O homem de duas faces.

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Cidade de Venus ano 1888. As pinturas da parede conversavam umas com as outras a milionária atriz de teatro tentava escolher apenas uma o que combinasse mais com sua sala, a escolhida foi o quadro do homem de duas faces, uma pintura intrigante logo mais falaremos dela.

-Se interessou por algum? Pergunta o homem ao seu lado.

-O homem de duas faces... È bem intrigante não acha? Responde a distinta milionária.

-Na minha opinião é a mais bonita, os tons de amarelo foram colocados na ordem correta.

Tão estudada, sofisticada, mas pobre de sabedoria não conseguia ver o verdadeiro interesse daquele homem. -Você é atriz não é?

-Sim, fiquei dois anos fazendo A MORTE DE AFRODITE, recentemente participei de FLORES PARA BETTY uma comédia.

Os dois saíram da galeria indo para uma cafeteria próxima; Pães e doces finos são colocados na mesa um verdadeiro desperdício já que ninguém iria comê-los. Eles ficaram ali por tempo suficiente para que a atriz ganhe-se certa confiança e fizesse o convite. "Vamos para meu apartamento" Ele se levantou e acompanhou a mulher.

Suas mãos abriram o zíper do vestido de sua nova amante, despindo seu corpo de uma vez! Tão estudada, sofisticada, mas pobre de sabedoria não conseguia ver o verdadeiro interesse daquele homem ele tirou sua gravata enrolando no pescoço da senhorita chic sufocando ela até o último suspiro.

E como no título da pintura o homem de duas faces, não precisava ter necessariamente dois rostos.

A Mariposa: Canções para o Diabo.Onde histórias criam vida. Descubra agora