Capítulo 2-O homem era o meu pai

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Acordei e olhei a hora

-Meu Deus-Disse me levantando-Dez da manhã

Corri pro banheiro e tomei um banho, vesti uma calça jeans preta de cintura alta rasgadas e um top preto de cruzes brancas, calcei um tênis e vesti um casaco preto, fiz uma maquiagem leve e peguei a minha mala descendo a correr.

Assim que cheguei na sala dei de caras com o meu pai e a Amanda quase se comendo

-Pai me empresta o seu carro?

-Não, você tá de castigo esqueceu? E eu ainda quero saber onde você anda indo todo o dia

-Como?! Você não vai me deixar sair?!

-Não Elena, eu não vou, você passou todos os limites

-A sua namorada me ameaçou, ela puxou o meu cabelo-Disse indignada

-Claro, eu conheço essa história dona Elena

-Mas dessa vez é verdade-o olhei

-Pro quarto. Agora-Ele disse severo

-EU TE ODEIO-gritei e subi correndo

Entrei no quarto e tranquei a porta, peguei uns lençóis do armário e fiz uma espécie de corda, saindo pela janela, corri e assim que vi um um táxi entrei.

Me levaram em uma loja de tintas e eu comprei preto, branco e vermelho, o resto seria com tinta pra fazer graffiti mesmo.

Assim que cheguei em frente à casa paguei o táxi e o Matheus correu pra me ajudar com as latas

-Eu tinha dito que não era preciso-ele disse quando entramos e eu pulei nos seus braços-O que rolou?

-Tenho uma madrasta-afundei a cabeça no seu pescoço-Mas não interessa, vamos pintar

Vesti uma roupa velha que tinha lá e fiz um coque frouxo, começando a pintar

-MATHEUS-gritei quando ele me pintou-Seu otário-Disse o pintando também

-O único que você ama

-É mesmo-ri pintando o quarto dele-Isso vai ficar tudo preto néh?

-Sim-ele disse pintando a outra parede

Depois de uma hora o quarto estava todo pintando, passei pro quarto ao lado

-Como esse vai ficar?-Perguntei

-Todo preto, mas em uma parede vai ter cruzes brancas, que nem na sua camisola

-Ta bom

Pintamos todo o quarto, e outras divisões, olhei pra rua e vi a escuridão.

-Tenho de ir

-Vai lá, leva a sua bicicleta

-Ta bom, até amanhã vida

-Ate amanhã amor-lhe dei um beijo na bochecha

Saí e fui andando de bicicleta até chegar em casa, deixei ela na garagem e entrei

A Nova Garota ProblemaOnde histórias criam vida. Descubra agora