Clara
Já se faziam dois dias que estava escondida nessa casa da árvore, este lugar era lindo, eu tinha encontrado outras árvores frutíferas e uma rota com legumes também, estes eu pegava de madrugada, havia cachorros na propriedade mas ele gostavam de mim e não me delatavam, eu tomava banho sempre antes do amanhecer no lago, claro que não tomava banho nua pois se fosse pega não queria esta sem roupa, eu sempre usava um vestido branco de tecido fino, até o momento ninguém me viu ou sabe da minha presença na Fazenda.Hoje depois do almoço vi um lindo cavalo negro, ele corria solto e vários homens em outros cavalos tentavam pega-lo, ele era rápido e facilmente se livrava deles, ele deu um longo salto e passou por cima de uma cerca, era majestoso vê-lo, os outros cavalos não o seguiram e de longe vi quando um desceu do seu cavalo e lhe apontou uma espingarda, meu coração parou, ele teria coragem de atirar em animal tão lindo? Outro homem gritou e logo estava ao seu lado dando-lhe um tapa na cabeça, eu não os escutava eles estavam do outro dado do lago, depois de uma discussão eles subiram em seus cavalos e foram embora deixando a perseguição de lado, mas a noite a lua iluminava a Fazenda, ao longe vi um carro chegar, uma movimentação se seguia e logo depois vi cavalos se aproximar, fiquei com medo se ser descoberta, logo vozes masculinas foram ouvidas.
- Ele pulos ali e depois veio nessa direção. - um homem falava.
- Ele pulou a cerca? - o outro questiona.
- Sim senhor. E com muita facilidade.
- Brutos será um dos melhores depois de domado. - diz o homem que questionou antes.
- Eu quase o pequei. - essa voz era mais fina um rapaz jovem acho.
- o pegou como? Pelo que falaram era muito rápido.
- a inteligência rara ia atirar no brutos senhor. - o primeiro torna a falar.
- Você ficou maluco garoto? Nunca mais aponte uma arma para um de meus cavalos.- o homem falou com repreensão. Tava claro que era o tal patrão que estavam esperando.
- Desculpe senhor eu achei... - o garoto tenta se justifica.
- sem desculpas! Sabe quanto vale um desses cavalos? Espero que não aconteça novamente. - Ele respira fundo desce do cavalo e vem pra perto da árvore onde fica a casinha. - ainda existe isso aqui?
- sim senhor, é sólida, vai durar muitos anos ainda.
- boas lembranças. - eu escuto alguém subir e fico com muito medo.
- senhor. acho que não passa pela passagem.
- claro que cabeça minha. Vamos estou cansado da viagem amanhã procuramos Brutos.
Alívio me dominou no momento em que ele se foram. Como sempre fui tomar banho antes do amanhecer e quando estava saindo do lago la estava Brutos, devagar me aproximei ele tinha uma corda no pescoço, era um animal maravilhoso, ele me deixou acaricia-lo estava com meu vestido fino todo encharcado, eu olhei ao longe e não havia ninguém ainda resolvi levá-lo ao estábulo, ele me seguiu sem nem um problema, acho que tenho dom com animais, todos ficam calmos comigo, no estábulo o coloquei em uma baía vazia e quando estava perto de sair um lindo homem estava a minha frente, não podia ver seu rosto direito ele estava longe de mim e sei que ele também não podia me ver direito, fiquei parada e quando alguém o chamou e ele desviou o olhar e corri pela porta dos fundos que eu havia aberto, me escondi entre o feno, meu coração estava acelerado, ouvi passos e e mais a frente a conversa deles.
- Eu juro que tinha uma mulher de branco aqui.
- senhor, mas não a nada, se tivesse estriamos vendo, ninguém some assim no ar.
- mas eu vi. - Ele falou em um sussurro.
- sabe. Minha mulher notou que os legumes estão sendo colhido.
- acha que um invasor?
- acho que não os cães nos avisariam. Mas Brutos está de volta, e ele não deixa ninguém se aproximar, e o senhor diz que viu uma mulher de branco nos estábulos que sumiu no ar. Pode ser um espírito não acha?
- deixa de crendices homem. Isso não existe, vem vamos ver Brutos.
Ele voltaram para os estábulos e eu fui o mais rápido e na surdina que consegui, quando estava na segurança da casinha, deitei no pequeno colchonete que havia lá, eu estava cansada e com medo, tinha que ir embora daqui as pessoas já estavam notando minha presença e tinha que aproveitar que achavam que eu era um tipo de alma vagante, eu estava cansada e adormeci.
Acordei com já era tarde e estava com fome, viver de frutas e legumes não matava minha fome por completo, comi umas goiabada e bananas, " o que eu não daria por um hambúrguer, carne assada, arroz, frango, batata frita, bolo ai todas as coisas que poderia fazer em um fogão..." estava em meio a pensamentos quando escuto um splahs na água, olhei pela fenda na janela e lá estava ele, o tal homem do estábulo, como eu sei? Fácil ele tinha o corpo de um Deus, quando ele levantou meu coração parou, ele tava nu! de onde eu estava só podia ver sua bunda, e que bunda! redonda e deliciosa, suas costas eram definidas, esse homem era um pecado. Ele fica nadando mais um pouco depois sai coloca uma calça jeans e com a camisa no ombro saiu em direção a casa grande e antes de se afastar muito ele vira e olha em volta, como se tivesse procurando por algo, sei que ele não pode me ver mas mesmo assim me abaixo, melhor não brincar com a sorte.
A minha noite passei em claro, isso que da dormi a tarde toda, saiu da casa com minha roupa de banho e vou pro lago, ainda é madrugada e posso aproveitar bastante, estou flutuando sobre a água e escuto um barulho me ponho em pé mas não vejo nada mas não quero abusar da sorte, já que acham que sou um tipo de alma vou sumir nas águas, mergulho e nado até uma parte do lago cheio de vegetação e me escondo quando tenho certeza que não tem ninguém eu saiu e volta pra casinha por um caminho que me deixa oculta ao olhos dos outros.
Quando chego caiu na risada, esse povo é hilário, onde já se viu acreditar em alma penada me ajeitou e durmo mais um pouco.
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