Alice Collins tenta viver sua vida de forma "normal". Atormentada com um passado obscuro onde perdeu sua mãe adotiva em um incêndio onde seu pai foi acusado de ser autor. Ela tenta viver sua vida acadêmica, sofrendo com o Bullying e isolamento das p...
"Capítulo 1 - Nem todos os dias são iguais, alguns são piores do que os outros."
Acordar sempre é difícil, ainda mais se for preciso acordar para ir ao querido inferninho, chamado de escola. Um lugar onde o pecado vive. Adolescentes a flor dos hormônios, tentando viver de maneira normal. Esconder seus problemas, desejos, anseios... Nada melhor do que a escola.
Fala sério, quem gosta da escola?!
Bem-vindos a mais um dia normal de Alice. Acordar, banhar, vestir, comer e ir para escola, igual a todos os outros adolescentes normais. Só tem uma diferença o dia dela com os outros adolescentes, Alice sofria bullying.
Todo santo dia era um tormento ficar naquela escola. Normalmente, as pessoas sofriam bullying por ser nerds ou só estranhas, um padrão que a sociedade empunha nas pessoas. É bem difícil saber o motivo real da causa. Mas Alice, sabia por que isso acontecia. Ela costumava ser popular, a mais linda líder de torcida da escola, todos queriam ser iguais ela, invejada por muitos, igual nos filmes juvenis. Mas tudo isso mudou do dia para noite. Sim, naquela noite, onde seu pai adotivo Dylan Collins assassinou sua mãe adotiva Renata Collins, bom era o que diziam, mas Alice não acreditava, já que foi provado que o incêndio que levou a morte de Renata foi por um vazamento de gás. Ela sabia a verdade e defendeu com afinco seu pai.
Rivers é uma cidade pequena, onde se é fácil ser o alvo de fofoca, e quando aconteceu o incêndio, logo Dylan se tornou o vilão. Mesmo com provas, nada tira ele da boca do povo, mesmo após 5 anos. E Alice, acabou se tornando uma vilã também por defender seu querido pai.
POV Alice
- Alice! Café! - gritou meu pai da cozinha.
- Já vou! - gritei do meu quarto.
Desci a escada até a cozinha, encontrando meu pai encarando um colar, um medalhão.
- Bom dia, pai!
- Bom dia, filha! Sente-se, vou servir seu café.
Me sento e fico o observando se mexer pela cozinha.
Aquele colar me parece muito familiar, mas de onde... É claro! Deve ser isso.
- Pai, aquele colar... De quem é? - pergunto, apontando para sua mão.
Ele olha para o medalhão, dando aquele sorriso. Morto. Sim, um sorriso morto, forçado, tentando se convencer de que está tudo bem e partir dali minhas suspeitas estão confirmadas.
- Era da Renata. Encontrei no porão e achei que talvez você queria usá-lo... - falou, estendendo o medalhão em minha direção.
Forço um sorriso e estendo minha mão para pegar. Olho atentamente aquele medalhão, ele se parece com um sol, com uma abertura no meio, pego nos lados e vou abrindo encontrando uma foto dos meus pais sorrindo.
- Foi no dia que decidimos adotar. Estávamos cansados de tentar e sempre falhar, nesse dia, percebemos que não precisava ser nosso sangue, mas um ser que nos traria alegria... Você, meu anjo. - Papai, disse olhando para o medalhão com uma saudade no olhar.
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