Camila Cabello: Grávida, frustada, sem emprego e sem dinheiro.
Lauren Jauregui: Traída, sozinha, dona de uma enorme riqueza.
"Por favor, cuide bem do meu precioso Thomas. Não pense que eu não o amo Eu não tenho dinheiro para sustentá-lo. E eu sei q...
Essa história também é postada no Spirit pela ~imcamrenasfuck, que é minha conta lá :)
Aproveitem!
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POV Camila Cabello
"EU NÃO VOU ASSUMIR. EU NÃO QUERO A PORRA DESSA CRIANÇA! ABORTE, MANDE PARA ALGUM ORFANATO, MAS EU NÃO VOU ASSUMIR ESSA COISA. SUMA DA MINHA VIDA ANTES QUE EU FAÇA ALGUMA BESTEIRA."
O que eu vou fazer? Eu não tenho emprego, eu não tenho apoio, muito menos casa e comida na mesa. Eu não tenho condições de criar essa criança. Meu Deus! O que eu fiz para merecer isso? Essa criança não tem culpa de nada.
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7 meses depois
Saio por aí procurando bairros de classe alta. Para eu morar? Não mesmo. A única maneira plausível que pensei foi colocar meu filho na porta de alguma dessas casas e torcer para que ele fosse bem cuidado e amado. Meu coração se aperta tanto em saber que vou me separar do meu pequeno tesouro. Choro todos os dias sem ver e por não ter uma saída.
Oro para que meu filho tenha uma boa vida e seja saudável. Estude e seja educado da melhor maneira possível. Torço para que essa pessoa, família, não sei com quem ele ficará, cuide bem dele e que um dia me deixe ao menos me aproximar com uma amiga ou conhecida. Espero que deem tudo que eu não posso dar.
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Paro em frente a uma casa muito bela e estruturada. Talvez a mais bonita desse bairro. Chego mais perto e tendo a visão da porta de entrada, as lágrimas já começam a rolar no meu rosto. Sabendo que é a última vez que irei vê-lo desse tamanho, tão inocente e frágil. Tão dependente e manhoso. A coisa mais bela que a vida teve o prazer de me dar.
Coloco a pequena caixa em cima de um tapete e me agacho para dar um beijo, um abraço. Não de despedida. Mas sim de "até logo". Meu coração está despedaçado, mas eu sei que nessas condições não dá. Eu vou lutar. Com todas as minhas garras e forças, fazendo o possível e o impossível para voltar novamente.
- Desculpa meu amor. Desculpa a mamãe por favor, minha vida.
Falo o abraçando. Em lágrimas.
- Eu vou voltar, tudo bem meu homenzinho? Você vai ter uma vida melhor e digna de príncipe. Eu sinto isso.
Digo o colocando na caixa novamente e o agasalhando corretamente.
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- Você é para sempre meu homem, meu Thom, minha luz. Eu vou voltar para você. Vou voltar. É uma promessa. A mamãe promete.
Ele sorriu
E foi naquele sorriso banguela que as minhas forças carregaram.
Por causa do sorriso daquele ser humano tão puro, eu vou lutar.
- Eu te amo príncipe. Com toda minha vida. - Sussurrei
Ah como eu o amo. Mais do que a mim mesma. Mais do que palavras podem expressar. Ele me transborda de uma maneira inexplicável. Ele é o meu melhor presente. Nada pode quebrar esse elo de mãe e filho que criamos nesses 28 dias que eu passei com ele. Pouco tempo? Sim. Mas o suficiente para erguemos uma barreira inquebrável apenas com o nosso olhar.
Aquele olhar. Único e angelical. Gravo todos os seus traços em meu coração e aonde quer que eu andar, esse olhar, esse anjo, vai me guiar. Para longe, porém voltando para ele algum dia. Eu sei disso.
Afasto-me da casa e com uma última olhada para trás, sigo em frente. Sem rumo nem direção, mas com uma chama acesa no meu coração. Com a minha passagem de volta para meu pequeno.
