2《Melina》

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-Acho que não ouvi direito- falo assustada

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-Acho que não ouvi direito- falo assustada.

-Ouviu sim Melina, ele vai morar aqui por um
tempo, pois sua mãe está viajando a trabalho na Europa.- Minha mãe fala, antes de eu tentar falar, ela conclui - ele vai dormir no quarto de hóspedes que fica ao lado do seu, já o reformei para o recebê-lo, e agora você vai apresentar a cidade para ele, pois vou apresentar umas casas no condomínio para uns clientes, amanhã Pietro irá para escola com você, já matriculei ele, tchau. - fala ela me beijando.

Como assim ela planejou receber um estranho na nossa casa sem ao menos me avisar, sim ela era meio louco mas ainda não tinha chegado a esse ponto, e quem era esse garoto.

Me viro com um olhar mortal para ele, que está com um sorriso no rosto.

-Precisa mesmo conhecer a cidade?, ela é muito pequena acho que nem dá para se perder- pergunto com cara de desânimo.

-Ouviu sua mãe- diz com o mesmo sorriso de quando entrou.

Saímos de casa e começamos a andar na areia em silêncio, até que ele para e se senta.

-O que foi idiota ? - digo

-Calma marrenta, apenas cansei- ele fala com as mãos para cima em sinal de rendimento.

Bufei e me sentei ao seu lado.

-Começamos errado.

-Errado é pouco- digo revirando os olhos, sim é mania.

- prazer, meu nome é Pietro Neller tenho 17 anos.-ele fala levantando a mão para um comprimento.

Hesitei por um instante pois estava sentindo algo estranho.

-Nossa é tão marreta que vai me deixar no vácuo?- ele fala colocando a mão no peito, sorri com a atitude.

-Desculpe pela implicância, é meu jeito, sou Melina Belucci, mas as pessoas próximas me chamam de Mel, também tenho 17 anos.- o cumprimento de volta.

-Não precisa pedir desculpa Mel.

-Acho que não ouviu direito, só os íntimos me chamam de Mel.- falo já rindo de sua reação.- É brincadeira, relaxa.

-depois dessa nem quero mais, vou te chamar de sereia.

Me viro rapidamente encarando Pietro não entendendo o apelido.

- você surfa bem.- diz me encarando também.
No mesmo instante corei, pensei que ele não estivesse visto essa parte.

- obrigado- falei sem graça- mas por que vc veio para cá ? - perguntei fugindo do assunto.
Ele pensou um pouco e respondeu olhando para o mar.

- longa história- falou calmo.

Ficamos ali sentados por um tempo, até que resolvemos ir para casa, para ele arrumar as coisas dele.

Ficamos ali sentados por um tempo, até que resolvemos ir para casa, para ele arrumar as coisas dele

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Minha sereiaOnde histórias criam vida. Descubra agora