adiante.

Dia 24/11/2010
Agora com seis pessoas formando o grupo, eles viviam normalmente e tentavam não se lembrar de Alan, ninguém sabia onde ele estava, nem se estava vivo. Após dois meses da data do desaparecimento, Sr.ª Valentina anuncia o enterro de Alan, mesmo sem o corpo. Ela pedi aos amigos que botem no caixão algo que eles lembraram de Alan para sempre, se houvesse alguma esperança sob Alan acabará naquele momento.
Enquanto Sr.ª Valentina organizava os últimos preparativos do velório, Eduarda pediu para passar a última vez no quarto de Alan, para que pudesse lembrar-se dos momentos com o querido amigo! Depois de ter permissão, ela subia as escadas lentamente para não levantar suspeitas, com frio na barriga ela prosseguiu.
Ao chegar no quarto, Eduarda começa a pensar onde Alan esconderia algo que revelaria segredos e logo lembra da vez que Alan disse que esconderia dinheiro dentro do buraco que tinha em seu colchão, Eduarda apresada levanta o colchão, bota a mão no buraco e puxa um mini caderno que estava trancado com um pequeno cadeado, parecia ser de valor, sem pensar muito Eduarda ajeita o colchão e deixa tudo sem nenhuma suspeita.

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⏰ Última atualização: Apr 10, 2017 ⏰

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